Quanto rende o Tesouro Direto? Veja exemplos

Pelo programa do Tesouro Nacional, o cidadão com CPF pode investir em títulos públicos por um preço acessível. Veja exemplos de quanto rende o Tesouro Direto!

Nord Research 09/12/2023 07:00 7 min Atualizado em: 04/01/2024 11:29
Quanto rende o Tesouro Direto? Veja exemplos

Confira os tipos de títulos do Programa do Tesouro Direto, seus rendimentos e como calculá-los. Descubra ainda quanto rende R$1 mil, R$50 mil e R$100 mil nessa aplicação!

Se você está começando a investir, já deve ter se perguntado quanto rende o Tesouro Direto. Afinal, trata-se de um título de renda fixa com rendimento superior ao da caderneta de poupança. Além disso, é possível aplicar em títulos públicos por um preço acessível.

Neste artigo, descubra quanto rende o Tesouro Direto e veja exemplos. Boa leitura!

Sumário:

  • O que é o Tesouro Direto?
  • Por que é seguro investir no Tesouro Direto?
  • Quais são os tipos de ativos do Tesouro Direto?
  • Qual é a rentabilidade do Tesouro Direto?
  • Como calcular a rentabilidade do Tesouro Direto?
  • Veja exemplos de rentabilidade do Tesouro Direto
  • Quais são os custos de investir no Tesouro Direto?

O que é o Tesouro Direto?

Lançado em 2022, O Programa Tesouro Direto é uma parceria do Tesouro Nacional com a bolsa de valores do Brasil, a B3. Seu objetivo é permitir que o cidadão com um CPF possa investir em títulos públicos federais.

Dessa forma, o governo consegue recursos para o financiamento de suas diferentes atividades. Já a pessoa que quer investir tem nos títulos do Tesouro Nacional uma opção segura, acessível, com bom rendimento e alta liquidez.

O que é o Tesouro Nacional?

O Tesouro Nacional é um órgão da Secretaria do Tesouro Nacional, que é comandada pelo Ministério da Economia. É ele quem administra o dinheiro do país, ou seja, o que entra e o que sai do caixa do governo federal.

Por que é seguro investir no Tesouro Direto?

Na área dos investimentos, o Estado é considerado o melhor pagador existente, sendo assim responsável pelos investimentos de menor risco

Diferentemente de outros títulos de renda fixa, como o Certificado de Depósito Bancário (CDB), os títulos do Tesouro Direto não têm a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Apesar disso, eles são considerados um investimento muito seguro, porque são garantidos pelo próprio Tesouro Nacional. Não se esqueça de que o Tesouro Nacional pode ser entendido como o caixa do país.

Assim, ele só não honraria seus compromissos se o Brasil viesse a declarar falência. E, claro, isso é muito pouco provável.

O que é o FGC?

O FGC foi criado em 1995 e é fiscalizado pelo Banco Central (BC). Trata-se de uma associação privada e sem fins lucrativos pensada para proteger os investidores das instituições financeiras que estão credenciadas a ela.

Dessa forma, se elas viessem a declarar falência um dia, o FGC garante a restituição do valor investido em títulos de renda fixa em até R$250 mil por CPF e instituição.

Além dos CDBs, a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) também contam com a sua proteção.

Por fim, lembre-se de que a debênture, o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e o Certificado de Recebíveis Agrícolas (CRA) não contam com a garantia do FGC.

Quais são os tipos de títulos do Tesouro Direto?

Há cinco tipos de títulos do Tesouro Direto, veja abaixo:

  • Pré Fixados: são títulos que têm uma taxa de juros fixa já conhecida no momento da compra;
  • Tesouro Selic: são títulos pós-fixados com rendimento atrelado à taxa Selic;
  • Tesouro IPCA: são títulos híbridos, ou seja, seu rendimento está atrelado à inflação, que é medida pelo Índice de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA), mais uma taxa prefixada de juros;
  • Tesouro Renda+: tem como objetivo ajudar no planejamento da aposentadoria complementar, assim, o resgate do investimento é feito em 240 parcelas ou 20 anos;
  • Tesouro Educa+: tem como objetivo ajudar no planejamento da educação dos filhos, assim, o resgate é feito em 60 parcelas ou cinco anos.

Qual é a rentabilidade do Tesouro Direto?

Os títulos do Tesouro Direto oferecem três possibilidades de rentabilidade: prefixada, pós-fixada ou híbrida. Esses formatos são acordados na compra do título público e estão relacionadas ao uso de algum indexador para o cálculo dos juros a serem remunerados.

Como calcular a rentabilidade do Tesouro Direto?

A rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto será calculada conforme o título foi emitido.

Um título prefixado tem sua rentabilidade definida no momento da sua compra. Assim, se a taxa de juros for 5%, a pessoa terá esse retorno sobre o valor investido todos os anos até o vencimento do título.

Um título pós-fixado, por sua vez, tem sua rentabilidade atrelada a um índice de referência, como a taxa Selic. Ela é a taxa básica de juros da nossa economia.

Já um título híbrido, como o IPCA, tem sua rentabilidade atrelada a esse índice mais uma taxa prefixada de juros.

Vale ter em mente que a rentabilidade de um título público também varia conforme o valor negociado no mercado secundário. Isso porque o investidor pode vendê-lo antes do seu vencimento.

Como era de se esperar, a negociação no mercado secundário pode render ganhos ou perdas dependendo das condições do mercado.

Veja exemplos de rentabilidade do Tesouro Direto

Quanto rende o Tesouro Direto por mês?

Numa simulação de investimento de R$ 5 mil no Tesouro IPCA+, considerando uma taxa de 8% ao ano, o investidor resgataria um valor bruto de R$32,17 num mês.

Vale destacar que a taxa de 8% ao ano teve como base uma meta de inflação em 3% e um prêmio de risco de 5%. Portanto, ao somá-los, chegou-se aos 8%.

Já numa simulação de investimento de R$5 mil num título prefixado do Tesouro Direto, considerando uma taxa de 11% ao ano, o investidor resgataria um valor bruto de R$43,67 num mês.

Quanto rende 1 mil reais no Tesouro Direto?

Numa simulação de um título Tesouro Selic com vencimento daqui a um ano, com a taxa Selic em 12,25% ao ano, o investidor resgataria um valor bruto de R$1.122,50.

Quanto rende 50 mil no Tesouro Direto em 1 ano?

Na simulação de um título prefixado com vencimento daqui a um ano, considerando uma taxa de 10,9% ao ano, o investidor resgataria um valor bruto de R$63.015,94.

Quanto rende 100 mil reais no Tesouro Direto?

Na simulação de um título prefixado com vencimento daqui a 10 anos, considerando uma taxa de 10,9% ao ano, o investidor resgataria um valor bruto de R$283.506,32.

Quais são os custos de investir no Tesouro Direto?

O Tesouro Direto terá seu rendimento drasticamente afetado por movimentações antes um ano de duração da aplicação

Como qualquer tipo de investimento, há custos para comprar um título do Tesouro Direto. Veja, a seguir, quais são os principais deles.

Imposto de Renda (IR)

Cobrada no momento do resgate, a alíquota do Imposto de Renda (IR) varia conforme o tempo de aplicação do investimento:

  • até 180 dias - alíquota de 22,5%;
  • de 181 dias até 360 dias - alíquota de 20%;
  • de 361 dias até 720 dias - alíquota de 17,5%;
  • acima de 720 dias - alíquota de 15%.

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incide sobre o retorno que é resgatado antes que o investimento complete 30 dias:

  • um dia corrido - 96% de IOF;
  • 10 dias corridos - 66% de IOF;
  • 20 dias corridos - 33% de IOF;
  • 30 dias corridos - 0% de IOF.

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Resumindo

Quanto rende R$ 1 mil no Tesouro Direto?

Numa simulação de um título Tesouro Selic com vencimento daqui a um ano, com a taxa Selic em 12,25% ao ano, o investidor resgataria um valor bruto de R$1.122,50.

Quanto rende R$ 100 mil por mês no Tesouro Direto?

Na simulação de um título prefixado com vencimento daqui a 10 anos, com taxa de 10,9% ao ano, o investidor resgataria um valor bruto de R$283.506,32.

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