Nu Asset lança NBIT11, primeiro ETF de futuros de bitcoin na B3
Nu Asset (Nubank) estreia o NBIT11, primeiro ETF de futuros de bitcoin na B3, com exposição prática ao preço futuro da criptomoeda e taxa de 0,50 % ao ano

A Nu Asset, do Nubank, anunciou nesta quarta-feira, 20, o lançamento do NBIT11, o primeiro ETF de contratos futuros de bitcoin listado na B3. O produto foi criado em parceria com a Nasdaq para oferecer exposição ao preço futuro do bitcoin, sem necessidade de custódia direta.
O que é o NBIT11 e como ele funciona?
O NBIT11 replica o índice Nasdaq Brazil Bitcoin Futures TR (NQBTCBRT), desenvolvido exclusivamente para este ETF, e acompanha contratos futuros de Bitcoin com vencimento mensal negociados na B3.

Vantagens para o investidor
A vantagem principal do NBIT11 é dar ao investidor uma forma de se expor ao bitcoin de forma simplificada, sem as preocupações com a custódia ou a necessidade de abrir conta em uma corretora de criptoativos.
No entanto, os índices de mercados futuros de bitcoin tendem a ter um tracking error maior. Em outras palavras, seu desempenho não reflete com total precisão o do ativo em si.
Custos, liquidez e aplicação inicial
- Investimento inicial: aproximadamente R$ 50.
- Taxa de administração: 0,50% ao ano.
- Prazo de liquidez: D+2, ou seja, o resgate é creditado em dois dias úteis.
Diferenças entre ETFs de futuros e ETFs à vista
Diferente dos ETFs à vista, que compram diretamente o ativo físico — como bitcoin, ouro ou ações — os ETFs de futuros investem em contratos que apostam no preço futuro desses ativos.
No caso do bitcoin, por exemplo, um ETF à vista adquire a criptomoeda e precisa cuidar de sua custódia, enquanto um ETF de futuros, como o NBIT11, aplica em derivativos negociados em bolsa, sem a posse direta da moeda digital.
Essa estrutura permite menor exposição operacional, elimina os riscos de custódia e, muitas vezes, resulta em maior eficiência tributária e liquidez.
No entanto, os ETFs de futuros estão sujeitos a custos de rolagem e podem não replicar com exatidão o desempenho do ativo à vista, o que gera diferenças entre o retorno real e o retorno esperado pelo investidor.