Selic a 12,25%: entenda a decisão do Copom e onde investir

A Selic subiu para 12,25% e pode chegar a 14,25%. Descubra como isso impacta a economia e onde investir neste cenário

Marilia Fontes 16/12/2024 15:01 3 min

Selic a 12,25%: entenda a decisão do Copom e onde investir

A taxa Selic subiu para 12,25% na última reunião do Copom, e a previsão é de que continue aumentando, podendo chegar a 14,25% nas próximas reuniões.

Essa decisão foi impulsionada por um cenário fiscal e econômico adverso, com inflação acima da meta e pressões no mercado.

Entenda o que levou o Copom a essa decisão, como isso impacta a economia brasileira e quais são as melhores estratégias de investimento neste momento.

Por que a Selic subiu para 12,25%?

A elevação da Selic em um ponto percentual reflete a necessidade de controlar a inflação, que segue acima da meta estabelecida pelo Banco Central (3% ao ano). O cenário atual apresenta vários desafios:

  • Pressões inflacionárias: a inflação cheia e os núcleos de inflação continuam em alta, indicando dificuldades em reduzir os preços.
  • Cenário fiscal adverso: o pacote fiscal do governo foi considerado insuficiente pelo mercado para estabilizar a dívida pública. Com cortes projetados bem abaixo do necessário, a percepção de risco aumentou, afetando o câmbio e os juros futuros.
  • Credibilidade do Banco Central: para ancorar expectativas, o Copom adotou uma postura mais austera, indicando novas elevações na taxa básica de juros.

Impactos da alta da Selic na economia

Redução da inflação

O aumento da Selic encarece o crédito, desincentivando o consumo e reduzindo as pressões inflacionárias no médio prazo.

Risco de recessão

Juros mais altos desestimulam investimentos e podem gerar aumento no desemprego, contraindo a economia.

Efeitos no câmbio

A valorização do dólar eleva os preços de bens importados, como alimentos, pressionando ainda mais a inflação.

Onde investir com a Selic alta?

Com a taxa Selic em 12,25% e projeções de novas altas, algumas opções de investimento se destacam:

Renda fixa pós-fixada

Títulos como o Tesouro Selic e CDBs indexados à taxa de juros oferecem segurança e boa rentabilidade neste cenário.

Renda fixa prefixada e IPCA+

Para quem acredita que a inflação será controlada no médio prazo, títulos prefixados e atrelados ao IPCA podem garantir retornos atrativos.

Fundos imobiliários (FIIs)

Apesar da alta dos juros, alguns FIIs podem oferecer boas oportunidades, especialmente aqueles com contratos indexados à inflação.

Ações de crescimento

Com o mercado em baixa, ações de empresas resilientes podem apresentar grande potencial de valorização em um horizonte de longo prazo.

Cenário futuro: mais altas à vista?

O Banco Central já sinalizou novas altas de 1% nas próximas reuniões, o que pode levar a Selic para 14,25%.

Essa postura reforça o compromisso com a estabilidade econômica, mas pode aprofundar os desafios fiscais e econômicos do país. Para investidores, o momento exige cautela, diversificação e um olhar atento às oportunidades que surgem em tempos de crise.

Acompanhe as decisões do Copom e ajuste suas estratégias de investimento para proteger e aumentar seu patrimônio mesmo em cenários adversos.

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