"Prévia da inflação": IPCA-15 sobe 0,36% em maio e acumula alta de 5,40% em 12 meses

IndicadorValor
O valor do IPCA-15 HOJE está em0,36%
O IPCA-15 em 12 meses está em5,40%

IPCA-15 Acumulado últimos 12 meses

DataVariação em %Variação no AnoAcumulado 12 meses
2025/Maio0,362,805,40
2025/Abril0,432,435,49
2025/Março0,641,995,26
2025/Fevereiro1,231,344,96
2025/Janeiro0,110,114,50
2024/Dezembro0,344,714,71
2024/Novembro0,624,354,77
2024/Outubro0,543,714,47
2024/Setembro0,133,154,12
2024/Agosto0,193,024,35
2024/Julho0,32,824,45
2024/Junho0,392,524,06

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial no país, subiu 0,36% em maio. O resultado veio abaixo tanto da média histórica para o mês quanto das expectativas do mercado, que projetavam uma alta de 0,44%.

No acumulado de 12 meses, o índice recuou de 5,49% para 5,40%. Apesar da desaceleração, a inflação ainda permanece acima do teto da meta.

Entre os grupos que compõem o índice, o destaque foi Saúde e Cuidados Pessoais, com alta de 0,96%, puxada principalmente pelo reajuste nos preços dos medicamentos. Em contrapartida, os grupos Transportes (-0,29%) e Artigos de Residência (-0,07%) apresentaram queda.

Outro dado importante é a difusão da inflação — que mostra o percentual de itens que subiram de preço no mês. Esse indicador caiu de 67,85% para 66,49%, mas ainda está acima da média para o mês de maio, o que indica uma inflação espalhada por vários produtos e serviços.

Núcleos e Serviços Subjacentes

Os serviços subjacentes — uma medida que exclui preços mais voláteis e mostra melhor a tendência da inflação — caíram de 0,55% em abril para 0,45% em maio. Ainda assim, acumulam alta de 6,6% em 12 meses (ante 6,4% no mês anterior).

Já a média dos núcleos de inflação, outro indicador importante para avaliar a tendência da inflação, também desacelerou no mês (de 0,47% para 0,40%), mas teve uma leve alta na variação anual: de 5,0% para 5,1%.

Inflação e juros altos 

Assim como nos dois meses anteriores, o IPCA-15 de maio trouxe sinais positivos na leitura mensal: desaceleração em serviços subjacentes e núcleos de inflação, além de uma alta mensal menor.

Por outro lado, a inflação acumulada em 12 meses ainda está acima da meta, o que exige atenção do Banco Central.

Com esse resultado, os juros futuros — especialmente os de prazos mais longos — apresentaram queda. Atualmente, o mercado precifica que o Copom mantenha a Selic estável na próxima reunião, em 14,75% ao ano.

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