Estatais e o rally das eleições: quando entrar em Petrobras e BB
Análise do impacto das eleições em estatais como Petrobras e Banco do Brasil, dividendos e riscos. Saiba o melhor momento para investir
Com a aproximação das eleições presidenciais, investidores voltam seus olhos para ações de estatais como Banco do Brasil e Petrobras, especialmente por causa de seus altos dividendos. No entanto, apesar do potencial de valorização no chamado rally das eleições, é preciso atenção aos fundamentos e aos riscos embutidos.
Rally das eleições: vale apostar em estatais?
Historicamente, períodos pré-eleitorais costumam gerar otimismo nos mercados, impulsionando papéis de estatais. A possibilidade de mudança no comando do governo muitas vezes melhora a percepção de gestão dessas empresas, como ocorreu em 2016 com o Banco do Brasil durante a transição para Michel Temer.
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Banco do Brasil: dividendos altos, mas crédito em alerta
Apesar dos dividendos superiores a 10%, o Banco do Brasil sofre com o aumento da inadimplência, especialmente no setor agropecuário. O resultado do primeiro trimestre foi fraco, e analistas sinalizam cautela. Há risco de revisão no pagamento de dividendos, o que pode pressionar ainda mais as ações.
Petrobras e o petróleo instável: o que esperar dos dividendos
A estatal do petróleo enfrenta dúvidas sobre sua capacidade de manter o ritmo atual de dividendos, especialmente com o barril de petróleo oscilando entre US$ 65 e US$ 68. O mercado teme cortes nos dividendos extraordinários, além de investimentos futuros na Margem Equatorial, que podem exigir maior caixa.
Timing é tudo: quando entrar nas estatais
É necessário ter paciência. Ações de Banco do Brasil e Petrobras ainda podem cair mais antes de se tornarem oportunidades claras de entrada. Esperar por sinais de estabilização nos resultados e visibilidade eleitoral pode ser mais vantajoso do que se antecipar ao mercado.
Privatização à vista?
Embora improvável, um cenário de vitória de Tarcísio em 2026 levanta especulações sobre possível privatização de estatais. Caso esse discurso ganhe força, pode impulsionar um rally ainda mais expressivo nas ações, hoje negociadas com múltiplos baixos.

