CDI rendeu 142% em 10 anos, mas, em dólar, apenas 4%

Seu dinheiro merece mais do que o mercado local. Veja como proteger seu patrimônio com ativos globais e reduzir risco

Guilherme Abreu 04/05/2025 06:00 4 min
CDI rendeu 142% em 10 anos, mas, em dólar, apenas 4%

Nos últimos 10 anos, o CDI — tradicional referência da renda fixa no Brasil — apresentou um retorno nominal acumulado de 142%. À primeira vista, o desempenho pode parecer expressivo. No entanto, ao ajustar esse resultado pela inflação do período, o ganho real cai para apenas 38%. 

A discrepância se torna ainda mais evidente quando os rendimentos são convertidos para dólares: o retorno acumulado em moeda forte foi de apenas 4% em toda a década, evidenciando uma valorização praticamente nula no cenário internacional.

 CDI rendeu só 4% em dólar na década. Fonte: Levantamento do J.P. Morgan

Esse dado, levantado pela J.P. Morgan, revela uma verdade dura, mas necessária: quem manteve todo o patrimônio no Brasil simplesmente ficou para trás. Em moeda forte, o retorno praticamente desapareceu.

Alocação média do investidor brasileiro: 95% no Brasil

Apesar de estudos demonstrarem, de forma consistente, que a diversificação é uma estratégia essencial para a preservação e o crescimento do patrimônio, os investidores brasileiros seguem ignorando o mundo. 

Um levantamento global mostra que o Brasil está entre os países com menor exposição a ativos internacionais, à frente apenas de economias como a Rússia e a Indonésia. Em média, os brasileiros mantêm mais de 95% do patrimônio investido no próprio país — comportamento que contrasta fortemente com o de investidores de mercados mais maduros.

Alocação dos investidores em ações internacionais por país. Fonte: Kinea Investimentos

O problema? O Brasil representa apenas 1% do mercado financeiro global. Não há justificativa racional para manter 100% do seu dinheiro em 1% do mercado. Isso é concentração de risco.

E o cenário atual só reforça a importância de pensar globalmente. O real vive momentos de volatilidade e a economia brasileira continua marcada por incertezas fiscais e políticas.

E cabe ressaltar: mais importante do que tentar adivinhar o melhor momento para internacionalizar seu patrimônio é entender que a proteção internacional não deve ser uma decisão tática, e sim uma estratégia permanente.

O preço de manter tudo em real

Internacionalizar o patrimônio não é sobre seguir uma moda ou copiar o que fazem grandes investidores globais. É sobre proteger o que é seu e acessar oportunidades que simplesmente não existem dentro das fronteiras brasileiras.

O gráfico a seguir, elaborado pela minha equipe, ilustra de forma clara a trajetória do real em relação ao dólar desde o lançamento do Plano Real. Ao longo desses 30 anos, a moeda brasileira acumulou uma desvalorização superior a 80% em relação ao dólar. Quando consideramos o ajuste pela inflação, o cenário se revela ainda mais desfavorável.

Real perdeu 80% do valor em 30 anos. Elaboração: Nord Wealth

A consequência? Mesmo investimentos rentáveis em reais muitas vezes se mostram frágeis quando vistos sob a ótica de uma moeda forte.

Investir 15% fora do Brasil já muda tudo

Mas internacionalizar não é apenas sobre se defender. É também sobre crescer. Ao levar parte do seu patrimônio para fora do Brasil, você se expõe às maiores economias do planeta, às empresas mais inovadoras e a moedas fortes. Você reduz riscos locais e aumenta o leque de possibilidades.

No gráfico abaixo, comparamos dois portfólios: um com 100% de alocação no Brasil e outro com 15% de exposição internacional. A diferença de desempenho entre eles é brutal — e comprovada. Ao longo dos anos, quem diversificou globalmente colheu retornos superiores e passou por menos sustos.

Fonte: Nord Wealth

Mais do que retorno, o que essa alocação traz é consistência. Com uma simples exposição parcial ao exterior, já é possível melhorar o equilíbrio da carteira, diluir riscos locais e acessar mercados mais eficientes. 

É justamente esse o valor que a diversificação global entrega: proteção e performance, lado a lado.

Exposição global é o que separa quem ganha de quem perde

Na Nord Wealth, a internacionalização patrimonial não é um complemento — é um pilar central da nossa gestão. 

Entendemos que proteger e multiplicar seu patrimônio exige uma visão global, com alocação estratégica, planejamento sucessório adequado e acesso às melhores oportunidades do mundo.

Para isso, operamos com algumas das principais instituições internacionais, como Morgan Stanley e Interactive Brokers. Nossos clientes ainda contam com câmbio e spreads competitivos, fruto do nosso volume de negociações e poder de barganha. 

Enquanto muitos brasileiros ainda concentram 100% do patrimônio no Brasil, você pode sair na frente com uma gestão global. Este é o momento ideal para dar o próximo passo.

Clique no link abaixo para agendar sua avaliação de carteira com a Nord Wealth.

Descubra como podemos montar uma estratégia internacional pensada exclusivamente para você.

Compartilhar

Receba conteúdos e recomendações de investimento gratuitamente

Obrigado pelo seu cadastro!

Acompanhe nossos conteúdos por e-mail para ficar por dentro das novidades.