Empresas endividadas serão as maiores altas da Bolsa

Alto risco e alto retorno. As maiores altas nos últimos meses foram de empresas que reduziram dívidas. Vai continuar?

Bruce Barbosa 04/06/2024 09:41 4 min Atualizado em: 04/06/2024 11:23
Empresas endividadas serão as maiores altas da Bolsa

Faz tempo que comento sobre isso no Telegram do ANTI-Trader.

O mercado está tão pessimista, mas tão pessimista que não dá nenhuma folga para as empresas. Quer dinheiro hoje. Quer empresas que gerem caixa e paguem dividendos hoje.

É como se o Brasil não sobrevivesse após 2026, ano das eleições. É como se somente as geradoras de caixa conseguissem sobreviver após 2026.

Te provo.

As maiores altas dos últimos 12 meses

A BRF (BRFS3) subiu +118% nos últimos 12 meses e lidera o IBOV. Você sabe o porquê?

Fonte: Bloomberg

Exatamente! Gerou caixa e reduziu a dívida. Veja como as ações bateram as mínimas com a dívida líquida/Ebitda (o endividamento) batendo na máxima e reagiram forte com a redução da dívida.

A BRF fez uma emissão de ações de mais de R$ 5 bilhões em setembro de 2023 e está trabalhando em ganho de eficiência.

Fonte: Bloomberg

Também é válido para companhias como a Embraer (EMBR3), a Marfrig (MRFG3), a Vibra Energia (VBBR3), Ultrapar (UGPA3), a Cemig (CMIG3) e muitas outras.

Fonte: Bloomberg

As outras companhias têm histórias específicas, como a Petrobras (PETR4), que estava barata demais a 2x lucros quando Lula assumiu, pagou altos dividendos e porrou.

O que nos leva à conclusão óbvia:

Compre endividadas que reduzirão a dívida!

Os exemplos são muitos. A Ambipar (AMBP3) subiu +18% ontem porque prometeu reduzir a dívida (para 2,5x Ebitda) nos próximos 12 meses.

Fonte: Bloomberg

Fazia tempo que não via um short squeeze tão forte. Os vendidos abusaram do tamanho de suas posições nela.

No que diz respeito às piores performances do Ibovespa, temos diversas empresas que estão com dívidas muito altas que estão amassando os lucros dos acionistas.

Eu diria até que é a maioria das empresas que mais caíram. Por que não reduzem as dívidas e sobem +118%, como a BRF?

Qual é o risco de comprar empresas endividadas demais?

Muitos têm medo das ações chacoalhando. No entanto, o risco real da Bolsa são as empresas alavancadas, que queimam caixa, não conseguem pagar suas dívidas e são obrigadas a pedir recuperação judicial (RJ).

 Fonte: Correio Braziliense

Empresas muito endividadas podem ter dificuldades para se refinanciar caso haja uma crise fiscal no Brasil nos próximos anos.

São as principais candidatas à fraude no balanço (estão desesperadas e enfrentando dificuldades).

E, justamente por isso, elas podem ser as maiores altas da Bolsa nos próximos meses. Alto risco, alto retorno.

Warren Buffett pagaria as dívidas (e ganharia bilhões)

Se eu fosse o Warren Buffett, compraria o controle de algumas empresas endividadas, pagaria as dívidas e ganharia rios de dinheiro.

Se aproveitar de controladores incompetentes também foi (e é) uma estratégia de muito sucesso do maior investidor de todos os tempos.

Para nós, reles não-multibilionários, o grande problema de comprar empresas endividadas demais é confiar que elas conseguirão navegar pelos mares turbulentos do Brasil atual e reduzir suas dívidas (mesmo com um CDI elevadíssimo e riscos fiscais).

Olhar com muita atenção para a rentabilidade do negócio (ROE, ROIC, etc.) é uma boa forma de entender a real capacidade da companhia de honrar seus compromissos em dia.

Afinal, só tem dinheiro para pagar o principal das dívidas quem tem dinheiro sobrando após pagar os juros (ROE alto).

Temos algumas dessas no ANTI-Trader.

Degustação única por 30 dias 

Eu entendo que, para aqueles que estão acostumados à poupança ou à renda fixa, a Bolsa de Valores pode parecer um “grande cassino”.

Em maio, a Bolsa perdeu -3% do seu valor e -9,01% no acumulado de 2024. Essas quedas assustam e muitos investidores vendem suas posições de ações, mas esse não é o melhor caminho.

Na verdade, andamos bastante otimistas com o mercado de renda variável e focados em buscar sempre a melhor performance.

Dessa forma, a série ANTI-Trader acumula uma valorização de +194% desde quando foi criada, em julho de 2019, contra +23% do IBOV no mesmo período.

Entendendo melhor o cenário, montamos portfólios resilientes para atravessar esses momentos difíceis, ajudando-o a tolerar os sustos e manter o foco no longo prazo.

Nossa maior preocupação é a busca por melhores retornos e preservação de patrimônio. 

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Fonte: Nord Investimentos

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