Ação da PRIO (PRIO3) recua após interdição do FPSO Peregrino pela ANP
Ações da PRIO (PRIO3) caem mais de -3% após ANP interditar o FPSO Peregrino. Veja o impacto

Ações da Prio (PRIO3) registraram forte queda nesta segunda-feira, 18, após a Agência Nacional do Petróleo (ANP) anunciar a interdição do FPSO Peregrino, unidade operada atualmente pela Equinor e que está prestes a ser assumida pela PRIO. O mercado reagiu de forma negativa diante da expectativa de perdas financeiras significativas.

Impacto da interdição do FPSO Peregrino na PRIO3
A ANP interditou o FPSO do campo de Peregrino após uma auditoria de segurança identificar falhas na gestão de riscos e nos sistemas de segurança operacional, exigindo a paralisação imediata de toda a produção.
A PRIO é dona dos direitos econômicos de Peregrino, mas o campo ainda é operado pela Equinor, que já iniciou os ajustes necessários, com o objetivo de cumprir todos os requerimentos integralmente no prazo de três a seis semanas.
A PRIO informou que está trabalhando em conjunto com a Equinor para resolução das matérias com a maior celeridade e precisão possíveis.
Perspectivas para investidores da PRIO3
A notícia é negativa para os investidores da PRO3. A principal variável que precisamos acompanhar agora será a duração da paralisação, que consequentemente irá determinar o impacto financeiro para a companhia (o resultado que o campo gera até o closing da operação é descontado da parcela final a ser paga).
No entanto, é importante destacar que essa paralisação não altera a nossa visão positiva sobre a aquisição do ativo ou as projeções futuras da companhia.
Além disso, vale ressaltar que possivelmente o período de paralisações poderá ser compensado de alguma forma por meio de alguma cláusula de reparação que normalmente existe nos contratos de aquisições.
Mantemos recomendação de COMPRA para PRIO3.