PRIO (PRIO3) com quebra de recordes em mais um trimestre

Lucro da PRIO sobe 71% no quarto trimestre de 2023, impactado pelo aumento da produção e das vendas

Victor Bueno 11/03/2024 11:55 2 min Atualizado em: 11/03/2024 13:19
PRIO (PRIO3) com quebra de recordes em mais um trimestre

Recordes de produção

A PRIO (PRIO3) apresentou seus resultados do 4T23, registrando uma produção de 100,3 mil barris de óleo diários, alta de +111% na comparação anual. 

Produção da PRIO. Fonte: PRIO RI

No período, a petroleira entregou um crescimento de +241% em sua receita, em função das vendas +268% maiores compensando a queda do dólar e do preço do petróleo.

Vale lembrar que a companhia “segurou” suas vendas no primeiro semestre do último ano, por conta da taxação sobre a exportação de petróleo bruto imposta pelo atual governo, que entrou em vigor no início março e foi encerrada no final de junho de 2023.

Após o período, a PRIO retomou a venda de sua produção represada e obteve resultados melhores do que se houvesse vendido normalmente no 1S23. 

Menor lifting cost

Voltando ao 4T23, com uma eficiência cada vez maior (e os maiores níveis de produção), o custo de extração (ou lifting cost) da PRIO caiu -20,5%, para US$ 6,8 por barril. Sendo assim, seu Ebitda cresceu +296%. 

Lifting Cost da PRIO. Fonte: PRIO RI

Lucro da PRIO

Já seu lucro líquido subiu “apenas” +71%, devido principalmente ao aumento de seu endividamento para o pagamento do campo de Albacora Leste em 2023, além de tributos e maiores despesas com hedge (proteção contra a oscilação do preço do petróleo).

Sua alavancagem (medida pelo indicador dívida líquida/Ebitda), entretanto, segue bastante controlada, em 0,7x.

O processo de desalavancagem financeira é explicado pela maior geração de caixa e pelo crescimento de seu Ebitda.

 Dívida líquida/Ebitda. Fonte: PRIO

O que esperar da PRIO3?

O resultado de PRIO foi, mais um vez, excepcional

Além de ter entregue um grande crescimento em seus números operacionais e financeiros no 4T23, a companhia mantém grande visibilidade para 2024, quando mais um campo entrará em produção (Wahoo), com potencial de mais 40 mil barris por dia. 

A base comparativa mais fraca no 1S23 (devido aos efeitos do imposto sobre exportação) também tende a impulsionar a expansão dos resultados da petroleira nos primeiros trimestres de 2024.

Negociando a míseros 5x lucros, não nos restam dúvidas: compre PRIO3!

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