PRIO (PRIO3): Peregrino pesa e produção diária cai para 91,9 mil boed em agosto
A produção diária da PRIO (PRIO3) caiu para 91,9 mil boed em agosto de 2025, impactada por falhas operacionais em diferentes campos.

A PRIO (PRIO3) reportou uma produção consolidada de 91,896 mil barris por dia (boed) em agosto, representando uma queda de 9% em relação a julho de 2025, quando havia produzido 100,8 mil barris por dia (boed).

Produção por ativo em agosto
No campo de Frade, houve redução expressiva na produção. Já no polo Polvo e Tubarão Martelo, a produção somou 13,170 mil boed, sendo diretamente afetada por uma falha na bomba centrífuga submersa do poço TBMT‑6H, que levou à interrupção da operação. A empresa iniciou um processo de workover em agosto com previsão de término em setembro.
Em Albacora Leste, a produção ficou em 27,503 mil boed. Já na unidade de Peregrino, o volume foi de 17,661 mil boed, mas também enfrentou dificuldades após a Agência Nacional do Petróleo (ANP) determinar a interdição temporária do FPSO após auditoria.
A PRIO, que será futura operadora do ativo e já faz parte do consórcio, está colaborando com a Equinor para atender às exigências regulatórias.
Vendas de óleo permanecem estáveis
Apesar da queda na produção, as vendas totalizaram 3,05 milhões de barris de petróleo em agosto, uma redução de apenas 0,47% em relação ao mês de julho devido aos estoques.
O que esperar da PRIO após baixa na produção?
O CEO da PRIO, Roberto Monteiro, afirmou que a companhia poderá dobrar sua produção em 2026, superando a marca de 200 mil barris diários, sustentada pelos novos ativos e operações em expansão.
A retomada da produção no campo de Peregrino, juntamente com a futura contribuição dos campos de Wahoo — cuja expectativa do primeiro óleo é para o início de 2026 — e Peregrino, são fatores relevantes para essa expectativa.
Mantemos recomendação de COMPRA para PRIO3 na série ANTI-Trader.