Lucro da Telefônica (VIVT3) sobe para R$ 1,3 bilhão

A dona da Vivo reportou um crescimento de +10% no lucro líquido no 2T25. Veja os destaques financeiros e se vale a pena investir após os resultados

Hugo Cabral 29/07/2025 10:00 3 min Atualizado em: 29/07/2025 15:26
Lucro da Telefônica (VIVT3) sobe para R$ 1,3 bilhão

A Telefônica Brasil (VIVT3) reportou resultados um pouco abaixo do consenso de mercado no 2T25, com uma receita líquida de R$ 14,6 bilhões, um crescimento de +7%, um Ebitda de R$ 5,9 bilhões, +9% de alta e um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, subindo +10%. Todos os resultados foram comparados com o mesmo período em relação ao ano anterior.

 Principais destaques financeiros do 2T25. Fonte: Telefônica Brasil

Telefônica Brasil mantém crescimento sólido no 2T25

A operadora de telefonia apresentou uma receita líquida de R$ 14,6 bilhões no 2T25, aumento de +7% na comparação anual. No negócio móvel, a receita atingiu R$ 10,4 bilhões (71% da receita total), alta de +7%, impulsionada pelo crescimento de +11% na receita de pós-pago, após aumento de +7% na base de clientes (atingiu 68,5 milhões) e reajustes anuais de preço.

Representando os 29% restantes da receita total, a receita do negócio fixo foi de R$ 4,2 bilhões, crescimento de +8%. Os destaques ficaram por conta da receita de dados corporativos, TIC e serviços digitais (+21%) e de fibra óptica (+10%). Vale destacar que sua rede de fibra atingiu 30,1 milhões (+10%) de casas passadas,  além de ter atingido 7,4 milhões de casas conectadas (+13%).

Com os custos totais subindo abaixo da receita, o Ebitda da companhia cresceu +9%, totalizando R$ 5,9 bilhões, com margem de 40,5%. Mesmo com a linha de depreciação e amortização subindo +8% e a do resultado financeiro (negativo), +96%, devido a uma base comparativa atípica (impacto positivo com reversão de atualizações monetárias de provisões no 2T24), o lucro líquido cresceu +10%, alcançando R$ 1,3 bilhão no 2T25.

No período, a Telefônica Brasil investiu R$ 2,4 bilhões (+4%), com os recursos direcionados principalmente para a expansão da rede 5G, além da ampliação da rede de fibra. Devido, em grande parte, ao maior desembolso com aluguéis e de uma dedutibilidade fiscal mais elevada, o fluxo de caixa livre foi -3,5% menor. 

Quais as perspectivas para a Telefônica Brasil em 2025?

Com um crescimento sustentável de suas operações e receitas, além das despesas e dos investimentos controlados, a Telefônica Brasil entregou, novamente, um bom resultado no 2T25. Cabe destacar o seu compromisso de remunerar seus acionistas.

A companhia tem a intenção de distribuir um valor igual ou superior a 100% de seu lucro líquido (payout) em forma de proventos até 2026. No ano, os valores distribuídos já somam R$ 5,2 bilhões.

 Remuneração aos acionistas. Fonte: Telefônica Brasil

Considerando a redução de capital, o dividend yield dos últimos 12 meses é de 5,3%.

Vale a pena comprar Telefônica Brasil após o 2T25?

É nítido que a companhia está focada na remuneração aos seus acionistas e deverá entregar um dividend yield próximo a 8% neste ano. Considerando essa visibilidade e negociando a menos de 5x Ebitda, seguimos com nossa posição em VIVT3 na carteira do Nord Dividendos, mas respeitando o preço-teto que temos lá dentro.

Para investir nas ações da Telefônica Brasil é necessário ter uma conta em uma corretora de valores. A empresa é negociada na B3 sob o ticker VIVT3.

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