Telefônica Brasil (VIVT3) lucra R$ 1 bi e anuncia dividendos
A dona da Vivo reportou um crescimento de +18% no lucro líquido no 1T25. Veja os destaques

A Telefônica Brasil (VIVT3) reportou resultados em linha com o consenso de mercado no 1T25, com uma receita líquida de R$ 14,4 bilhões, um crescimento de +6%, um Ebitda de R$ 5,7 bilhões, +8% de alta e um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão, subindo +18%. Todos os resultados foram comparados com o mesmo período em relação ao ano anterior.

Telefônica Brasil mantém crescimento sólido no 1T25
A Telefônica Brasil apresentou uma receita líquida de R$ 14,4 bilhões no 1T25, aumento de +6% na comparação anual. No negócio móvel, a receita atingiu R$ 10,2 bilhões (71% da receita total), alta de +6%, impulsionada pelo crescimento de +10% na receita de pós-pago, após aumento de +8% na base de clientes (atingiu 67,4 milhões) e reajustes anuais de preço.
Representando os 29% restantes da receita total, a receita do negócio fixo foi de R$ 4,2 bilhões, crescimento de +6%. Os destaques ficaram por conta da receita de dados corporativos, TIC e serviços digitais (+16%) e de fibra óptica (+11%). Vale destacar que sua rede de fibra atingiu 29,6 milhões (+10%) de casas passadas, além de ter conectado 211 mil novos clientes.
Com os custos totais subindo abaixo da receita, o Ebitda da companhia cresceu +8%, totalizando R$ 5,7 bilhões, com margem de 39,6%. A linha de depreciação e amortização aumentou +10%, enquanto o resultado financeiro (negativo) caiu -17%, contribuindo para que o lucro líquido subisse +18%, alcançando R$ 1,1 bilhão no 1T25.
No período, a Telefônica Brasil investiu R$ 1,9 bilhão (estável), com reforço das suas redes móveis e ampliação da rede de fibra. Em função, principalmente, do maior consumo de capital circulante, o fluxo de caixa livre foi -11% menor.

Quais as perspectivas para a Telefônica Brasil em 2025?
Com um crescimento sustentável de suas operações e receitas, despesas controladas e sem surpresas tributárias, a Telefônica Brasil entregou, novamente, um bom resultado no 1T25. Cabe destacar o seu compromisso de remunerar seus acionistas.
A companhia tem a intenção de distribuir um valor igual ou superior a 100% de seu lucro líquido (payout) em forma de proventos até 2026. No ano, os valores distribuídos já somam R$ 2,6 bilhões.

VIVT3 pagará R$ 500 milhões aos seus acionista
A Telefônica Brasil ainda anunciou a distribuição de R$ 500 milhões na forma de JCP, resultando em um montante líquido (15% de IR) de R$ 425 milhões, equivalentes a R$ 0,13 por ação. A data-com será no dia 22 de maio de 2025 e o pagamento ocorrerá até 30 de abril de 2026.
O dividend yield dos últimos 12 meses é de 5,4%.
Vale a pena comprar Telefônica Brasil após o 1T25?
É nítido que a companhia está focada na remuneração aos seus acionistas e deverá entregar um dividend yield próximo a 8% neste ano. Considerando essa visibilidade e negociando a menos de 5x Ebitda, seguimos com nossa posição em VIVT3 na carteira do Nord Dividendos.
Para investir nas ações da Telefônica Brasil é necessário ter uma conta em uma corretora de valores. A empresa é negociada na B3 sob o ticker VIVT3.

