IPCA-15: prévia da inflação sobe 0,18% em outubro

IndicadorValor
O valor do IPCA-15 HOJE está em0,18%
O IPCA-15 em 12 meses está em4,94%

IPCA-15 Acumulado últimos 12 meses

DataVariação em %Variação no AnoAcumulado 12 meses
2025/Outubro0,183,944,94
2025/Setembro0,483,765,32
2025/Agosto-0,143,264,95
2025/Julho0,333,405,30
2025/Junho0,263,065,27
2025/Maio0,362,805,40
2025/Abril0,432,435,49
2025/Março0,641,995,26
2025/Fevereiro1,231,344,96
2025/Janeiro0,110,114,50
2024/Dezembro0,344,714,71
2024/Novembro0,624,354,77

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial no país, apresentou alta de 0,18% em outubro, abaixo da expectativa do mercado, que projetava avanço de 0,21%.

No acumulado em 12 meses, o indicador recuou de 5,32% para 4,94%, permanecendo, contudo, acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Dos nove grupos que compõem o índice, seis registraram alta, com destaque para Transportes, impulsionado por combustíveis e passagens aéreas. Na direção oposta, Alimentação e Bebidas registrou sua quinta deflação consecutiva, contribuindo para conter o resultado geral.

A difusão, que mede o percentual de itens com alta de preços, caiu de 53,13% para 50,95%, ficando abaixo da média histórica para outubro.

Núcleos e serviços subjacentes

Os serviços subjacentes, que excluem itens voláteis e refletem melhor a tendência da inflação, avançaram em relação à forte desaceleração da leitura anterior, passando de 0,04% para 0,24%.

Ainda assim, o indicador permanece abaixo das médias observadas no primeiro semestre e do padrão histórico para o mês.

Em 12 meses, o grupo recuou de 6,7% para 6,3%. A média dos núcleos de inflação também mostrou leve aceleração, de 0,19% para 0,22% no mês, mas manteve trajetória benigna, inferior às variações vistas no início do ano.

Na comparação em 12 meses, houve nova desaceleração de 5,1% para 4,9%, reforçando o movimento gradual de arrefecimento.  

Inflação dá sinais de alívio

Com o fim da pressão temporária exercida pelo Bônus de Itaipu, o IPCA-15 apresentou leitura mais branda do que o esperado, caindo de 0,48% em setembro para 0,18% em outubro.

Os núcleos e os serviços subjacentes registraram um avanço frente ao mês anterior, mas seguem em patamar comportado, abaixo da média histórica e das leituras do primeiro semestre.

No consolidado em 12 meses, tanto o índice cheio quanto os núcleos mantêm níveis que exigem atenção. No entanto, a leitura de outubro indica um cenário mais favorável, com sinais consistentes de desaceleração gradual.  

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