Renda variável em 2024: o que você deve considerar ao investir?

Conheça os principais tipos de renda variável em 2024 e saiba o que considerar na hora de investir. Confira também as perspectivas do mercado para este ano!

Nord Research 08/01/2024 13:50 8 min Atualizado em: 10/01/2024 16:39
Renda variável em 2024: o que você deve considerar ao investir?

Você está buscando investimentos com retornos maiores? Então tire suas dúvidas sobre os principais tipos de aplicações de renda variável em 2024 e comece a investir já!

Você está pensando em começar a investir este ano? As aplicações de renda variável em 2024 podem ser uma boa opção para quem tem um perfil de investidor mais arrojado e com mais tolerância a riscos. Afinal, quanto maior a rentabilidade, maiores são os riscos.

Neste artigo, saiba o que você deve considerar ao investir em renda variável em 2024. Boa leitura!

Sumário

Por que investir em renda variável?

Antes de saber por que investir em renda variável, vale lembrar que existem dois tipos de aplicações financeiras: renda fixa e renda variável.

Na renda fixa, uma pessoa conhece previamente as regras de remuneração da aplicação, como o prazo e o cálculo do rendimento (prefixado, pós-fixado ou híbrido).

Já na renda variável, não existe essa previsibilidade. Isso porque, ao comprar ações, por exemplo, elas podem variar de acordo com as características.

Em geral, quanto mais alta for a rentabilidade de uma aplicação, mais arriscada ela será. Assim, se você já conhece seu perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado) e está buscando melhores retornos, investir em renda variável é uma boa opção.

Qual é a taxa Selic hoje?

A taxa Selic, que é a taxa básica de juros da nossa economia, está em 12,25% ao ano desde novembro de 2023. Ela afeta todos os tipos de investimento, seja de maneira direta ou indireta.

Na renda fixa, seu impacto é direto, afinal, a Selic é utilizada no cálculo de remunerações de títulos, como o Tesouro Selic. Ele é pós-fixado, porque seu rendimento está atrelado à taxa Selic.

Já na renda variável, seu impacto é indireto, porque os efeitos da Selic na economia podem tornar os ativos mais ou menos atraentes.

Qual é a importância da análise macroeconômica para migrar de renda fixa para variável?

Em primeiro lugar, vale lembrar que a análise macroeconômica tem a ver com uma visão mais ampla da economia, ou seja, com os fatores que impactam um país nessa área. Assim, os principais indicadores macroeconômicos são:

  • táxons Selic;
  • inflação;
  • consumo;
  • desemprego;
  • Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2023, por conta da alta taxa de juros no Brasil, a renda fixa esteve em destaque. No entanto, caso o ciclo de queda dos juros continue, esse cenário pode mudar em 2024.

Quais são os principais tipos de renda variável?

Fundos imobiliários (FIIs)

Os fundos imobiliários (FIIs) são fundos de investimentos para quem deseja investir no mercado imobiliário por meio da compra de cotas. Seus proventos são distribuídos aos cotistas todos os meses de maneira proporcional às suas cotas.

Ações

As ações são pequenas partes de uma companhia de capital aberta listada na bolsa de valores do Brasil, a B3. Ela pode remunerar seus acionistas por meio de quatro tipos de proventos. Veja abaixo.

Dividendos

Os dividendos são o tipo de provento mais conhecido. Eles são recebidos em dinheiro na própria conta do investidor. Dependendo da companhia, o pagamento ocorre mensalmente, a cada três meses, a cada seis meses ou anualmente.

Vale destacar que, como eles são calculados a partir do lucro da empresa, a tributação já ocorreu. Assim, tais recursos são isentos de Imposto de Renda (IR).

Juros sobre capital próprio (JCP)

Os Juros sobre capital próprio (JCP) também são um pagamento comprovado em dinheiro. A diferença para os dividendos não é fato de ele não ser isento de IR. Desta forma, há um recolhimento na fonte de 15%.

Bonificação

Já a bonificação costuma ser paga em ações. Isso ocorre quando a companhia opta por incorporar suas reservas de lucro ao seu capital social, emitindo uma nova quantidade de ações.

Logo, esses papéis serão distribuídos aos acionistas de maneira proporcional ao que eles já possuem. A vantagem é que, no futuro, o investidor terá mais ações e, consequentemente, receberá mais dividendos.

Direito de assinatura

O direito de subscrição ocorre quando a empresa oferece aos acionistas o direito de adquirir novas ações quando ela escolhe colocar mais ações no mercado. Na maior parte das vezes, esse valor é inferior ao preço de cada ação no mercado.

Recibos Depositários Brasileiros (BDRs)

Os Brazilian Depositary Receipt (BDRs) são títulos que representam ações de empresas estrangeiras negociadas na B3. Assim, caso eles tenham lucro e queiram distribuir parte dele, o BDR pagará comprovados.

Por fim, lembre-se de que a tributação desse dinheiro será feita de maneira diferente do que ocorre com dividendos de empresas nacionais.

Fundos negociados em bolsa (ETFs)

Também chamados de fundos de índice, os Exchange Traded Fund (ETFs) são fundos que reproduzem o desempenho de um determinado índice do mercado.

Contudo, tenha em mente que não há pagamento de dividendos de maneira direta, mesmo que o fundo tenha ações que os paguem.

Logo, uma maneira de ganhar dinheiro com ETFs é por meio da valorização das cotas ou da compra de ativos quando o preço está baixo para vendê-los quando o preço está mais alto.

Criptomoedas

As criptomoedas são moedas digitais desenvolvidas por meio de um processo chamado mineração. As transações financeiras são validadas pela criptografia.

Além disso, como sua gestão é descentralizada em uma estrutura chamada blockchain , ela não está ligada a um órgão ou país.

O Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mundo, mas hoje existem outras moedas digitais relevantes no mercado:

  • Ethereum;
  • Solana;
  • BNB;
  • Litecoin;
  • Traço.

Embora o investimento em criptomoedas seja mais complexo do que as aplicações tradicionais, não é preciso assumir riscos de maneira desordenada. A dica é investir com especialistas na área e, é claro, aprender mais sobre o mercado.

Qual é a perspectiva do mercado para renda variável em 2024?

Conforme o relatório “Onde Investir em 2024” da XP, no cenário nacional, o tom é de retomada dos investimentos e de recuperação do fluxo de capital para o país, especialmente em ativos de renda variável.

“Em comparação ao ano anterior, devemos seguir com exposições mais elevadas a ativos de renda variável indicados em bolsa, com um mix entre ações e fundos imobiliários”, afirma a equipe da XP.

É dito também que, em ciclos de queda de juros, esses ativos tendem a ter um desempenho interessante no curto prazo. No entanto, na seleção individual deles, a sugestão é "escolher aqueles que sejam sustentáveis ​​e representem bons negócios também no longo prazo."

Por fim, no cenário externo, a situação ainda é necessária por conta do risco de recessão nos Estados Unidos.

O conteúdo foi útil para você? Então, aproveite e confira o que é home broker e qual escolher para investir!

Resumindo

É bom investir em renda variável?

Essa resposta vai depender do perfil do investidor (conservador, moderado ou arrojado). Isso porque existem dois tipos de aplicações financeiras: renda fixa e renda variável.

Na renda fixa, uma pessoa conhece previamente as regras de remuneração da aplicação, como o prazo e o cálculo do rendimento (prefixado, pós-fixado ou híbrido).

Já na renda variável, não existe essa previsibilidade. Assim, ao comprar ações, por exemplo, elas podem variar de forma específica ou específica.

Em geral, quanto mais alta for a rentabilidade de uma aplicação, mais arriscada ela será. Então, se uma pessoa está buscando melhores retornos, investir em renda variável é uma boa opção.

Qual atração da renda variável?

O atrativo da renda variável é a sua rentabilidade mais alta. No entanto, tenha em mente que, quanto mais alta for a rentabilidade de uma aplicação, mais arriscada ela será.

Para saber se vale a pena investir em renda variável, uma pessoa deve conhecer, em primeiro lugar, o seu perfil do investidor (conservador, moderado ou arrojado).

Lembre-se de que, além da aplicação financeira em renda variável, também existe uma aplicação financeira em renda fixa.

Na renda fixa, uma pessoa conhece previamente as regras de remuneração da aplicação, como o prazo e o cálculo do rendimento (prefixado, pós-fixado ou híbrido).

Já na renda variável, não existe essa previsibilidade. Assim, ao comprar ações, por exemplo, elas podem variar de forma específica ou específica.

Qual é o melhor investimento para o futuro?

Não há uma resposta pronta para essa pergunta. Afinal, o melhor investimento para o futuro de uma pessoa vai depender, em primeiro lugar, do seu perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado).

Tenha em mente que essa definição dependerá de três critérios:

  • segurança: há investimentos mais seguros do que outros, embora todos eles tenham riscos de segurança;
  • liquidez: é capacidade de transformar um ativo em dinheiro;
  • rentabilidade: é o retorno a ser obtido a partir de um investimento.

Como é muito difícil que esses três critérios estejam presentes numa aplicação financeira, quem investe precisa abrir a mão de alguns deles para alcançar seu objetivo.

O perfil do investidor conservador é aquele que prioriza a segurança. Já o moderado pode ser entendido como um meio termo entre o conservador e o arrojado. Por fim, o arrojado é aquele que tem mais tolerância a riscos.

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