

PETR4 PETR4 (Petróleo Brasileiro S.A - Petrobras: cotação, análise e fundamentos
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Principais indicadores financeiros
Antes de investir, é essencial entender os principais números de uma empresa. Eles ajudam a avaliar a rentabilidade, a eficiência e o potencial de geração de caixa — pontos-chave para quem busca dividendos consistentes. A seguir, explicamos os principais indicadores e como a Petrobras se saiu no 1T25.
Receita líquida
A receita líquida representa o faturamento total da empresa após descontos, impostos e devoluções.
No 1T25, a Petrobras somou US$ 21 bilhões, queda de 11,3% em relação ao 1T24. A redução se deve, principalmente, à queda no preço do petróleo e no volume de exportações.
Ebitda
O Ebitda mede o desempenho operacional da companhia, sem considerar efeitos financeiros e contábeis.
No 1T25, a Petrobras reportou R$ 61 bilhões, um crescimento de 2% em relação ao 1T24 e 49% acima do 4T24, indicando melhora na eficiência e controle de custos.
Lucro líquido
O lucro líquido revela o resultado final da empresa após todas as despesas, receitas, impostos e encargos.
A Petrobras lucrou US$ 5,9 bilhões no trimestre, alta de 24,9% sobre o mesmo período de 2024. O resultado foi impulsionado pela valorização do real, que reduziu o valor da dívida da estatal.
Margem líquida
A margem líquida mostra quanto da receita vira lucro. Quanto maior, melhor a eficiência da operação.
No 1T25, a Petrobras apresentou margem de 29%, mesmo em um cenário de queda na receita total.
ROIC
O ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) mede a eficiência da empresa em gerar lucro com os recursos disponíveis. Atualmente, o ROIC da estatal está em cerca de 12%, um resultado considerado saudável e acima da média do setor de 8,4%.
Fatores que influenciam o preço da PETR4
A cotação das ações da Petrobras (PETR4) é impactada por uma combinação de fatores internos e externos. Entender essas variáveis é essencial para analisar os riscos e as oportunidades ao investir nos papéis da estatal.
Preço do petróleo no mercado internacional
Como a Petrobras atua fortemente na exploração e produção de petróleo, a oscilação nos preços do barril (Brent e WTI) tem impacto direto sobre sua receita e lucratividade. Quando o petróleo sobe, a ação tende a se valorizar — e o contrário também é verdadeiro.
Políticas governamentais e interferência estatal
Por ser uma estatal de economia mista, a Petrobras está sujeita a decisões políticas, como alterações na política de preços dos combustíveis ou mudanças na composição do conselho. Qualquer sinal de intervenção do governo pode gerar instabilidade e influenciar negativamente o preço da ação.
Taxa de câmbio
Grande parte da dívida da Petrobras é dolarizada e suas receitas com exportações também estão atreladas ao dólar. Por isso, a variação do câmbio afeta diretamente seus resultados financeiros e o valor percebido da companhia pelo mercado.
Distribuição de dividendos
A política de dividendos da Petrobras costuma ser um dos atrativos para os acionistas. Expectativas de pagamento elevado — ou mudanças nessa política — costumam influenciar a demanda pelas ações preferenciais, como a PETR4.
Indicadores financeiros e desempenho operacional
Resultados trimestrais, geração de caixa, endividamento e rentabilidade são acompanhados de perto pelos investidores. Números acima ou abaixo do esperado podem provocar fortes oscilações nas ações.
Clima político e macroeconômico
O cenário político interno, incluindo eleições e estabilidade institucional, e o ambiente econômico global — como crescimento da China ou decisões de juros nos EUA — também impactam a percepção de risco em relação à empresa e, consequentemente, o comportamento da PETR4 na Bolsa.
Histórico e política de dividendos da PETR4
A Petrobras é conhecida por sua política de dividendos robusta, sendo uma das empresas da Bolsa brasileira que mais distribui lucros aos acionistas.
A atual política de remuneração, revisada em novembro de 2021, foi criada para dar previsibilidade aos pagamentos, mesmo diante da volatilidade do mercado de petróleo.
Confira, a seguir, os seguintes critérios principais:
- Pagamento mínimo anual de US$ 4 bilhões sempre que o preço médio do Brent for superior a US$ 40/barril, mesmo em cenários de endividamento elevado;
- Caso a dívida bruta esteja controlada e o resultado acumulado seja positivo, a Petrobras deve distribuir 45% do fluxo de caixa livre (FCL) do trimestre;
- Além disso, dividendos extraordinários podem ser aprovados, desde que não comprometam a sustentabilidade financeira da companhia;
- A política prevê pagamentos mesmo sem lucro líquido contábil, desde que respeitados os limites legais e o caixa disponível.
O dividend yield atual da Petrobras é de cerca de 10,6%, um patamar elevado considerando a média de 6,5% quando comparado com as grandes petroleiras do mundo.
Para 2025, a expectativa é um dividend yield de cerca de 10,4%. Entretanto, diante da perspectiva de queda da geração de caixa, o dividend yield projetado para 2027 é de 8%.
A distribuição de proventos pela Petrobras é feita trimestralmente, mas com a possibilidade de realizar a distribuição de proventos extraordinários.
Tabela - Histórico recente de distribuição de proventos (2020–2025)
2025
Dividendos
- R$ 0,3548 (Data COM: 16/04 – Pagamento: 20/05)
- R$ 0,3548 (Data COM: 16/04 – Pagamento: 20/06)
- R$ 0,3084 (Data COM: 02/06 – Pagamento: 22/09)
JCP
- R$ 0,4546 (Data COM: 02/06 – Pagamento: 20/08)
2024
Dividendos
- R$ 1,5517 (Data COM: 11/12 – Pagamento: 23/12)
- R$ 0,6536 (Data COM: 23/12 – Pagamento: 20/03/2025)
- R$ 0,1138 (Data COM: 21/08 – Pagamento: 21/11)
- R$ 0,5266 (Data COM: 21/08 – Pagamento: 20/12)
- R$ 0,4481 (Data COM: 11/06 – Pagamento: 20/09)
- R$ 0,8496 (Data COM: 02/05 – Pagamento: 20/05)
- R$ 0,8496 (Data COM: 02/05 – Pagamento: 20/06)
- R$ 0,5502 (Data COM: 25/04 – Pagamento: 20/05)
- R$ 0,5502 (Data COM: 25/04 – Pagamento: 20/06)
JCP
- R$ 0,6641 (Data COM: 23/12 – Pagamento: 20/02/2025)
- R$ 0,4128 (Data COM: 21/08 – Pagamento: 21/11)
- R$ 0,5216 (Data COM: 11/06 – Pagamento: 20/08)
- R$ 0,0736 (Data COM: 11/06 – Pagamento: 20/09)
2023
Dividendos
- R$ 0,6727 (Data COM: 21/11 – Pagamento: 20/03/2024)
- R$ 0,2433 (Data COM: 21/11 – Pagamento: 20/02/2024)
- R$ 0,5747 (Data COM: 21/08 – Pagamento: 15/12)
- R$ 0,2092 (Data COM: 21/08 – Pagamento: 21/11)
- R$ 0,9468 (Data COM: 12/06 – Pagamento: 20/09)
- R$ 0,2782 (Data COM: 12/06 – Pagamento: 18/08)
- R$ 1,3729 (Data COM: 27/04 – Pagamento: 19/05)
- R$ 0,8748 (Data COM: 27/04 – Pagamento: 16/06)
- R$ 0,5625 (Data COM: 27/04 – Pagamento: 27/12)
JCP
- R$ 0,4294 (Data COM: 21/11 – Pagamento: 20/02/2024)
- R$ 0,3655 (Data COM: 21/08 – Pagamento: 21/11)
- R$ 0,6686 (Data COM: 12/06 – Pagamento: 18/08)
2022
Dividendos
- R$ 1,6002 (Data COM: 21/11 – Pagamento: 19/01/2023)
- R$ 1,1558 (Data COM: 21/11 – Pagamento: 20/12)
- R$ 2,9389 (Data COM: 11/08 – Pagamento: 31/08)
- R$ 3,3660 (Data COM: 11/08 – Pagamento: 20/09)
- R$ 1,4276 (Data COM: 23/05 – Pagamento: 20/06)
- R$ 1,8577 (Data COM: 23/05 – Pagamento: 20/07)
- R$ 2,8611 (Data COM: 13/04 – Pagamento: 16/05)
JCP
- R$ 0,0743 (Data COM: 21/11 – Pagamento: 19/01/2023)
- R$ 0,5186 (Data COM: 21/11 – Pagamento: 20/12)
- R$ 0,4302 (Data COM: 23/05 – Pagamento: 20/06)
2021
Dividendos
- R$ 2,1951 (Data COM: 01/12 – Pagamento: 15/12)
- R$ 1,6099 (Data COM: 16/08 – Pagamento: 25/08)
- R$ 0,7874 (Data COM: 14/04 – Pagamento: 29/04)
JCP
- R$ 1,0554 (Data COM: 01/12 – Pagamento: 15/12)
2020
JCP
- R$ 0,4200 (Data COM: 26/12/2019 – Pagamento: 07/02/2020)
- R$ 0,2000 (Data COM: 11/11/2019 – Pagamento: 07/02/2020)
Comparativo com outras petroleiras globais
Em valor de mercado, a Petrobras está entre as 10 maiores companhias do mundo e também entre as grandes produtoras mundiais de petróleo.
A estatal se destaca pela sua excelência operacional e tecnológica na extração de petróleo em águas profundas e ultraprofundas. A Petrobras ganhou relevância principalmente a partir da exploração e produção das áreas do Pré-sal nos anos 2000.
Para o futuro, o grande desafio da petroleira brasileira será com o declínio da produção dos seus campos no Pré-sal. A expectativa é que a companhia compense o declínio através dos campos da Margem Equatorial.
Apesar da boa rentabilidade e remuneração aos seus acionistas, a Petrobras negocia historicamente com um desconto nos múltiplos em relação aos seus pares internacionais. Esse desconto pode ser explicado, principalmente, pelo risco de ingerências que a companhia sofre do seu controlador (estatal).
Confira abaixo os dados das 10 maiores petroleiras globais, atualizados em 28 de julho de 2025.
Valor de mercado (em US$ bilhões)
- Saudi Aramco (Arábia Saudita): 1.560
- Exxon Mobil (Estados Unidos): 476
- Chevron (Estados Unidos): 317
- PetroChina (China): 213
- Shell (Reino Unido): 210
- Total Energies (França): 138
- China Petroleum (China): 93
- BP (Inglaterra): 86
- Petrobras (Brasil): 79
- Equinor (Noruega): 66
Produção (MMBoe/dia)
- Saudi Aramco (Arábia Saudita): 12,3
- Exxon Mobil (Estados Unidos): 4,5
- Chevron (Estados Unidos): 3,3
- PetroChina (China): 5,2
- Shell (Reino Unido): 2,8
- Total Energies (França): 2,5
- China Petroleum (China): 1,5
- BP (Inglaterra): 2,2
- Petrobras (Brasil): 2,8
- Equinor (Noruega): 2,1
EV/Ebitida
- Saudi Aramco (Arábia Saudita): 6,9x
- Exxon Mobil (Estados Unidos): 7,9x
- Chevron (Estados Unidos): 10,7x
- PetroChina (China): 3,6x
- Shell (Reino Unido): 4,3x
- Total Energies (França): 4,7x
- China Petroleum (China): 6,3x
- BP (Inglaterra): 4,8x
- Petrobras (Brasil): 3,2x
- Equinor (Noruega): 1,7x
P/L
- Saudi Aramco (Arábia Saudita): 15,1x
- Exxon Mobil (Estados Unidos): 14,7x
- Chevron (Estados Unidos): 21,7x
- PetroChina (China): 7,4x
- Shell (Reino Unido): 16,4x
- Total Energies (França): 10,9x
- China Petroleum (China): 11,4x
- BP (Inglaterra): -
- Petrobras (Brasil): 8,6x
- Equinor (Noruega): 8,5x
ROIC
- Saudi Aramco (Arábia Saudita): 18,2%
- Exxon Mobil (Estados Unidos): 9,9%
- Chevron (Estados Unidos): 5%
- PetroChina (China): 8,7%
- Shell (Reino Unido): 8,2%
- Total Energies (França): 8,1%
- China Petroleum (China): 3,6%
- BP (Inglaterra): 4%
- Petrobras (Brasil): 12,2%
- Equinor (Noruega): 9,6%
Dividend yield
- Saudi Aramco (Arábia Saudita): 6,7%
- Exxon Mobil (Estados Unidos): 3,5%
- Chevron (Estados Unidos): 4,3%
- PetroChina (China): 7%
- Shell (Reino Unido): 4,1%
- Total Energies (França): 6,2%
- China Petroleum (China): 6,9%
- BP (Inglaterra): 6,1%
- Petrobras (Brasil): 10,6%
- Equinor (Noruega): 10,2%
Riscos e oportunidades de investimento na PETR4
Investir na PETR4 envolve avaliar um conjunto complexo de variáveis que vão muito além da cotação atual ou dos dividendos atrativos.
A estatal opera em um setor estratégico, sujeito a forte regulação, instabilidade política e desafios operacionais. Ao mesmo tempo, a companhia possui ativos valiosos, como o pré-sal, e busca oportunidades em gás natural e energias renováveis.
A seguir, entenda os principais riscos e oportunidades envolvidos ao considerar a Petrobras como parte da sua carteira de investimentos.
Riscos políticos e regulatórios
A Petrobras é frequentemente impactada por decisões políticas, já que o governo federal é seu acionista controlador. Um dos principais pontos de atenção é a interferência nas políticas de preços de combustíveis, que pode comprometer a rentabilidade da empresa ao obrigá-la a vender abaixo do preço de mercado internacional para atender interesses sociais ou eleitorais.
Além disso, mudanças regulatórias no setor de petróleo e gás podem afetar diretamente o modelo de negócios da companhia, seja por ajustes nas regras de exploração e partilha, seja por mudanças nos regimes de concessão ou tributação.
A governança corporativa da petroleira também passou por grande desgaste nos últimos anos, principalmente após os escândalos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato. Desde então, a empresa adotou uma série de medidas para fortalecer seus controles internos e compliance, mas a percepção de risco político ainda pesa sobre o papel.
Outro ponto importante são os riscos fiscais do próprio governo brasileiro. Em momentos de pressão sobre as contas públicas, aumentam os temores de uso da Petrobras como instrumento de política econômica — o que pode impactar dividendos, investimentos e o próprio valor da ação PETR4.
Riscos operacionais e ambientais
A Petrobras atua majoritariamente em águas profundas e ultraprofundas, especialmente no pré-sal, onde os desafios técnicos e operacionais são significativos. Qualquer falha em plataformas, poços ou equipamentos pode gerar paralisações, aumento de custos ou acidentes com grande repercussão.
No campo ambiental, o setor de petróleo é altamente sensível. Vazamentos, explosões ou incidentes relacionados à produção e transporte de óleo podem gerar multas, ações judiciais e danos à reputação. A empresa também enfrenta uma legislação ambiental cada vez mais rígida, o que impõe custos adicionais e limitações à sua operação.
A transição energética global representa outro desafio. Com a pressão por redução de emissões e a busca por fontes mais limpas, empresas focadas em combustíveis fósseis, como a Petrobras, podem enfrentar restrições de financiamento, queda na demanda futura e necessidade de adaptação a um novo perfil de consumo energético.
Oportunidades de crescimento e expansão
Apesar dos riscos, a Petrobras também possui ativos estratégicos que representam oportunidades relevantes de valorização. O pré-sal continua sendo uma das províncias petrolíferas mais promissoras do mundo, com elevado potencial de produção e baixo custo por barril, o que fortalece a competitividade da companhia frente a players globais.
No segmento de gás natural, a abertura do mercado e os investimentos em infraestrutura podem abrir espaço para crescimento, com possibilidade de ampliar a oferta e reduzir a dependência de combustíveis mais poluentes.
Além disso, a empresa já demonstra interesse em diversificar suas fontes de energia, com estudos em áreas como eólica offshore e hidrogênio verde.
A expansão internacional também aparece no radar, principalmente com ativos na América Latina, África e Golfo do México. Essas operações podem ampliar a diversificação de receitas e reduzir a exposição ao ambiente político doméstico.
Por fim, parcerias estratégicas com outras petroleiras, fornecedores de tecnologia e até fundos de investimento podem acelerar projetos de exploração, produção e descarbonização, com impactos positivos para o valor de mercado da PETR4 no longo prazo.
Perspectivas futuras para a PETR4
Diante dos preços mais baixos do petróleo, a expectativa para 2025 é de resultados estáveis para a Petrobras.
Entretanto, considerando a dinâmica de preços para a commodity, a menor rentabilidade da companhia e o aumento dos investimentos, a expectativa para 2026 é de queda do lucro líquido.
Além da exploração da Margem Equatorial, a estatal vem acelerando os investimentos em projetos de transição energética e outros segmentos como fertilizantes, refino, transporte e comercialização e petroquímicos.
A baixa rentabilidade desses segmentos, que não são o core business da companhia, deve pressionar a lucratividade e a rentabilidade da Petrobras e, consequentemente, a sua capacidade de distribuição de dividendos no longo prazo.
Como investir em PETR4?
Investir nas ações da Petrobras (PETR4) pode ser uma forma de buscar renda com dividendos e exposição ao setor de petróleo e gás. Veja o passo a passo:
- Abra conta em uma corretora de valores: escolha uma corretora autorizada pela CVM. Algumas das mais confiáveis do mercaso são BTG Pactual, NuInvest e XP.
- Transfira o valor que deseja aplicar: é possível começar com pouco, comprando apenas uma ação de PETR4, cujo preço varia diariamente. A transferência de recursos pode ser feita por TED ou Pix. Muitas corretoras oferecem taxa zero de corretagem.
- Acesse o home broker e busque por PETR4: digite o ticker PETR4 na plataforma, informe a quantidade de ações que deseja adquirir e confirme a ordem de compra.
- Acompanhe os relatórios da Petrobras e análises de especialistas: monitorar os resultados trimestrais, o cenário do setor de energia e as recomendações de analistas pode ajudar a tomar decisões mais embasadas. A Nord oferece análises e carteiras que incluem empresas do setor.
Além da compra direta das ações, também é possível investir na Petrobras por meio de fundos e ETFs. Entre os ETFs com exposição à empresa estão:
- BOVV11
- PIBB11
- BRAX11
Já entre os fundos de ações, é comum que gestores ativos incluam PETR4 em suas carteiras, principalmente quando buscam empresas pagadoras de dividendos.
Para quem prefere uma abordagem mais diversificada, essas alternativas podem oferecer exposição ao papel com menor concentração.
O investimento em PETR4 costuma se adequar a investidores com perfil moderado a arrojado, devido à volatilidade do setor e à influência de fatores políticos sobre a estatal. Avaliar os riscos e alinhar com seus objetivos financeiros é essencial antes de decidir investir.
A Petrobras é uma das maiores produtoras de petróleo e gás do mundo. Fundada em 1953, a companhia atua no Brasil e no exterior, com sede no Rio de Janeiro.
Sua estrutura é dividida em quatro grandes áreas:
-** Exploração e Produção**
- Refino, Transporte e Comercialização
- Gás e Energia
- Corporativo e Outros Negócios
Na Exploração e Produção, a empresa busca, perfura e produz petróleo e gás, especialmente em campos offshore. A maior parte da produção abastece as refinarias nacionais.
A área de Refino, Transporte e Comercialização cuida da logística, transporte e comercialização de petróleo e seus derivados. Também atua na exportação de etanol e no processamento de xisto.
O segmento de Gás e Energia lida com a comercialização e transporte de gás natural e GNL. Também atua na geração de energia elétrica e na produção de fertilizantes e biocombustíveis.
Por fim, a área Corporativa e Outros Negócios inclui a produção de biodiesel e etanol, além da distribuição de derivados de petróleo e participação em empresas petroquímicas.