Guerra comercial EUA x China: como afeta o petróleo e a bolsa
Entenda os impactos da guerra comercial entre EUA e China no mercado de petróleo e na bolsa de valores
A escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China tem provocado fortes oscilações nos mercados globais. Medidas inesperadas do governo americano e a resposta chinesa vêm trazendo incertezas que afetam diretamente o preço do petróleo e o desempenho das bolsas ao redor do mundo. Mas o que está por trás dessas decisões e quais os efeitos reais para investidores?
Por que começou a guerra comercial EUA x China
Desde os anos 1970, Donald Trump defende que os Estados Unidos estão em desvantagem nas relações comerciais globais. Como presidente, ele implementou tarifas sobre produtos de diversos países para forçar negociações mais favoráveis, alegando que os EUA compram mais do que vendem para o exterior.
A China respondeu à altura, impondo tarifas de volta. Isso causou forte queda no índice S&P 500 — mais de 20% — e acentuada desvalorização do petróleo, que recuou de quase US$ 85 para cerca de US$ 60.

Como o petróleo foi afetado
Além das tarifas, a Arábia Saudita aumentou a produção de petróleo para punir países que ultrapassaram suas cotas, como Cazaquistão e Iraque. O excesso de oferta, combinado com a menor demanda gerada pela tensão comercial, afundou o preço do petróleo.
Essa prática não é nova: em 2016 e 2020, a Arábia Saudita e a Rússia também usaram essa estratégia para impactar o mercado, especialmente contra produtores americanos de xisto, que têm alto custo de produção.
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E a Rússia, onde entra nessa história?
A Rússia, atualmente envolvida em guerra e sob sanções internacionais, depende fortemente da receita do petróleo. Por isso, ela não pode se dar ao luxo de participar de reduções de preço, o que pode limitar novas quedas no curto e médio prazo.
O impacto nas empresas e na bolsa americana
Com a desvalorização das ações, muitos papéis passaram a negociar em patamares mais atrativos. O índice S&P 500 está agora em torno de 20 vezes lucros — uma média histórica. A dúvida é se as tarifas vão permanecer e continuar pressionando a inflação e o crescimento.
Apesar disso, há oportunidades em empresas como TSMC e Meta (dona do Facebook), além da brasileira PetroRio, que se beneficia diretamente da recuperação dos preços do petróleo.
Hora de comprar ou correr para as montanhas?
Mesmo com o dólar acima de R$ 6, acreditamos que este pode ser um bom momento para diversificar o portfólio. Enquanto ações americanas de tecnologia continuam promissoras, empresas do setor de energia, como a PetroRio, oferecem preços descontados com potencial de valorização.
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