Ibovespa pode subir +200% com novo ciclo da Bolsa
Estrangeiros compram R$ 27 bi em ações brasileiras no primeiro semestre e Ibovespa sobe +29% em dólar. Entenda por que o novo ciclo da Bolsa pode repetir altas de +200% e como se posicionar

Sim, estou de volta ao Nord News.
E trago comigo um recado que pode mudar a sua vida. Mudar a vida da sua família. Mudar a vida dos seus netos e bisnetos.
Não acredita? Ótimo, feche este e-mail e siga com sua vida.
Para quem ficou, o recado é rápido — estamos diante de uma mudança clara de ciclo, como foi em 2002 ou 2016.
Gringos compraram R$ 27 bi em ações e brasileiros venderam R$ 30 bi
É sério, também achei inacreditável.

O gringo vem colocando um pouquinho de dinheiro no Brasil (claro, para nós é muito), mas o brasileiro, cansado de apanhar desde 2021, vem tirando dinheiro da Bolsa e colocando no CDI.
E esse (pequeno?) fluxo gringo fez nossa Bolsa subir +29% em dólar no 1º semestre.

A grande questão é: o fluxo e as altas continuam daqui para frente? Ou é só um voo de galinha?
O que o gringo vê que o brasileiro não vê?
É simples.
O gringo vê o Brasil extremamente barato, olhando a longo prazo. E o brasileiro fica com medo do curto prazo e busca o conforto do CDI a 15%.
Até faz sentido. Mas, quando o CDI estiver de novo a 6%, a Bolsa já estará a 400 mil pontos — ou mais.
E eu não digo isso por puro chute. Aconteceu após o impeachment, no governo Temer, e está acontecendo a mesma coisa hoje.
Mostro a você.

IBOV +200% (alta de 3x)
Temer assumiu, em 2016, com o CDI a 14,25% e, com reformas e o teto de gastos, a inflação caiu e o Banco Central reduziu o CDI para 6,5%.
O resto é história.
Se eu pegar o Ibovespa em dólar, o índice sobe +200% em muito menos tempo — em 2 anos (janeiro de 2016 a janeiro de 2018).

É difícil lembrar dos bons momentos quando estamos enfiados na lama, né? Mas o Brasil já foi o país do futuro.
E será de novo — brevemente.
Como o Ibovespa pode chegar a 424 mil pontos (+200%)
Você já viu nos jornais ou na TV os economistas dizendo que faremos um ajuste fiscal “por bem ou por mal”.
Você entende o que isso quer dizer?
Simples: o governo gasta demais e precisa reduzir gastos. Se não reduzir, teremos uma crise igual à da Dilma.
Ou o governo reduz gastos proativamente (“por bem”), ou reduz gastos em meio a uma crise (“por mal”).
E, assim como foi no governo Temer, um ajuste fiscal permite que o CDI caia para patamares “normais” — ao redor de 6%.
CDI cai de 15% para 6%, o IBOV sobe +200%, como foi no governo Temer.
A briga pelo IOF, a política e o ajuste fiscal
Se você é ideológico, pule esta parte. Aqui estamos falando de investimentos e de ganhar dinheiro, precisamos ser pragmáticos.
Ao contrário do que acreditam os adolescentes, dinheiro não tem ideologia.

É cada vez mais provável a mudança de presidente em 2026. E todos os candidatos declarados (menos o Lula) — e mesmo os não declarados — sabem que precisamos de um ajuste fiscal.
Sabem que o país fica ingovernável sem reduzir gastos.
Inclusive, o próprio ex-presidente Temer está articulando um grupo coeso para as eleições.
IBOV 17x em dólar (+1.600%)
Estou usando o exemplo do governo Temer, mas poderia usar o Lula 1, quando ele fez ajuste fiscal com superávit primário de 3,5% do PIB.
Naquela época, o CDI caiu de 26% para 11% e o IBOV subiu 17x em dólar (+1.600%).

Lembra? Lula fez ajuste fiscal e o mercado “porrou”. Será o mesmo com o próximo presidente.
E se Lula ganhar em 2026?
No mercado financeiro não existe almoço grátis — sempre há riscos, claro. E o grande risco é não termos ajuste fiscal “por bem”.
Não imagino que o governo Lula fará um ajuste (ele acredita que a Dilma perdeu apoio quando tentou reduzir gastos).

