Movida (MOVI3) tem prejuízo ajustado de R$ 104,5 mi no 4T23
A Movida entregou uma queda de -5% em sua receita e um crescimento de 3,5% em seu Ebitda, reportando um prejuízo ajustado de R$ 104,5 milhões
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A Movida (MOVI3) encerrou o ano com uma frota de 244 mil carros, crescimento de +9% na comparação anual.
No segmento RAC (aluguel de veículos), a frota cresceu +1%, alcançando 113 mil carros.
A companhia seguiu alocando mais capital no segmento GTF (gestão e terceirização de frotas), cuja frota cresceu +16%, alancando 131 mil carros, trazendo mais rentabilidade e previsibilidade para o negócio.
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A receita do GTF cresceu +28%, com um aumento de 12% no número de diárias e um aumento de 18% na receita média mensal por carro (R$ 2,3 mil). O Ebitda do GTF cresceu +38%, com uma elevada margem Ebitda de 73% (+5,3 p.p.).
No RAC, a receita caiu -3%, com uma queda de -1% na diária média e uma queda de -3% no número de diárias.
Vale destacar que o ticket médio do carro do RAC caiu -6% (a diária não acompanhou a queda) e que a companhia conseguiu aumentar a produtividade, elevando a taxa de ocupação para 69% (+5,6 p.p.). O Ebitda do RAC caiu -8%, com uma margem Ebitda de 54%.
Em Seminovos, foram vendidos 17 mil carros (-8%), com um ticket médio de R$ 68 mil (-10%) e a receita caiu -18%.
Retornando a normalização de margens, o Ebitda de Seminovos caiu -61%, com margem Ebitda de 3,5% (-4 p.p.).
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No consolidado, a Movida entregou uma queda de -5% em sua receita e um crescimento de 3,5% em seu Ebitda, reportando um prejuízo ajustado de R$ 104,5 milhões.
Vale destacar que o Ebitda de locação (RAC + GTF) cresceu +13%, com margem Ebitda de 63% (+1,7 p.p.).
A companhia aproveitou as boas condições de mercado (em níveis pré-pandemia) para fazer um investimento líquido de R$ 3,2 bilhões em sua frota.
A dívida líquida encerrou o trimestre em R$ 12 bilhões e a alavancagem permaneceu estável em 3,1x Ebitda.
O ROIC Spread (diferença entre o retorno sobre o capital investido e o custo da dívida) ficou negativo em -1,4%, com um ROIC de 8% e um custo da dívida de 9,4%.