Magazine Luiza (MGLU3) anuncia recompra de até 10 milhões de ações em 2025
Magazine Luiza aprova novo programa de recompra de ações, com limite de até R$ 934 milhões ou 10 milhões de papéis ordinários

O conselho de administração do Magazine Luiza (MGLU3) aprovou um novo programa de recompra de ações, segundo um fato relevante divulgado na noite de terça-feira, 27. A operação prevê a aquisição de até 10 milhões de ações ordinárias, com um montante financeiro que pode alcançar até R$ 934 milhões.
O novo programa de recompra terá duração de até 18 meses, com término previsto para 27 de novembro de 2026.

MGLU3 programa de recompra: o que isso significa para o investidor
A recompra de ações é uma prática comum entre empresas listadas que buscam aumentar o valor das ações em circulação, reduzir a diluição dos papéis no mercado ou utilizar as ações adquiridas para planos de remuneração baseados em ações.
No caso da Magazine Luiza, o objetivo é manter as ações em tesouraria para eventual utilização em planos de incentivo e remuneração dos executivos e colaboradores.
Ações de Magazine Luiza sobem após aprovação de recompra de ações
As ações de Magazine Luiza (MGLU3) subiram +2,25% nesta quarta-feira, 28, após a empresa anunciar que seu conselho aprovou um programa de recompra de ações.
O anúncio foi bem recebido pelo mercado, pois pode sinalizar que a companhia enxerga que suas ações estão subvalorizadas. Além disso, a diminuição da oferta de ações no mercado também pode afetar positivamente os preços, beneficiando os acionistas atuais.
Vale lembrar que o último programa de recompra da Magazine Luiza, encerrado em novembro de 2024, teve a aquisição de 2 milhões de ações, demonstrando consistência na estratégia da companhia.
MGLU3 avança em margens no 1T25, mas crescimento segue pressionado
Mesmo em um ambiente desafiador para o varejo, a Magazine Luiza segue adotando medidas para fortalecer sua estrutura de capital e aumentar a atratividade de seus papéis.
No entanto, apesar da melhora na margem de contribuição tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce no resultado do 1T25, a varejista segue pressionada decorrente da elevada concorrência no ambiente on-line, além dos juros elevados, que impactam negativamente tanto suas vendas quanto seu resultado financeiro.
Em 2025, as ações acumulam valorização de +51%, mas nos últimos 12 meses ainda têm queda de -19%. Atualmente, recomendamos evitar o papel da empresa.

