Tarifas de 50% sobre aço e alumínio entram em vigor nos EUA
Nova tarifa de 50% nos EUA sobre aço e alumínio pode afetar ações de Gerdau, Usiminas e CSN, ainda que o impacto direto no Brasil seja limitado

As tarifas de 50% sobre produtos de aço e alumínio importados pelos Estados Unidos entraram em vigor nesta quarta-feira, 4. A medida dobra as tarifas de 25% anunciadas em fevereiro deste ano.
Empresas como Gerdau, CSN e Usiminas já sentem os efeitos da medida, que pode impactar desde a competitividade até os preços das ações na Bolsa.
No acumulado de 2025, os papéis da Gerdau (GGBR4) caem -6,1%, enquanto os da CSN (CSNA3) recuam um pouco menos, registrando perdas de -5,3%. Já as ações da Usiminas (USIM5) caem -2% no mesmo período.

Qual foi o impacto das tarifas de aço nos EUA sobre empresas brasileiras?
As novas tarifas anunciadas pela administração Trump, com foco em conter a entrada de aço subsidiado, têm como alvo principalmente a China. No entanto, como o aço chinês é redirecionado via México, países como o Brasil acabam afetados indiretamente.
Empresas brasileiras que exportam aço para os Estados Unidos, como a CSN e a Usiminas, podem ser afetadas por essa medida. No entanto, os impactos tendem a ser limitados, uma vez que o mercado norte-americano não representa parcela significativa no volume total de vendas dessas companhias.
No caso da Gerdau, que mantém unidades de produção de aços longos e especiais nos Estados Unidos e no Canadá, há inclusive a possibilidade de se beneficiar da medida, com a possibilidade de preços mais altos para a commodity no mercado americano.
O que fazer com as ações de Mineração e Siderurgia?
Temos uma visão pouco construtiva para ações de mineração e siderurgia por serem empresas cíclicas e com baixa competitividade em relação a outros players do mercado. Recomendamos evitar os papéis dessas companhias.

