O que o aumento do IOF revela sobre os próximos anos
Governo aumenta IOF e impostos diante da crise fiscal. Entenda os impactos para os próximos anos e como proteger seu patrimônio
O aumento do IOF e a elevação da tributação sobre investimentos refletem o desafio do governo brasileiro em controlar os gastos públicos. Sem cortes efetivos, a ameaça de uma crise fiscal similar à de 2015 e 2016 se intensifica.
Entenda o cenário atual, as consequências para a economia e o que esperar para os próximos anos, especialmente em relação às eleições e ao mercado financeiro.
Por que o governo aumenta impostos, incluindo o IOF?
O governo tem recorrido a medidas para elevar a arrecadação, como o aumento do IOF, taxas sobre LCI e LCA, entre outros tributos.
Essa busca por recursos se dá diante da dificuldade em conter o crescimento das despesas públicas, que seguem em ritmo acelerado. A falta de cortes efetivos indica uma gestão focada na manutenção da popularidade às vésperas das eleições de 2026.
Os riscos de uma crise fiscal no Brasil
A ausência de ajustes fiscais reais pode levar a um cenário de crise semelhante ao enfrentado no governo Dilma Rousseff, quando a economia desacelerou, a dívida pública cresceu de forma preocupante e a confiança do mercado despencou. Caso a economia volte a fraquejar, a relação dívida/PIB pode disparar, comprometendo as finanças públicas e o desempenho do país.
Cenários para o futuro: crise ou rally na bolsa?
Dois cenários se desenham para os próximos anos:
- crise fiscal: se o governo continuar sem controlar os gastos, a economia pode entrar em colapso, impactando negativamente os investimentos e o mercado financeiro;
- rally histórico na bolsa: se houver troca de governo e um novo ajuste fiscal, o mercado pode reagir positivamente, com a valorização dos ativos e a retomada da confiança.
Especialistas apontam que um ajuste fiscal é inevitável para estabilizar a economia e abrir caminho para uma retomada do mercado.
O impacto das eleições de 2026
A disputa eleitoral será decisiva. Caso o atual presidente Lula seja reeleito, a tendência é a continuidade da atual política fiscal, o que pode levar à valorização do dólar e deterioração do real. Já a eleição de um candidato comprometido com o ajuste fiscal, independentemente da orientação política, deve favorecer o mercado e a economia.
Como se proteger e aproveitar as oportunidades?
Diante desse cenário, é recomendável diversificar investimentos, combinando proteção em dólar com exposição ao mercado brasileiro, que está barato e pode se valorizar significativamente caso ocorra o ajuste fiscal. No momento, o ideal é aguardar sinais claros de mudança na política econômica antes de tomar decisões mais agressivas.
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