Ibovespa fecha em queda com ata do Copom; dólar cai
O Ibovespa encerrou em queda nesta terça-feira, com operadores digerindo a ata do Copom; o dólar comercial caiu 0,85%, a R$ 5,76

Mesmo com os juros futuros em queda, a Bolsa brasileira voltou a encerrar mais um pregão em baixa, impactada, principalmente, por ações de commodities. O Ibovespa fechou o dia em queda de -0,65%, aos 125.147,42 pontos, baixa de -823,04 pontos.
Na sessão, o principal destaque positivo foi a alta de +3,89% de Braskem (BRKM5), enquanto o destaque negativo ficou por conta das ações da Automob (AMOB3), caindo -6,25% no dia.
Nos EUA, após as intensas quedas no pregão anterior, as Bolsas americanas voltaram a fechar o dia no campo positivo. O S&P500 subiu +0,72%, enquanto o Nasdaq, +1,35%.
No mercado de câmbio, o dólar voltou a cair ante ao real, cotado agora aos R$ 5,76 (-0,85%).
Fechamento de mercado
- Ibovespa: 125.147,42 (-0,65%)
- S&P 500: 6.037,88 (+0,72%)
- Nasdaq: 19.654,02 (+1,35%)
- Dólar: R$ 5,76 (-0,85%)
Atualizações do mercado
Ibovespa opera em queda com ata do Copom mais dura
Com um tom mais incisivo (hawkish) na ata da última reunião do Copom, os juros futuros sobem, pressionando a bolsa para baixo no pregão desta terça-feira, 4. Por volta de 13h27, o IBOV cedia -0,40%, aos 125.467 pontos.

BC antecipa que descumprirá meta de inflação
O Banco Central (BC) informou que a inflação pode ultrapassar a meta de 3% em junho de 2025, podendo atingir o limite máximo da banda de tolerância, de 4,5%.
Mudanças no Tesouro Direto
A partir de agora, o investidor não consegue investir no Tesouro Selic 2027 nem no Tesouro Selic 2029, que foram substituídos pelo Tesouro Selic 2028 e pelo Tesouro Selic 2031, respectivamente. Acesse os novos vencimentos do Tesouro Direto.
Ata deve esclarecer pontos dovish
Mercado acompanha divulgação da ata do Copom, em meio à expectativa de que o Banco Central esclareça os pontos considerados dovish do comunicado da última semana, que
citou eventual desaceleração da atividade e possíveis choques sobre o comércio internacional e as condições financeiras globais como riscos de baixa para a inflação. Fonte: Bloomberg
China dá o troco e anuncia tarifas sobre produtos americanos
Pequim anunciou tarifas e outras medidas que pareceram desenhadas como sinal de advertência, sem escalar tensões entre as duas maiores economias do mundo. Fonte: Bloomberg
Abertura de mercado
Repercutindo os mercados globais, o Ibovespa fechou o pregão de ontem caindo -0,13%. Nesta terça-feira, 4, o índice futuro da bolsa brasileira abriu no negativo.
Nos EUA, após as quedas acentuadas no início do dia, refletindo as tarifas impostas por Donald Trump a outros países, os índices S&P 500 (-0,76%) e Nasdaq 100 (-0,84%) fecharam a última sessão caindo, mas de forma mais branda. Hoje, os índices futuros americanos continuam em movimento de baixa.
Mercado futuro
- Ibovespa futuro: 126.425 pts I -0,13%
- S&P 500 Futuro: 6.013 pts I -0,15%
- Nasdaq 100 Futuro: 21.396 pts I -0,04%
- Dólar: R$ 5,81 I +0,15%
Indicadores
No Brasil, o BC divulga a ata do Copom, às 8h, e o IBGE reporta o Índice de Preços ao Produtor (IPP), às 10h.
Nos Estados Unidos, o mercado aguarda as ofertas de emprego (JOLTS) de dezembro, às 12h.