"Prévia da inflação": IPCA-15 desacelera alta para 0,43% em abril
Indicador | Valor |
---|---|
O valor do IPCA-15 HOJE está em | 0,43% |
O IPCA-15 em 12 meses está em | 5,49% |
IPCA-15 Acumulado últimos 12 meses
Data | Variação em % | Variação no Ano | Acumulado 12 meses |
---|---|---|---|
2025/Abril | 0,43 | 2,43 | 5,49 |
2025/Março | 0,64 | 1,99 | 5,26 |
2025/Fevereiro | 1,23 | 1,34 | 4,96 |
2025/Janeiro | 0,11 | 0,11 | 4,50 |
2024/Dezembro | 0,34 | 4,71 | 4,71 |
2024/Novembro | 0,62 | 4,35 | 4,77 |
2024/Outubro | 0,54 | 3,71 | 4,47 |
2024/Setembro | 0,13 | 3,15 | 4,12 |
2024/Agosto | 0,19 | 3,02 | 4,35 |
2024/Julho | 0,3 | 2,82 | 4,45 |
2024/Junho | 0,39 | 2,52 | 4,06 |
2024/Maio | 0,44 | 2,12 | 3,70 |
O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial no país, subiu 0,43% em abril, levemente acima das expectativas do mercado, que projetava alta de 0,42%.
No acumulado de 12 meses, o índice avançou para 5,49%, permanecendo acima do teto da meta, e acelerando em relação aos 5,26% do resultado anterior.
O maior impacto de alta permaneceu do grupo de Alimentação e Bebidas (+1,14%). Apenas o grupo de Transportes apresentou variação negativa (-0,44%), puxada por uma queda em passagens aéreas e combustíveis.
A difusão da inflação — que mede o percentual de itens que registraram alta no mês — acelerou de 61,04% para 67,85%, patamar acima da média histórica para o mês de abril.
Núcleos e Serviços Subjacentes
O grupo de Serviços Subjacentes — que considera serviços de menor volatilidade — recuou de 0,67% em março para 0,55%, acumulando alta anual de 6,4% (ante 6,2% anteriormente).
Assim como a Média dos Núcleos, que recuou de 0,48% para 0,47%, mas avançou na variação anual de 4,7% para 5,0%.
Inflação e juros altos
Assim como em março, a leitura de abril — com recuo nos serviços subjacentes e na média dos núcleos, além de variação menor em relação ao IPCA-15 do mês anterior — trouxe novamente algum alívio na leitura mensal.
No entanto, o avanço da inflação acumulada em 12 meses no índice cheio e nos grupos qualitativos ainda exige cautela por parte do mercado e da política monetária.
Para a próxima reunião do Copom, a curva de juros precifica uma alta de 0,38 p.p., refletindo alguma incerteza entre uma alta de 0,25 p.p. ou de 0,50 p.p., diante de um cenário externo mais incerto e volátil e um doméstico com a inflação ainda pressionada.