Ações para investir no exterior no segundo semestre do ano
S&P 500 apaga perdas pós-tarifas de Trump. Veja como aproveitar as oportunidades que o mercado oferece após balanços do 1T25

Já se passaram 45 dias desde o primeiro anúncio de tarifas feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 2 de abril. Desde então, surgiram discussões sobre recessão, estagflação, fim da globalização, “INSSzão” e todas as coisas com “ão” que sua criatividade permita pensar.
Entretanto, até o momento, poucas mudanças concretas foram observadas. Foi estabelecido um piso de 10% para as tarifas, e um período de negociações entre as nações envolvidas está em curso.
A verdade é que o mês de abril pareceu um dos mais longos da história do mercado — e, hoje, é como se ele sequer tivesse existido.
Tem uma frase do Gustavo Franco que eu gosto bastante, especialmente por ter morado um bom tempo fora do Brasil na última década. “Se você ficar uma semana fora do Brasil, tudo muda. Se você ficar 7 anos fora, nada muda”. Acho que ela se estendeu um pouco além do Brasil dessa vez e reflete o que vem acontecendo nos mercados nos últimos 45/60 dias.
S&P 500 apaga perdas pós-tarifas de Trump
No gráfico abaixo, podemos ver como o S&P, o principal mercado de ações do planeta, desempenhou ao longo do ano. Em quase cinco meses, o índice segue próximo do zero a zero.

Mas, se alguém fosse adivinhar por meio do fluxo de notícias e narrativas do mercado, provavelmente chutaria que estaria caindo muito por conta das tarifas. Mas, não! Em abril, o índice chegou a cair -11%, ficando próximo a uma queda de -15% no ano. Mas zerou o mês praticamente revertendo todas as perdas, e no ano segue no zero a zero.
Abril praticamente não existiu para os mercados. Pelo menos não no sentido de ter influenciado os preços.

Ações nos EUA após temporada de resultados do 1T25
Ao contrário do que vimos com o índice, o que vem fazendo preço em nomes individualmente é a temporada de resultados nos EUA. As empresas estão finalizando suas apresentações de números para os três primeiros meses do ano, e, nesse aspecto, os resultados vêm fazendo preço.
Empresas tiveram movimentações relevantes com a apresentação de seus resultados (para cima e para baixo). Como foi o caso da HIMS, que subiu +18% no dia seguinte à divulgação de seus números. Ou mesmo no caso da Alibaba, que caiu -7% após seus resultados.
Diante da volatilidade da temporada de resultados, é claro que o “Sr. Mercado”, cada vez mais curto prazista, nos dá excelentes oportunidades de compra.
Diante disso, selecionei três empresas que, em minha avaliação, encontram-se em um excelente ponto de entrada para serem incorporadas à sua carteira de investimentos.
Fiserv (FI)
A Fiserv é uma companhia muito pouco comentada e acompanhada no Brasil. Ela não tem a fama de uma big tech e nem a animação/euforia de uma pequena empresa de mega crescimento. Mas é uma gigante americana no mundo de tecnologia de pagamentos.
A empresa é líder em soluções de pagamentos para pequenos e médios bancos nos EUA (financial solutions) e possui um segmento voltado ao varejo e comércio (merchant solutions).
Um de seus negócios é mais estável, enquanto o segundo depende mais do crescimento econômico. Mas, no agregado, é uma empresa que segue crescendo a uma taxa aproximada de 7 a 8% ao ano.
Nesse último resultado, apesar de ter apresentado crescimento acima do esperado pelo mercado, as ações “apanharam” bastante.

A queda das ações têm motivos que julgamos não comprometerem a empresa no longo prazo, e, com isso, uma excepcional chance de aumentar posição. Dentro da sua unidade voltada a comerciantes, a companhia possui um negócio chamado Clover (pagamentos para comércios).
No 1T25, as receitas da Clover cresceram +27% — número em linha com os últimos trimestres. Contudo, o volume de transações processadas cresceu em “apenas“ 8%, taxa de crescimento que deve se repetir no 2T25. O mercado não gostou.
Isso porque a empresa tem uma meta de crescimento para a Clover até o final de 2026 de +30% por trimestre. Ter dois trimestres com um crescimento de volume baixo não contribui para essa meta. Contudo, o Clover está começando sua expansão internacional, indo para países como Austrália, México e até mesmo o Brasil.
Enxergamos o potencial para esse processo reacelerar o crescimento dos volumes transacionados e, consequentemente, retomar um crescimento mais acelerado.
Olhando para os próximos 12 meses, a empresa está negociando a 14,6x seu lucro projetado. Um preço que, para um business estável, com vantagens competitivas e um excepcional histórico, nos parece uma ótima oportunidade.
TSMC (TSM)
“Mas de novo ela?” Sim! Se você não tem, ou não aumentou nas últimas quedas, ainda é uma excelente oportunidade de investimento. O mercado gostou dos resultados da empresa e, ao contrário da Fiserv, suas ações subiram desde então.
Mas a principal fabricante de chips/semicondutores do mundo não parece querer desacelerar tão cedo. No 1T25, suas receitas tiveram um crescimento de +35% com seus lucros crescendo +53%. Novamente, acima das projeções do mercado. Mas o que chama a atenção é que, mesmo após um trimestre muito forte, a empresa não tirou o pé do acelerador.

A companhia divulga mensalmente seus números preliminares de receitas, conforme exigido pela bolsa de Taiwan. Em abril, ela teve o seu melhor mês da história. Com as receitas crescendo +48% na comparação com abril do ano passado. No ano, suas receitas já acumulam um crescimento de +44%.
Mesmo passando por um de seus melhores momentos, as ações continuam negociando a 16,5x o lucro projetado para o final do ano.
Mesmo ao considerarmos o risco relacionado à China, enxergamos uma grande oportunidade de investimento naquela que foi chamada por Donald Trump de “a empresa mais importante do mundo” — a TSMC.
Halozyme (HALO)
Agora, se você é igual ao meu tio, que todo almoço de domingo me pergunta: “E hoje, o que você recomenda comprar?”, essa é a resposta que eu já tenho pronta. Geralmente, eu dou um “mim acher”, porque sempre respondo “a carteira do Global inteira”. Mas, recentemente, com as quedas nas ações de HALO, essa resposta pode ser mais direta.
As ações de HALO subiram +18% após a apresentação dos resultados. Uma alta tão expressiva que nós, no Nord Global, reduzimos a posição em 25%.

Para nossa grata surpresa, apenas seis dias após realizarmos a redução, os papéis devolveram praticamente toda a valorização acumulada no ano, o que nos permitiu recomprá-los a um preço bastante atrativo.
A desvalorização não ocorreu de forma arbitrária. Surgiu a possibilidade de a empresa vir a perder uma parcela de sua receita referente a dois medicamentos sobre os quais recebe royalties sobre as vendas totais. No entanto, trata-se de apenas dois produtos, com vendas restritas ao mercado dos Estados Unidos e exclusivamente no âmbito do programa Medicare.
Nada que represente algo próximo a ¼ do valor da companhia.
Uma empresa que vem crescendo a uma taxa bastante acelerada, com um guidance de crescimento médio anual de lucros de +25% ao ano até 2028, negociando a 9x lucro do final deste ano. Eu aceito esse “deal” de braços abertos e acredito que você deveria aceitar também.
Mas vale sempre lembrar que essas são apenas três de inúmeras outras oportunidades de investimentos que enxergamos no momento.
Navegando nos mercados internacionais de forma responsável, adotando uma estratégia de gestão ativa e focando sempre em ativos de qualidade, o Nord Global já acumula uma performance de +18% no ano, enquanto o S&P está no zero a zero. Imagina não ter apenas três, mas diversas outras empresas com enorme potencial.
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