Planejamento patrimonial 2026: prepare-se com a Nord Wealth

Ano eleitoral, nova tributação e cortes de juros no radar. Descubra como proteger seu patrimônio em 2026 com estratégias fiscais, diversificação e visão estratégica

Renato Breia 27/12/2025 08:00 5 min
Planejamento patrimonial 2026: prepare-se com a Nord Wealth

Todo início de ano traz, naturalmente, um momento de pausa, balanço e planejamento. É quando olhamos para trás, avaliamos o que funcionou, o que poderia ter sido diferente e começamos a organizar os próximos passos.

2025, definitivamente, não foi um ano simples. Juros elevados, incertezas fiscais, barulho político e mudanças importantes nas regras do jogo tornaram a gestão financeira mais exigente do que o normal.

Por isso, vale uma congratulação sincera a quem conseguiu atravessar o ano com disciplina, metas cumpridas e patrimônio preservado. Em um cenário como o que vivemos, isso foi mérito — não sorte.

O ponto de atenção é que, se 2025 já exigiu jogo de cintura, 2026 tende a ser ainda mais desafiador. O próximo ano concentra riscos, decisões importantes e alterações que podem impactar diretamente a forma como patrimônios são geridos no Brasil.

O que precisa estar no radar para 2026

1) Eleições (principal vetor de risco do ano)

2026 será um ano eleitoral em um Brasil que já chega a esse ciclo com a casa fiscal pressionada. A história mostra que anos eleitorais costumam trazer uma combinação conhecida: mais gastos, menos ajustes e muita volatilidade.

O cenário ainda é aberto. Não sabemos exatamente quem serão os candidatos viáveis, quais propostas econômicas vão ganhar força e, principalmente, qual será o compromisso real com responsabilidade fiscal depois da eleição. 

As próprias pesquisas de aprovação mostram um país dividido, com oscilações constantes de humor — e isso normalmente se reflete diretamente nos mercados.

 Aprovação do governo Lula fica estável em dezembro. Fonte: Atlas

Na prática, proteger e fazer o patrimônio prosperar exige um posicionamento bem diversificado e inteligente.

A diversificação internacional deixa de ser sofisticação e passa a ser proteção básica. Já a renda fixa bem estruturada cumpre papel central na defesa do patrimônio.

Ao mesmo tempo, a volatilidade abre oportunidades pontuais em ativos locais, hoje negociados com desconto justamente por conta da incerteza.

Saber equilibrar esses pratinhos será essencial, não só para atravessar 2026 com uma performance decente, independentemente do cenário, mas também para enfrentar os quatro anos seguintes.

2) Juros, inflação e o Banco Central em um ano político

Mesmo com o IPCA (referência oficial da inflação no país) mais controlado, o Brasil segue convivendo com juros muito elevados. A Selic perto de 15% não reflete o cenário atual, mas sim o receio com o que vem pela frente — ou seja, expectativas de inflação pressionadas pela incerteza fiscal e pelo ambiente político.

Nesse contexto, o Banco Central tem adotado uma postura firme. A mensagem tem sido clara: manter os juros altos e o discurso conservador é a forma encontrada para evitar que as expectativas se desancorem ainda mais. 

Em um ano pré-eleitoral, essa postura ganha ainda mais peso, em especial por andar em descompasso com as decisões populistas normalmente tomadas em ano de eleição.

Olhando para 2026, o mercado já começa a discutir o início dos cortes de juros. A dúvida não é se eles virão, mas quão profundos e rápidos poderão ser. E isso vai depender diretamente do rumo fiscal e político do país.

Para o patrimônio, essa dinâmica importa — e muito. Ela abre espaço para oportunidades na renda fixa, impacta decisões de crédito, empresas e imóveis e reforça a necessidade de enxergar os investimentos de forma integrada, e não como peças isoladas. 

Em 2026, entender esse ciclo será tão importante quanto escolher bons ativos.

3) Tributação: o que mudou e o que ainda pode mudar

2025 marcou uma virada importante no sistema tributário brasileiro. A aprovação do PL 1.087, que trata da tributação de altas rendas e dividendos, adicionou uma nova camada de complexidade à gestão patrimonial.

Na prática, muda a lógica que por anos dominou o mercado. A estratégia excessivamente concentrada em ativos isentos perde eficiência. Abre-se espaço para combinações mais inteligentes entre ativos tributados, estruturas no exterior e mecanismos de compensação. O problema é que os detalhes são cheios de exceções, regras específicas e exigem leitura caso a caso.

Além disso, houve a introdução da isenção para rendas mensais de até R$ 5 mil e uma progressividade que avança até a faixa de aproximadamente R$ 7 mil, o que também altera o planejamento de muitas famílias.

E há um ponto adicional: em ano eleitoral, o risco de novas mudanças tributárias com apelo popular aumenta. Isso amplia a incerteza e exige ainda mais atenção.

A tradução prática é simples: planejamento tributário automático, feito no piloto automático, deixou de funcionar. A partir daqui, acompanhamento constante e decisões bem pensadas passam a ser regra.

2026 exige parceiro, não improviso

Desejamos a todos um excelente 2026. Um novo ano sempre traz oportunidades. Mas, desta vez, também carrega desafios relevantes, que exigem preparo real e decisões cuidadosas.

A boa notícia é simples: todos esses desafios são administráveis. Com método, disciplina e uma estratégia bem construída, é possível atravessar um cenário mais turbulento protegendo o patrimônio e capturando boas oportunidades.

É exatamente aqui que entra o papel de um advisor estratégico. Na Nord Wealth, atuamos como parceiros estratégicos dos nossos clientes, oferecendo uma visão completa do patrimônio — alocação local e internacional, tributação, câmbio, sucessão e planejamento patrimonial — tudo conectado, coerente e alinhado aos objetivos de longo prazo.

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Fonte: Nord Wealth
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