Holding familiar: tudo o que você precisa saber sobre!
Descubra como funciona uma holding familiar, suas vantagens no planejamento sucessório e tributário, e o passo a passo para criar a sua. Saiba mais

A holding familiar é uma ferramenta estratégica para organizar, proteger e perpetuar o patrimônio de uma família. Trata-se de uma empresa criada com o objetivo de centralizar a administração de bens — como imóveis, participações em empresas e investimentos financeiros — promovendo benefícios como eficiência tributária, facilidade no planejamento sucessório e redução de conflitos familiares.
Neste artigo, você entenderá como funciona essa estrutura, seus diferentes tipos, vantagens e desvantagens, e ainda verá exemplos práticos de administração patrimonial. Tudo de forma clara, sem juridiquês.
Sumário
- Como funciona a holding familiar?
- Quais os tipos de holding?
- Para que serve a holding familiar?
- Quais as vantagens e desvantagens de uma holding familiar?
- Quando vale a pena ter uma holding familiar?
- Qual a diferença entre holding familiar e holding patrimonial?
- Estratégias da holding familiar para preservar o patrimônio
- Como se dá a distribuição de lucros em uma holding familiar?
- Qual vantagem de uma holding familiar em caso de falecimento?
- Como abrir uma holding familiar?
- 1 - Faça o levantamento do patrimônio
- 2 - Escolha os sócios
- 3 - Defina o modelo de sociedade
- 4 - Faça o planejamento tributário
- 5 - Elabore a documentação
- 6 - Contrate profissionais capacitados
- Quanto custa abrir uma holding familiar?
- Qual o custo mensal de uma holding familiar?
- Como funciona a tributação de uma holding familiar?
- Quem administra a holding familiar?
- Governança corporativa na holding familiar
- Regras de distribuição de lucros
- Estruturação de conselhos administrativos
- Documentos e práticas essenciais
- Nord Wealth: seu aliado na criação da sua holding familiar
Como funciona a holding familiar?
A holding familiar pode ser classificada como patrimonial ou pura. A primeira é voltada para a gestão de bens imóveis e móveis da família; a segunda, para a participação societária em outras empresas. Ambas funcionam como facilitadoras do planejamento sucessório, proteção patrimonial e eficiência fiscal.
Na prática, os membros da família constituem uma empresa (LTDA ou S/A), integralizando nela seus bens — como imóveis, participações societárias, investimentos e até bens móveis. Esses bens passam a pertencer à pessoa jurídica, e os familiares tornam-se sócios da holding, cada um com um percentual correspondente ao valor do patrimônio aportado.
A administração é centralizada: os sócios nomeiam um administrador, que pode ser um familiar ou um terceiro de confiança. Esse profissional é responsável por gerir os bens da empresa no dia a dia, como cobrar aluguéis, administrar investimentos, contratar serviços e representar a holding legalmente.
As receitas obtidas entram no caixa da empresa, que periodicamente apura e distribui ou reinveste lucros, de acordo com suas cotas.
Essa estrutura permite uma separação clara entre propriedade e gestão dos bens, evita a fragmentação patrimonial e proporciona maior controle. Ademais, holdings permitem que o planejamento sucessório seja resolvido em vida, com doações de cotas, seja com reserva de usufruto, ou então feitas diretamente.
A governança corporativa é essencial nessa estrutura. Mesmo que todos os sócios sejam da mesma família, é fundamental estabelecer regras claras por meio de contrato social, acordos de sócios e protocolos familiares. Esses documentos devem definir direitos e deveres dos membros, critérios para distribuição de lucros, regras de sucessão, tomada de decisão e resolução de conflitos.
O processo decisório é hierarquizado: a assembleia de sócios é a instância máxima, responsável por aprovar contas, deliberar sobre investimentos e nomear ou destituir o administrador. Este, por sua vez, atua como gestor executivo, tocando a rotina da empresa dentro dos limites definidos pelos sócios. Em holdings mais estruturadas, pode haver ainda um conselho de família ou comitês específicos para auxiliar na governança.
Exemplo prático
Imagine uma família que possui quatro imóveis, R$ 1 milhão em investimentos e participação em duas empresas.
Todos esses ativos são transferidos para a holding. Um dos filhos, contador, é nomeado administrador. Ele cuida dos contratos de aluguel, acompanha os rendimentos financeiros e representa a holding nas empresas. As receitas são reinvestidas ou distribuídas periodicamente. Tudo é decidido em assembleia, com base nas cotas de cada sócio.
Fluxo de funcionamento patrimonial
- Sócios (familiares) transferem seus bens à holding como capital social;
- Holding passa a ser a proprietária dos bens e receitas geradas;
- Administrador é nomeado para gerir os ativos conforme diretrizes dos sócios;
- Lucros apurados são distribuídos proporcionalmente às cotas ou reinvestidos;
- Assembleias definem estratégias, aprovações e ajustes contratuais quando necessário.
Essa gestão centralizada, com governança bem definida, garante a continuidade dos negócios da família, evita disputas entre herdeiros e maximiza a eficiência na gestão do patrimônio.
Além disso, a adoção de boas práticas de governança, como a criação de um protocolo familiar, assembleias periódicas e definição de papéis, é essencial para garantir harmonia e transparência nas decisões, mesmo quando todos os sócios pertencem à mesma família.
Quais os tipos de holding?
Existem 7 tipos de holding. Confira a seguir quais são e suas particularidades:
- pura: criada apenas para participação em outras empresas;
- mista: além de participações, também exerce atividades operacionais;
- familiar (ou patrimonial): voltada à gestão dos bens da família;
- administrativa: centraliza a tomada de decisão do grupo empresarial;
- de controle: detém o controle de outras empresas;
- de participação: foca na administração de participações societárias;
- setorial: une empresas de um mesmo setor.
Para que serve a holding familiar?
A holding familiar é usada para proteger e organizar o patrimônio da família. Entre seus objetivos estão facilitar o planejamento sucessório, reduzir impostos e evitar conflitos entre herdeiros.
Com todos os bens sob uma única empresa, a gestão se torna mais simples e profissional, permitindo que a estrutura patrimonial seja dividida ainda em vida entre os familiares.
Exemplo prático
Uma família com vários imóveis decide criar uma holding para centralizar tudo. Os pais transferem os imóveis para a empresa e doam cotas aos filhos com cláusula de usufruto. Dessa forma, continuam no controle, enquanto os filhos já participam como sócios. Isso antecipa a transferência da herança, evita inventário, facilita o controle e permite uma gestão mais profissional.
Quais as vantagens e desvantagens de uma holding familiar?
Embora seja conhecida como uma forma de proteger, manter e/ou expandir o patrimônio da família ao longo dos anos, a holding familiar possui vantagens e desvantagens que precisam ser ponderadas antes de decidir abrir esse modelo de empresa.
Vantagens da holding familiar
- eficiência tributária: os sócios da holding patrimonial familiar podem economizar no pagamento de taxas, impostos e demais contribuições tributárias;
- planejamento sucessório: ao abrir uma holding familiar, os sócios já definem as regras para a transferência de bens, o que pode agilizar e tornar mais eficiente o recebimento da herança;
- proteção patrimonial: ao optar por essa modalidade, é possível estabelecer os mecanismos de proteção dos bens da família;
- indivisão dos bens da família: na holding familiar, não há fragmentação do patrimônio, as cotas da empresa são transferidas conforme o plano de sucessão.
Desvantagens da holding familiar
- alta complexidade: essa estrutura é bastante complexa, exige conhecimento técnico em diversas áreas do Direito;
- requer a contratação de contador: não existe holding familiar sem um contador especializado nessa área;
- exige planejamento: para aproveitar as vantagens dessa estrutura, é preciso planejar cuidadosamente as questões tributárias e administrativas da empresa;
- custo de manutenção: esse tipo de negócio envolve impostos e responsabilidades administrativas, e pode não compensar em patrimônios menores.

Quando vale a pena ter uma holding familiar?
A necessidade de uma holding familiar depende muito da composição patrimonial e familiar. É uma estrutura complexa, cara (com custos mensais podendo ultrapassar R$2 mil) e com eficiência totalmente ligada a detalhes específicos. O recomendado é sempre procurar um advogado especialista no tema, pois a holding não é uma bala de prata.
Em geral, ela é indicada para famílias com patrimônio relevante, múltiplos imóveis, empresas, ou investimentos. Também se mostra útil quando há muitos herdeiros ou risco de conflitos, tornando-se importante para quem busca longevidade e controle do patrimônio familiar.
Qual a diferença entre holding familiar e holding patrimonial?
A holding patrimonial é voltada para a gestão de bens, especialmente imóveis, com foco na proteção, organização e eficiência tributária do patrimônio. Já a holding familiar, como mencionado, tem um papel mais amplo: serve como instrumento de planejamento sucessório, organização societária e governança entre familiares que compartilham ativos ou negócios.
A escolha entre uma e outra depende dos objetivos de quem pretende montar a estrutura. Se a prioridade for apenas organizar os bens e otimizar questões fiscais, a holding patrimonial costuma ser mais indicada. Ela permite centralizar a administração dos ativos, reduzir a carga tributária sobre aluguéis e ganhos de capital, além de proteger o patrimônio de riscos jurídicos.
Por outro lado, quando há interesse em preparar a sucessão entre herdeiros, evitar conflitos familiares e estabelecer regras claras para a gestão de bens em conjunto, a holding familiar se mostra mais adequada. Ela possibilita um controle mais estruturado, com cláusulas específicas para a entrada e saída de sócios, distribuição de lucros e preservação da vontade do fundador.
Em certos casos, é possível adotar uma estrutura híbrida, que combina as características das duas modalidades. Essa alternativa costuma ser usada por famílias com patrimônio diversificado e interesses de longo prazo.
As vantagens variam: enquanto a holding patrimonial oferece mais simplicidade e benefícios fiscais, a familiar agrega valor ao permitir uma transição mais organizada e estável entre gerações.
É importante destacar que a eficiência de cada uma delas é altamente dependente da composição de patrimônio de cada família. Recomendamos que conversem com advogados para entender com a devida profundidade o que é melhor para o seu caso.
Estratégias da holding familiar para preservar o patrimônio
A partir do momento em que ela é criada, os bens pessoais de seus integrantes ficam concentrados na empresa, impedindo que sejam dilapidados, penhorados ou fraudados.
Essa proteção do patrimônio familiar é ainda maior se forem estipuladas algumas cláusulas às regras da holding, como:
- cláusula de inalienabilidade: impede a transferência, doação ou venda de bens para terceiros;
- cláusula de impenhorabilidade: os bens da holding não podem ser penhorados por dívidas do donatário;
- cláusula de incomunicabilidade: os bens continuam sendo da holding, mesmo que os sócios sejam casados por regime de comunhão universal de bens;
- cláusula de reserva de usufruto: os sócios têm direito de usufruir do bem enquanto vivos, mas não podem vendê-los, doá-los ou transferi-los enquanto a holding estiver funcionando.
Como se dá a distribuição de lucros em uma holding familiar?
A distribuição de lucros em uma holding familiar assegura que os rendimentos gerados pelos ativos controlados sejam repassados aos sócios de forma proporcional às suas participações, conforme estipulado no contrato social.
Os lucros, provenientes de rendimentos como aluguéis, dividendos e investimentos, são apurados ao final de cada exercício e apresentados em assembleia de sócios. Nessa ocasião, os lucros podem ser destinados a reservas ou distribuídos proporcionalmente. Por exemplo, se um sócio possui 30% das cotas, ele receberá 30% dos lucros, garantindo remuneração justa de acordo com sua contribuição.
As formas mais comuns de distribuição são:
- dividendos: pagamentos em dinheiro diretamente aos sócios;
- Juros sobre Capital Próprio (JCP): alternativa com benefícios fiscais, permitindo dedução de impostos.
Qual vantagem de uma holding familiar em caso de falecimento?
A partilha de bens entre os herdeiros legítimos ocorre de maneira mais simples e prática através da holding familiar. Isso porque não há discussão sobre os bens, a transferência das cotas da empresa em caso de falecimento acontece conforme estipulado anteriormente pelo instituidor.
Outra vantagem é que a sucessão realizada por meio de holding familiar representa uma grande economia de recursos financeiros. Por não existirem bens a serem vendidos, não há necessidade de efetuar o pagamento de determinadas taxas, tributos e honorários.
Como abrir uma holding familiar?
Agora que você entende o que é uma holding familiar e como ela funciona, chegou o momento de aprender como montar uma holding.
1 - Faça o levantamento do patrimônio
O levantamento do patrimônio é o primeiro passo para criação de uma holding familiar. Esse processo consiste em analisar todos os bens dos familiares envolvidos na instituição da empresa.
A partir disso, é possível avaliar se vale a pena criar uma holding e até definir o melhor modelo societário.
2 - Escolha os sócios
Em seguida, selecione quem serão os sócios da holding familiar e reúna-se com cada um deles para esclarecer dúvidas e entender as expectativas de todos. Aproveite esse momento para abordar o tema da sucessão patrimonial e descobrir o que eles desejam em termos de transferência de bens.
Essas informações servirão de base na elaboração dos documentos da holding e garantirão que a sucessão patrimonial ocorra conforme o desejo de cada sócio.
3 - Defina o modelo de sociedade
A próxima etapa é definir o modelo de sociedade da holding. Normalmente, as opções mais usadas são a Sociedade Limitada e Sociedade Anônima (S/A), que possuem as seguintes características:
Sociedade limitada
Além de maior liberdade na elaboração do contrato social, simplicidade na constituição da empresa e o baixo custo no registro na Junta Comercial, esse tipo de sociedade não permite que os sócios vendam sua participação para terceiros.
Sociedade Anônima (S/A)
Diferentemente do modelo anterior, esse tipo societário costuma apresentar maior custo e permite que os sócios vendam suas ações a terceiros. Nesse caso, as ações distribuídas entre os membros da holding podem ser ordinárias ou preferenciais.
4 - Faça o planejamento tributário
O planejamento tributário é essencial para a abertura da holding familiar. Isso porque as escolhas tomadas nessa etapa podem causar grande impacto na carga tributária dessa nova empresa.
Por conta disso, é preciso ter muito cuidado na elaboração do planejamento tributário da holding, principalmente se você deseja evitar despesas causadas pelo pagamento desnecessário de impostos.
5 - Elabore a documentação
Essa é uma das etapas mais importantes no processo de abertura de uma holding familiar, sobretudo no que se refere à produção do contrato social. É nesse documento que constarão todas as regras de sucessão acordadas entre os sócios da empresa.
Para terem validade legal, todos os documentos devem ser registrados nos órgãos competentes. Isso inclui a documentação de transferência dos bens pessoais dos sócios para a empresa.
6 - Contrate profissionais capacitados
A criação de uma holding patrimonial familiar exige muito planejamento e envolve diversos processos burocráticos. Por isso, vale a pena considerar a contratação de profissionais capacitados e experientes para dar suporte técnico durante todo o processo de abertura.
Além de um contador, talvez seja preciso contratar advogados especializados para garantir que a abertura funcione conforme as expectativas dos sócios.
Quanto custa abrir uma holding familiar?
Em média, o custo mínimo é de R$ 15 mil, mas esse valor varia conforme as necessidades de cada cliente. Essa quantia é estimada com base nas principais despesas para a constituição da holding, que incluem:
- contratação de assessoria jurídica;
- honorários do contador;
- despesas cartoriais;
- taxas para emissão de certidões, entre outras.
Além disso, podem ser aplicadas outras despesas relacionadas à manutenção e administração da empresa. Por ser um valor personalizado, os interessados em abrir uma holding precisam solicitar um orçamento junto ao profissional especializado ou à companhia prestadora do serviço.
Qual o custo mensal de uma holding familiar?
O custo mensal de uma holding familiar varia. No entanto, esse valor pode mudar conforme o objetivo da holding, os honorários dos profissionais, entre outras despesas contábeis. Já vimos diversos casos em que o custo ultrapassou as cifras de R$ 2 mil.
Embora não exerça atividade econômica, a holding familiar tem contabilidade mensal a ser apresentada. Além disso, anualmente devem ser entregues declarações acessórias obrigatórias elaboradas por um contador especializado.
Como funciona a tributação de uma holding familiar?
Os integrantes do quadro societário podem economizar muito com o pagamento de impostos, taxas e contribuições após a abertura de uma holding familiar. Por se tratar de uma empresa, é possível definir o regime tributário que será adotado, contribuindo para que a cobrança de impostos seja menor se comparada aos cobrados à pessoa física, veja só:
Atividade | Pessoa física | Holding familiar |
Locação de imóveis | 27,5% | 14,53% |
Ganho de capital na alienação de imóveis | 15% | 6,73% |
Venda de imóvel | 15% sobre o ganho de capital auferido | 5,93%, mais o adicional que chega a uma dízima periódica de aproximadamente 6,73% sobre o valor total da alienação |
Impostos inclusos na tributação da holding familiar
Assim como ocorre em qualquer outra empresa, existem alguns impostos incluídos na tributação da holding familiar que devem ser conhecidos antes de optar pela abertura de uma holding dessa categoria. Acompanhe:
- Taxa Judiciária;
- PIS e COFINS;
- Contribuição Social Sobre o Lucro (CSSL);
- Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ);
- Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI);
- Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).
Quem administra a holding familiar?
Normalmente, o patriarca ou matriarca da família são designados como administradores da sociedade, sendo responsáveis pelo controle total do patrimônio. Os demais integrantes do grupo societário são proprietários apenas da titularidade das cotas e podem assumir cargos da empresa familiar.
Vale ressaltar que existe a possibilidade de nomear um administrador com experiência na área para desempenhar esse papel conforme os interesses dos sócios.
A contratação de profissionais capacitados também pode trazer diversas vantagens para a gestão patrimonial da holding familiar, como:
- otimiza a administração do patrimônio;
- torna a gestão patrimonial mais estratégica e eficiente;
- contribui para a melhora da geração de rendimentos;
- evita a dilapidação dos bens causada por má gestão.
Governança corporativa na holding familiar
Mesmo composta por membros da mesma família, a holding precisa adotar práticas de governança corporativa. A formalização da gestão contribui para manter a transparência nas decisões, evitar conflitos e proteger o patrimônio ao longo das gerações.
Regras de distribuição de lucros
A governança deve definir, por meio do contrato social ou de um acordo de sócios, como e quando os lucros da holding serão distribuídos. A política pode prever retiradas periódicas, reinvestimento parcial ou total dos lucros, ou a criação de reservas específicas. Isso evita expectativas desalinhadas entre os familiares e garante previsibilidade financeira.
Estruturação de conselhos administrativos
Em famílias com maior número de membros ou patrimônio relevante, a criação de conselhos consultivos ou administrativos é uma prática recomendada. Eles funcionam como instâncias de apoio estratégico, reunindo familiares e, quando necessário, profissionais externos para discutir temas como alocação de recursos, sucessão e decisões de investimento.
No dia a dia, a governança se reflete na divisão clara de funções e responsabilidades. Mesmo com a presença de conselhos, é fundamental que todos saibam exatamente qual é o seu papel dentro da estrutura da empresa. Veja como essas atribuições costumam se organizar:
Sócios (familiares) | Administrador da holding |
Detêm as cotas | Responsável pela gestão diária |
Tomam decisões estratégicas | Executa as diretrizes dos sócios |
Participam das assembleias | Representa legalmente a empresa |
Recebem lucros e dividendos | Presta contas e gere recursos |
Documentos e práticas essenciais
- Contrato social bem definido: estabelece as regras formais da empresa.
- Protocolo familiar: documento que orienta a convivência entre os familiares e sócios.
- Assembleias periódicas: promovem o diálogo e a tomada conjunta de decisões.
- Divisão clara de papéis: define quem é responsável por cada área da gestão.
- Mecanismos de mediação e resolução de conflitos: ajudam a resolver impasses sem comprometer as relações pessoais.
Nord Wealth: seu aliado na criação da sua holding familiar
Como mencionado, criar uma holding familiar é uma estratégia eficaz para proteger e gerir o patrimônio familiar, além de garantir uma sucessão estruturada. Apesar das complexidades envolvidas, o suporte adequado torna esse processo mais tranquilo e eficiente.
A Nord Wealth é uma parceira estratégica para famílias que desejam estruturar e otimizar seus bens. Oferecemos serviços completos, como planejamento sucessório, estruturação tributária e diversificação de investimentos, com acesso a bancos e corretoras renomadas no Brasil e no exterior.
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