Petrobras (PETR3) perde atratividade com riscos regulatórios e baixa nos dividendos
Santander e o Bank of America (BofA) reduzem recomendações para Petrobras (PETR3; PETR4) de “compra” para “neutra”. Veja o que fazer agora

O Santander e o Bank of America (BofA) reduziram suas recomendações para as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) de "compra" para "neutra", refletindo um cenário macro mais desafiador e riscos regulatórios crescentes.
Apesar disso, as projeções de receita e lucro líquido para 2025 permanecem praticamente inalteradas.
Ainda vale a pena investir na ação da Petrobras? Resumimos o que você deve saber.
Tensões no Oriente Médio e disparada do petróleo
Com a retomada da produção pela OPEP+, os preços internacionais do petróleo tendem a se manter baixos. Isso pressiona empresas como a Petrobras, que dependem diretamente do valor do barril no mercado internacional para manter sua rentabilidade. A expectativa é de preços de US$ 67 por barril em 2025 e US$ 63 em 2026.
No entanto, o recente ataque de Israel ao Irã provocou uma reação imediata nos mercados globais nesta semana, com o preço do petróleo registrando forte alta. A escalada das tensões no Oriente Médio reacende preocupações sobre a estabilidade da região e seus impactos na economia mundial.
O preço do petróleo Brent ultrapassou os US$ 78 por barril na última sexta-feira, 13, marcando uma das maiores altas intradiárias dos últimos anos. O ataque israelense a mais de 100 alvos iranianos elevou o temor de uma retaliação que possa afetar o fornecimento global de petróleo, especialmente através do estratégico Estreito de Ormuz.
Com os investidores focados na escalada das tensões geopolíticas, o preço do petróleo voltou a subir no início do dia desta segunda-feira, 16. No fim de semana, Israel lançou um ataque ofensivo no campo de gás de South Pars, no Golfo Pérsico, o que forçou o fechamento de uma plataforma de produção.
Riscos regulatórios aumentam com pacote do governo
O governo brasileiro estuda um “pacote do petróleo” que pode impactar negativamente a Petrobras, com aumento de tributos como royalties e participação especial, além da possível unitização do campo de Jubarte e mudanças no preço de referência. Parte dessas medidas pode ser aprovada por decreto, aumentando a imprevisibilidade jurídica no setor.

Perspectivas para dividendos extraordinários permanecem incertas na Petrobras
Embora ainda ofereça dividend yield acima de 10% nos últimos 12 meses, a Petrobras pode enfrentar dificuldades para manter esse patamar, principalmente se os preços do petróleo continuarem pressionados.
A expectativa é que o pagamento de dividendos ultrapasse o fluxo de caixa livre, o que pode levar a empresa a rever sua política atual para evitar aumento de alavancagem.
A relação dívida líquida/EBITDA da empresa está em 1,5x atualmente e pode aumentar dependendo do cenário da commodity e das interferências do governo na alocação de capital da empresa.
Governo pressiona por dividendos para cumprir meta fiscal
Apesar das projeções negativas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo está negociando com estatais, incluindo a Petrobras, o pagamento de dividendos extraordinários para alcançar a meta fiscal de 2025.
Pacotão do petróleo
A Petrobras é a mais exposta ao novo pacote de arrecadação do governo, sendo impactada por praticamente todas as medidas anunciadas até o momento. As principais são: venda da área não contratada de Tupi/Mero/Atapu, unitização de Jubarte, mudanças na participação especial e no preço de referência e novos leilões exploratórios.
Venda PETR3, compre PRIO3
As notícias recentes expõem, mais uma vez, os riscos de ingerência política na estatal. Por outro lado, esse cenário reforça a nossa preferência por PRIO (PRIO3), protegida por uma alavancagem e custo de extração baixos, com perspectiva de mais do que dobrar sua produção até o fim do próximo ano. Negociando a apenas 6x Ebitda, enxergamos PRIO3 como uma excelente oportunidade.
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