Bolsa a 100 mil pontos: o que esperar dos próximos movimentos

Bolsa chegou a 100 mil pontos e investidores se perguntam se é hora de comprar ou esperar. Veja tendências, riscos e oportunidades

Nord Research 07/02/2019 16:01 2 min Atualizado em: 19/08/2025 15:47

A bolsa brasileira atingiu a marca de 100 mil pontos e trouxe de volta uma dúvida clássica entre investidores: é hora de comprar, vender ou esperar?

A resposta não é simples, já que o mercado está em constante movimento e depende de fatores macroeconômicos, políticos e de expectativas sobre empresas específicas.

Neste conteúdo, vamos analisar o que significa a bolsa estar em 100 mil pontos, os riscos e oportunidades que se abrem e quais setores podem se destacar.

Bolsa 100 mil pontos é cara ou barata?

A pontuação da bolsa é apenas uma referência. O índice Ibovespa é composto por diferentes empresas, que mudam a cada trimestre. Ou seja, não faz sentido avaliar apenas o número, mas sim as empresas que o compõem.

Muitos analistas destacam que, apesar da valorização recente, o índice ainda apresenta oportunidades em companhias sólidas e com lucros crescentes.

Oportunidades e riscos para o investidor

Quando a bolsa atinge novas máximas, muitos investidores caem na armadilha de esperar quedas maiores para entrar. Porém, as oscilações são naturais e saudáveis. O que importa é observar os fundamentos das empresas.

Setores como bancos, varejo e locadoras de veículos, por exemplo, podem continuar atraentes em um cenário de recuperação econômica.

Impacto da reforma da previdência e juros baixos

A aprovação da reforma da Previdência pode trazer um ciclo virtuoso para o mercado. Com juros baixos e possibilidade de sistema de capitalização, um grande fluxo de recursos tende a migrar para a renda variável. Isso fortalece a bolsa e aumenta as chances de mais empresas abrirem capital.

Crédito privado como alternativa

Além das ações, o crédito privado aparece como uma opção interessante para diversificação. Investidores podem buscar debêntures e outros títulos emitidos por empresas sólidas, que oferecem taxas atrativas em comparação à renda fixa tradicional. Esse mercado, ainda pouco desenvolvido no Brasil, tende a ganhar força com juros em patamares baixos.

Fundos imobiliários ainda valem a pena?

Embora os fundos imobiliários tenham crescido muito nos últimos anos, especialistas apontam que o momento atual exige cautela.

O alto desemprego e a necessidade de desalavancagem dos bancos dificultam um novo boom imobiliário. Ainda assim, em um cenário de juros baixos, alguns FIIs podem continuar atrativos em termos de dividendos.

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