O volume de serviços registrou crescimento de 0,1% em agosto frente a julho, em linha com as expectativas do mercado. O dado de julho foi revisado para baixo, de 0,3% para 0,2%.

Na comparação com agosto de 2025, o setor avançou 2,5%, marcando a 17ª taxa positiva consecutiva. A média móvel trimestral dos serviços avançou 0,3% em relação ao trimestre anterior.

Os serviços seguem operando em nível elevado (18,7% acima do patamar pré-pandemia) e, com o desempenho de agosto, renovaram o pico da série histórica.

A variação no mês contou com alta em quatro das cinco atividades acompanhadas, sendo a maior alta de serviços prestados às famílias (1,0%), componente relevante para o tracking do PIB.

A única retração foi do grupo de informação e comunicação (-0,5%), devolvendo o ganho de julho.

Dessa forma, o grupo de serviços permanece resiliente, seguiremos acompanhando de perto essa dinâmica. Vale lembrar que uma desaceleração mais intensa pode contribuir para o controle da inflação, ao passo que um arrefecimento gradual mantém os serviços no radar do Banco Central.