O Tesouro Selic é um dos investimentos mais seguros da economia, mas a forma de aplicá-lo pode impactar diretamente a rentabilidade final. Muitos investidores se perguntam: é melhor aplicar pelo Tesouro Direto ou por um fundo? A seguir, te mostro as diferenças e qual pode ser mais vantajoso.

Entenda a diferença entre Tesouro Direto e fundo

Investir no Tesouro Selic pode ser feito de várias formas: diretamente pelo Tesouro Direto, por meio de fundos de renda fixa ou até fundos de previdência. Cada formato tem custos e regras específicas, que influenciam nos ganhos finais.

Tesouro Direto: autonomia e menos custos

Aplicar diretamente pelo Tesouro Direto permite mais controle e pode reduzir custos. Investimentos de até R$ 10 mil são isentos da taxa da B3 (0,20% ao ano). Manter o título até o vencimento garante juros compostos sem perdas com o imposto de renda ao longo do caminho, resultando em até 13,30% de rentabilidade líquida.

Fundos de investimento: praticidade com custo

Os fundos Tesouro Selic oferecem praticidade, mas cobram imposto a cada seis meses (come-cotas), mesmo os com taxa de administração zero. Isso reduz a rentabilidade líquida para cerca de 12,39%. Fundos com taxa de administração maior tendem a render ainda menos.

Fundo de previdência: eficiência tributária, mas atenção às taxas

Fundos do tipo VGBL que investem em Tesouro Selic podem ter rentabilidade líquida de até 13,77% após 10 anos, com alíquota de IR reduzida a 10%. Contudo, a maioria cobra taxas de administração que comprometem esse ganho, tornando o Tesouro Direto mais vantajoso.

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Prazo de vencimento influencia nos ganhos

Títulos com vencimento mais curto exigem reinvestimentos frequentes e pagamento antecipado de imposto de renda, o que reduz o efeito dos juros compostos. Trocar de título a cada dois anos, por exemplo, reduz a rentabilidade líquida para 12,57%.

Qual a melhor estratégia para investir no Tesouro Selic?

Se você busca a melhor rentabilidade e não precisa de liquidez imediata, a recomendação é comprar o Tesouro Selic mais longo possível pelo Tesouro Direto. Mesmo com a taxa da B3 em valores acima de R$ 10 mil, o rendimento líquido se mantém competitivo.