Marilia, uma analista respeitada no mercado financeiro e sócia-fundadora da Nord, compartilhou sua mais recente tese macroeconômica, antes exclusiva para assinantes do Nord Advisor. 

O foco principal está em uma mudança no cenário global, com a perda de força do dólar e o fortalecimento da China, o que pode beneficiar significativamente mercados emergentes como o Brasil. Confira os principais pontos dessa análise.

Cenario de juros altos no Brasil ainda deve continuar

Marilia aponta que o Brasil continuará com juros altos por mais tempo. Apesar de não haver expectativa de novas altas, a manutenção em patamares elevados reduz o potencial de ganhos com marcação a mercado. Ainda assim, a renda fixa segue atrativa, especialmente os papéis atrelados ao IPCA, como forma de proteção contra uma possível aceleração da inflação em ano eleitoral.

Renda fixa ou Bolsa? Onde investir agora

Mesmo com a atratividade da renda fixa, Marilia reforça que não é o momento de abandonar a Bolsa

Ela argumenta que o cenário externo favorável pode impulsionar os mercados emergentes, inclusive o Brasil. A referência ao passado — quando a Bolsa brasileira subiu 700% durante o super ciclo de commodities impulsionado pela China — reforça o potencial atual.

O enfraquecimento do dólar e a diversificação das reservas globais

A especialista observa uma tendência global de diversificação de reservas internacionais. A participação do dólar caiu de 89% para 78% desde 2018, enquanto moedas como o yuan chinês, euro e dólar australiano ganharam espaço. Isso, segundo ela, indica uma possível mudanca no centro de gravidade da economia mundial.

Por que a China pode ser o motor do novo ciclo

Marilia acredita que a China, com sua infraestrutura avançada, investimento em energia e tecnologia, está preparada para assumir um papel ainda mais relevante no cenário global. 

Ela destaca o potencial de crescimento das bolsas chinesas, que estão com valuation muito abaixo da americana, e defende investimentos na China sem exposição ao dólar.

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O Brasil como rêmora da China

A analista usa uma metáfora forte: o Brasil é como uma rêmora, aquele peixe que segue tubarões e baleias — neste caso, a China. Em momentos de expansão chinesa, o Brasil tende a se beneficiar fortemente, como ocorreu entre 2003 e 2007. Mesmo pequenos movimentos de alocação para emergentes podem gerar valorização expressiva da Bolsa brasileira.

A oportunidade está em curso

Marilia finaliza afirmando que quem espera o momento ideal para entrar pode acabar perdendo os melhores movimentos. Sua tese considera um realinhamento global com impactos diretos para os investidores brasileiros. Segundo ela, o momento de diversificação geográfica e de moedas é agora.