Dólar nas alturas: o que fazer agora?
Eu procuro evitar sempre comentar sobre o câmbio. Afinal, eu acho que é muito mais produtivo para mim e para todos vocês explorarmos empresas e oportunidades de investimentos no exterior. Mas infelizmente, é um elefante gigante na sala que não pode ser ignorado.
Neste artigo, entenda como o câmbio afeta seus investimentos e o que esperar do cenário atual.
Dólar nas alturas
Essa (quase crypto) moeda se valorizou mais de 24% no ano frente à moeda brasileira.
Neste momento em que vos escrevo, o Real perdeu mais valor perante o dólar que o Peso argentino em 2024 (até nisso os hermanos estão melhores). E nada, absolutamente nada, indica que pelos próximos anos essa trajetória será diferente.
Do lado norte-americano, tivemos a eleição do presidente Trump. Que, quando levamos em consideração o conjunto de políticas que ele promete implementar, tudo indica para um dólar mais forte no mundo.
Na contramão, o Brasil não passa credibilidade. A combinação de problemas fiscais, com gastos enormes de primeiro mundo, e uma economia de terceiro não tende a ser uma combinação favorável ao câmbio.
“Dólar na máxima. Está maluco de comprar? Vou esperar cair.”
Esperar pode até funcionar. Talvez um milagre, um conflito geopolítico ou até um cisne negro impulsione as commodities e isso salve o Real das ingerências do Estado. Mas, não conto com isso, especialmente considerando o cenário ainda mais favorável nos EUA para o ano que vem.
Mercado americano: otimismo em alta
Estamos nos aproximando do final de 2024. Um ano que vem sendo marcado por um desempenho excepcional do mercado americano e das criptomoedas, em contraste com o cenário interno brasileiro, que enfrentou um desempenho bastante negativo.
Em reais, o S&P já se valorizou +57% no ano, enquanto o IBOV se desvalorizou -6%. Muito dessa valorização já é antecipando um bom cenário em 2025.
Qual é o cenário para o próximo ano?
Como em todo final de ano, temos aquelas projeções e cenários do que esperar pela frente. Para os EUA, o cenário parece que tende novamente a ser bastante positivo. O UBS fez um relatório com as expectativas para 2025, onde separou quatro cenários possíveis para os EUA.
O cenário base é de crescimento, apesar das tarifas. Nesse contexto, o banco espera que o S&P 500 se valorize aproximadamente +10% no ano, com a economia norte-americana mantendo a tendência de crescimento, impulsionada por desregulamentação econômica e maior confiança nos negócios.
Esse crescimento seria mais que capaz de contrabalancear os efeitos negativos das tarifas impostas à China e a outros países.
O cenário “mega” otimista espera um SPX se valorizando +17%, com um crescimento econômico maior que o esperado, diante de avanços em tecnologia e produtividade. Nesse contexto, seriam necessários acordos com os chineses ou que a China concedesse mais estímulos.
O cenário negativo de recessão é o menos provável na visão do banco: declínio do crescimento, passando a uma recessão, com mercado americano caindo no ano.
Por fim, um cenário negativo gerado por choques econômicos ocasionados pelas tarifas impostas. Nesse contexto, haveria retaliação por parte dos países que sofreram com as tarifas impostas pelo governo Trump.
Essa separação em quatro cenários nos dá um bom norte para trabalharmos e pensarmos nas probabilidades para o ano que vem. O primeiro parece, de longe, o mais provável.
Um cenário mega otimista (segundo cenário acima) me parece um tanto distante à medida que as principais empresas americanas devem ter um crescimento menor em 2025. Quando olhamos apenas para as Mag 7, a média de crescimento para 2025 fica apenas um pouco acima dos +20%, de acordo com o JP Morgan.
Mas o que sustenta o primeiro cenário é justamente o crescimento das demais empresas do índice alcançando o crescimento das Mag 7. Essas demais empresas devem crescer a taxas próximas a 14% em média no ano.
Apesar de o mercado americano estar em patamares mais altos que sua média histórica, a economia americana segue justificando esses níveis com crescimento. O Goldman Sachs espera que o PIB americano cresça +2,5% em 2025, enquanto o consenso de mercado aponta para +2%. Ambos valores estão bem acima dos pares desenvolvidos.
Essa agenda, com crescimento, inflação seguindo uma trajetória controlada e taxas de juros decrescentes, mantém, na minha visão, o mercado americano como uma ótima fonte para bons investimentos.
É difícil esperar um resultado tão brilhante como tivemos até aqui em 2024. Contudo, tem tudo para ser um ano com retornos positivos. Alinhando um cenário próspero macroeconômico com uma seleção de bons ativos, é possível buscar bons rendimentos.
Tenha a melhor carteira em 2025
Finalmente, fugindo desses temas mais macro, há um aspecto no universo de investimentos que eu acho que é muito subestimado. São as vantagens competitivas.
Na maior parte das vezes, esse termo é usado para se referir a empresas. No caso da Apple, por exemplo, a marca e o culto dos usuários geram uma vantagem enorme que aumenta o poder de precificação nos produtos da companhia e faz com que os usuários dificilmente troquem os aparelhos diante do ecossistema completo.
Outro exemplo de vantagem competitiva são as empresas brasileiras de papel e celulose que possuem uma vantagem geográfica por ser muito mais fácil e rápido fazer essas árvores crescerem no Brasil, em comparação com outros países produtores.
Mas esse tema é pouco abordado no que tange os tipos de ativos diferentes. Nesse sentido, investir em empresas nos EUA e no Brasil parece a mesma coisa, mas não é. O próprio Warren Buffett já comentou inúmeras vezes que o aspecto geográfico foi de suma importância no seu sucesso.
Isso porque, em relação ao Brasil, os EUA têm uma vantagem competitiva enorme no quesito investir em empresas. É um país com pilares muito mais voltados à competição e à livre iniciativa. É um ambiente muito melhor para negócios e, consequentemente, para investimentos.
Já o Brasil oferece uma grande vantagem para quem busca o rentismo: a possibilidade de deixar o dinheiro lá sem tomar muito risco, sabendo que o país flerta com o abismo, mas acaba não pulando.
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