AZUL4 reduz prejuízo para R$ 270,6 milhões no quaro trimestre

A Azul (AZUL4) fechou o 4T23 com prejuízo ajustado de R$ 270,6 milhões, queda de 55,7% na comparação anual

Danielle Lopes 28/03/2024 11:33 2 min
AZUL4 reduz prejuízo para R$ 270,6 milhões no quaro trimestre

A Azul (AZUL4) reportou resultados em abaixo do consenso do mercado, com uma receita líquida de R$ 5  bilhões no 4T23, representando uma alta de +13% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Outros destaques financeiros

O Ebitda da empresa ficou em R$ 1,4 bilhão, refletindo um aumento anual de +33,7%.

O prejuízo da Azul totalizou R$ 270,6 milhões no 4T23, ante prejuízo de R$ 610 milhões no mesmo trimestre do ano anterior (4T22).

Fonte: Azul RI

A receita líquida da companhia foi positivamente impactada pelo aumento de +13,2% da receita em transporte de passageiros, acima de sua concorrente, a Gol (GOLL4), que também divulgou resultados.

O maior custo da companhia (combustíveis) apresentou queda de -14,7% na comparação anual, que contribuiu para o crescimento de +33,7% no Ebitda mesmo com o aumento de +6,6% no consolidado de custos e despesas.

O resultado financeiro líquido da companhia cresceu +50% em relação ao 4T22, o que contribuiu para o prejuízo de R$ 270,6 milhões da companhia no 4T23, já retirando todos os eventos não recorrentes e ajustes do resultado.

O que esperar das ações da Azul?

A Azul cogita fazer uma oferta para comprar a concorrente Gol.  Em um mercado com três grandes aéreas, caso ocorra a união, a nova empresa teria quase dois terços do mercado.

A aquisição seria interessante para a Azul diante da participação de mercado brasileiro que as duas possuem. 

Em 2023, a Latam liderava com 38,7% dos passageiros domésticos, a Gol seguia com 33,3% e a Azul detinha 27,5% do mercado.

Nesse sentido, a potencial fusão entre Azul e Gol resultaria em um conglomerado com mais de 60% dos passageiros domésticos.

O final de todas as empresas aéreas é semelhante, com a busca de fusões pela sobrevivência, aquisições (por parte de terceiros) para tentar salvar alguma massa falida, entrar em recuperação judicial para aliviar dívidas com credores ou viver de subsídio do governo.

Dessa forma, preferimos ficar de fora das ações do setor aéreo.

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