ETFs x multimercados: quem rende mais?
Gestores lucraram, cotistas perderam — mas há um lado bom e promissor: ETFs, consultorias independentes e custos menores mudam o jogo para investidores

Nos últimos anos, os fundos multimercado — aqueles que prometiam diversificação, acesso a ativos sofisticados e retornos acima do CDI — deixaram muita gente frustrada. Desde 2022, os cotistas já amargaram perdas de mais de R$ 500 bilhões, segundo estudo da SulAmérica Investimentos publicado no NEOFeed.
E, olhando para os últimos dez anos, o cenário não melhora: em mais de 70% do tempo, esses fundos renderam menos do que o CDI depois das taxas cobradas. Ou seja, na prática, quem mais ganhou foram os gestores — não os investidores.
Por que os fundos multimercados estão caindo?
Primeiro, porque o mercado brasileiro vive um período difícil: não há uma tendência clara nos ativos e o risco fiscal do país atrapalha bastante. Sem boas oportunidades, os gestores acabam entregando pouco.
Segundo, porque a conta não fecha quando o fundo cobra 2% ao ano só de taxa de administração mais 20% sobre a performance. Para justificar essa cobrança, ele precisaria entregar um retorno agressivo — o que hoje é quase impossível.
Como as plataformas abriram o mercado para o pequeno investidor
Além disso, os multimercados perderam o “monopólio” do acesso a produtos diferentes. Antes, só por meio deles o investidor conseguia ter exposição a ativos internacionais, commodities ou estratégias com derivativos.
Hoje, qualquer investidor pode acessar esses ativos, seja por plataformas de distribuição, como XP e BTG, seja via ETFs na B3, obtendo o mesmo tipo de diversificação por um custo muito mais baixo.
O crescimento das grandes plataformas de investimento, como XP e BTG, é uma das grandes transformações dessa indústria nos últimos dez anos. Elas se consolidaram como canais diretos de acesso do investidor a uma variedade enorme de produtos — de crédito privado a fundos, passando por opções, ações internacionais e até alternativas mais sofisticadas.
Esse movimento democratizou o acesso a instrumentos que antes estavam restritos a fundos multimercado caros e fechados.

Com taxas menores, plataformas reduzem os custos dos investimentos
Na prática, as plataformas conseguiram oferecer ao investidor comum a possibilidade de montar, por conta própria ou com auxílio de consultoria, uma carteira completa, diversificada e muitas vezes mais barata do que pagar a taxa de 2% ao ano em um multimercado tradicional.
Esse avanço aumentou a concorrência e pressionou os gestores a reverem suas taxas, ao mesmo tempo em que empoderou o investidor a ter mais autonomia sobre seu patrimônio.
O crescimento dos ETFs
Os ETFs (fundos de índice) cresceram muito e já movimentam mais de US$ 10 trilhões no mundo. No Brasil, ainda são pequenos, mas ganharam força: eram pouco mais de 100 mil investidores em 2019; hoje, já passam de 500 mil.
Com menos de R$ 100, é possível investir na Bolsa americana, por exemplo, comprando em uma tacada só um pedacinho das 500 maiores empresas dos Estados Unidos.
ETFs custam menos: compare com os fundos multimercado
Os custos também fazem diferença. Enquanto os fundos multimercado tradicionais cobram entre 1% e 3% ao ano (mais a taxa de performance), os ETFs custam de 0,02% a 1,3% ao ano.
E tem mais: a tributação é mais eficiente, com imposto fixo de 15% sobre o ganho, sem come-cotas, o que beneficia quem pensa no longo prazo.
A ascensão das consultorias independentes
Nesse novo cenário, está nascendo outra tendência no Brasil: as consultorias de investimento independentes. Diferente das assessorias ligadas a grandes plataformas, que recebem comissão pela venda de produtos, as consultorias cobram um valor fixo pelo serviço.
Isso significa menos conflitos de interesse e uma gestão mais alinhada ao que realmente importa: seus objetivos como investidor.
Esse modelo já é dominante nos Estados Unidos, onde existem quase 16 mil consultores independentes (os famosos RIAs). Aqui, a onda está chegando com força: só em 2025, o número de consultorias deve bater 500 no Brasil. Muitas delas, como a Nord Wealth, já cuidam de bilhões de reais em patrimônio.
O que isso muda para você?
Na prática, em vez de empurrar produtos caros, elas usam ferramentas baratas e eficientes, como os ETFs, para montar carteiras diversificadas. O resultado é que o custo total de gestão pode cair de 2% ao ano (nos multimercados) para algo em torno de 0,5%. Essa diferença vai direto para o bolso do investidor, na forma de maior retorno líquido.
No fim das contas, essa transformação beneficia você, investidor pessoa física. O que antes era restrito a grandes fortunas hoje está cada vez mais acessível: diversificação global, custos baixos e menos conflitos de interesse.
Os multimercados podem até continuar existindo, mas o poder de decisão está mudando de mãos. E, pela primeira vez em muito tempo, quem sai ganhando é justamente você.
Nord Wealth chega a R$ 8 bilhões de ativos sob gestão
Na Nord Wealth, já colocamos em prática esse novo modelo: carteiras diversificadas, construídas com ETFs e outros instrumentos eficientes, que permitem reduzir custos de gestão de forma significativa.
Isso significa que o dinheiro do investidor não fica preso em taxas, mas trabalha de verdade para gerar retorno no longo prazo. Nosso compromisso é alinhar 100% a gestão aos seus interesses.
Nada de comissões escondidas, nada de conflito na escolha dos produtos — apenas uma estratégia clara, transparente e feita sob medida.
Se o seu patrimônio ultrapassa R$ 1 milhão, você pode solicitar uma avaliação gratuita da sua carteira. É uma oportunidade para entender, de forma objetiva, onde reduzir custos e como acessar uma gestão mais eficiente e sofisticada.
Estamos prontos para ajudar você a estruturar um plano de investimentos sólido, que respeite seus objetivos, seu perfil e o momento da sua vida financeira.