Quais as principais ideias de investimento dos gestores de ações para 2020
Conheça as principais ideias de investimento dos gestores de ações para 2020, com destaque para setores como bancos, consumo e proteínas
O que os principais gestores de fundos de ações estão comprando para 2020? Essa foi a pergunta central da live promovida pela Nord Investimentos com Thiago Salomão, analista da Rico Investimentos e criador do podcast Stock Pickers.
No encontro, Salomão compartilhou ideias de alocação, os setores mais comentados nas carteiras e como montar uma estratégia equilibrada com ações e fundos.
Como os gestores estão posicionando suas carteiras
Segundo Thiago Salomão, os gestores seguem com otimismo moderado, mas com posições táticas. Bancos como Itaú, Bradesco e Banco do Brasil aparecem com força em muitas carteiras — especialmente por estarem descontados após períodos de baixa.
Empresas ligadas ao consumo interno, como Magazine Luiza e Azul, também são citadas como apostas recorrentes. O setor de proteínas (com JBS, Marfrig e BRF) foi um dos destaques mencionados, com diferentes gestoras reforçando posições por conta da expectativa de crescimento da demanda global.

Setores em alta: consumo, proteínas e bancos
Entre os setores preferidos para 2020, Salomão destacou três blocos:
- Consumo interno: empresas como Azul, Magazine Luiza, Mercado Livre e Alpargatas aparecem nas conversas com gestores.
- Proteína: JBS, Marfrig e BRF são recorrentes nas carteiras, inclusive como convicções estruturais.
- Bancos: Itaú, Banco do Brasil e até Bradesco, apesar de desconfiança sobre crescimento, aparecem como oportunidades de curto prazo.
Como diversificar uma carteira de ações com equilíbrio
Na visão de Salomão, uma boa carteira de ações deve ter entre 10 e 15 papéis, com pesos ajustados de acordo com o grau de convicção. Ele compara a montagem com a escalação de um time de futebol: nem todo ativo será o protagonista, mas todos têm seu papel.
Ele também reforça a importância de acompanhar o que os gestores estão fazendo — mesmo que o investidor prefira escolher as ações por conta própria — para entender os movimentos táticos do mercado.
Fundos de ações ou investir direto?
Para quem prefere delegar, os fundos de ações seguem sendo uma boa porta de entrada, especialmente quando combinados em estratégias complementares. A dica de Salomão é montar uma carteira com dois ou três fundos com estilos diferentes: long only, long biased e multimercados com perfil macro.
Mas ele também lembra que investir por conta própria pode ser mais barato — e a Rico, onde atua como analista, oferece uma estrutura pensada justamente para esse perfil de investidor independente, mas bem informado.
A importância de ouvir diferentes opiniões
Ao longo da live, Salomão ressaltou a relevância de ouvir gestores com visões diferentes — inclusive opostas à sua. Essa pluralidade ajuda o investidor a refinar sua própria análise e evita que ele se torne apenas um "torcedor" das ideias de um único gestor.
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