IPCA-15: prévia da inflação sobe 0,20% em novembro

IndicadorValor
O valor do IPCA-15 HOJE está em0,20%
O IPCA-15 em 12 meses está em4,5%

IPCA-15 Acumulado últimos 12 meses

DataVariação em %Variação no AnoAcumulado 12 meses
2025/Novembro0,24,154,50
2025/Outubro0,183,944,94
2025/Setembro0,483,765,32
2025/Agosto-0,143,264,95
2025/Julho0,333,405,30
2025/Junho0,263,065,27
2025/Maio0,362,805,40
2025/Abril0,432,435,49
2025/Março0,641,995,26
2025/Fevereiro1,231,344,96
2025/Janeiro0,110,114,50
2024/Dezembro0,344,714,71

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país, apresentou alta de 0,20% em novembro, ligeiramente acima da expectativa do mercado, que projetava avanço de 0,18%.

No acumulado em 12 meses, o indicador recuou de 4,94% para 4,50% , retornando ao teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Dos nove grupos que compõem o índice, sete registraram alta. Os destaques foram: (i) Despesas Pessoais, impulsionado por aumentos em hospedagem e pacotes turísticos; (ii) Saúde e Cuidados Pessoais, com alta nos planos de saúde; e (iii) Transportes, puxado pelas passagens aéreas, que representaram o maior impacto individual no índice no mês.

A difusão, que mede o percentual de itens com alta de preços, aumentou de 50,95% para 54,77%, mas permanece abaixo da média histórica para novembro.

Núcleos e serviços subjacentes

Os serviços subjacentes, que excluem itens voláteis e refletem melhor a tendência da inflação, avançaram de 0,24% para 0,40%, alcançando a média histórica para o período, após altas consecutivas. Em 12 meses, o grupo recuou de 6,3% para 6,2%.

A média dos núcleos de inflação também mostrou aceleração, de 0,22% para 0,28% no mês, mas ainda em patamar inferior às variações observadas no início do ano. Na comparação em 12 meses, houve nova desaceleração, de 4,9% para 4,8%, reforçando um movimento ainda gradual de arrefecimento.

Convergência lenta e gradual da inflação

Com uma leitura acima das expectativas e avanços nos serviços subjacentes e na média dos núcleos, o resultado de novembro aponta para uma continuidade de cautela por parte do Banco Central.

A inflação segue em trajetória de desaceleração, como evidenciado pelo retorno ao teto da meta; contudo, esse movimento permanece gradual e ainda pressionado, especialmente no grupo de serviços.

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