IPCA-15: prévia da inflação acelera para 0,48% em setembro
| Indicador | Valor |
|---|---|
| O valor do IPCA-15 HOJE está em | 0,48% |
| O IPCA-15 em 12 meses está em | 5,32% |
IPCA-15 Acumulado últimos 12 meses
| Data | Variação em % | Variação no Ano | Acumulado 12 meses |
|---|---|---|---|
| 2025/Setembro | 0,48 | 3,76 | 5,32 |
| 2025/Agosto | -0,14 | 3,26 | 4,95 |
| 2025/Julho | 0,33 | 3,40 | 5,30 |
| 2025/Junho | 0,26 | 3,06 | 5,27 |
| 2025/Maio | 0,36 | 2,80 | 5,40 |
| 2025/Abril | 0,43 | 2,43 | 5,49 |
| 2025/Março | 0,64 | 1,99 | 5,26 |
| 2025/Fevereiro | 1,23 | 1,34 | 4,96 |
| 2025/Janeiro | 0,11 | 0,11 | 4,50 |
| 2024/Dezembro | 0,34 | 4,71 | 4,71 |
| 2024/Novembro | 0,62 | 4,35 | 4,77 |
| 2024/Outubro | 0,54 | 3,71 | 4,47 |
O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial no país, apresentou alta de 0,48% em setembro, abaixo da expectativa do mercado, que projetava alta de 0,52%.
Com o resultado da primeira quinzena de setembro, o IPCA-15 acumula alta de 5,32% nos últimos 12 meses, acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Dos nove grupos que compõem o índice, cinco registraram alta, com destaque para Habitação, que avançou 3,31%, puxado pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu.
Na direção oposta, Alimentação e Bebidas (-0,35%) e Transportes (-0,25%) contribuíram para a desaceleração.
A difusão recuou de 57,2% para 53,1%, ficando abaixo da média histórica para setembro.
Núcleos e serviços subjacentes
Os serviços subjacentes, que excluem itens mais voláteis e indicam a tendência da inflação, praticamente estagnaram, passando de 0,55% em agosto para 0,04% em setembro. A queda foi puxada por itens como seguro voluntário de veículo, aluguel residencial e atividades culturais.
Ainda assim, em 12 meses, o grupo avançou de 6,6% para 6,7%.A média dos núcleos de inflação também mostrou uma aceleração menor, de 0,32% para 0,19% no mês. Porém, em 12 meses, seguiu em 5,1%.
Inflação e juros altos por mais tempo
Assim como a forte desaceleração do IPCA-15 de agosto foi explicada pela incorporação do Bônus de Itaipu, em setembro o fim desse efeito trouxe pressão de alta, embora menor do que o esperado pelo mercado.
A leitura mensal dos núcleos e dos serviços subjacentes foi bastante positivos, com acelerações menores, mas, no horizonte de 12 meses, ambos seguem em patamares elevados, ainda representando ponto de atenção relevantes para o Banco Central.
Atualmente, a curva de juros precifica maior probabilidade de início dos cortes no primeiro trimestre de 2026.