PMI composto e de serviços da zona do euro recua a 49,7 em maio
A leitura definitiva de maio, porém, superou a estimativa preliminar e a projeção do mercado, de 48,9 em ambos os casos

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da zona do euro caiu de 50,1 em abril para 49,7 em maio, acima das expectativas e da leitura preliminar (ambos 48,9).
No entanto, o resultado de maio veio abaixo do registrado em abril (50,1), retornando ao terreno de contração da atividade, o que não ocorria desde novembro de 2024.
Números acima de 50 indicam expansão da atividade econômica, enquanto leituras abaixo dessa marca sinalizam contração.
Com os novos negócios em queda pelo quarto mês consecutivo, o setor de serviços enfrentou a maior deterioração na demanda dos últimos seis meses. Essa retração foi agravada por uma forte redução nos pedidos internacionais, com as vendas externas registrando o ritmo de queda mais acelerado desde novembro do ano passado, o que contribuiu significativamente para a contração da atividade no setor.
Ademais, apesar de melhoras na expectativa de produção futura, a confiança do setor permaneceu abaixo da média.
Apesar da leve expansão registrada em maio, a atividade econômica da zona do euro desacelerou em relação ao mês anterior, reflexo da contração no setor de serviços. O PMI Composto, que pondera os desempenhos dos setores industrial e de serviços, atingiu 50,2, superando as expectativas do mercado (49,5), mas ficando abaixo dos 50,4 registrados em abril.

Os resultados evidenciam que a economia da zona do euro cresceu pelo quinto mês consecutivo, porém ainda de forma muito incipiente. Nesse sentido, com a atividade com leves sinais de melhora, mas ainda patinando, e o resultado preliminar da inflação de maio sinalizando retorno à meta, a expectativa do mercado é de nova queda nos juros na quinta-feira, 5.

