A janela de oportunidade para ações de crescimento está aberta devido a uma combinação de fatores como a atratividade do Brasil para capital estrangeiro, a expectativa de queda da taxa Selic e a proximidade de um novo ciclo eleitoral em 2026.

A seguir, revelamos três ações com perspectiva de crescimento e valorização dos papéis nos próximos anos. 

Inter (INBR32): ambição e crescimento sustentável

A primeira delas é o Inter (INBR32), que apresentou metas ambiciosas em seu guidance oficial, incluindo alcançar R$ 5 bilhões de lucro líquido até 2027, elevar sua base de clientes para 60 milhões e atingir um retorno sobre o patrimônio (ROE) de 30%. 

Dados mais recentes indicam que o banco já registrou lucro de R$ 315 milhões no segundo trimestre de 2025, com uma base de aproximadamente 40 milhões de clientes. 

A principal tese da companhia está na alavancagem operacional — ou seja, no crescimento das receitas acima do crescimento dos custos — o que permite a entrega das metas sem depender diretamente de um cenário macroeconômico favorável. 

Apesar dos bons resultados, o mercado ainda mostra ceticismo quanto ao cumprimento das metas no prazo.

MRV (MRVE3): retomada com apoio do Minha Casa, Minha Vida

A segunda ação destacada é a MRV (MRVE3), empresa tradicionalmente ligada ao programa Minha Casa, Minha Vida. Após enfrentar desafios durante a pandemia, a MRV tem buscado recompor suas margens e impulsionar seus resultados por meio do reajuste de preços e do aumento de volume nas vendas

A retomada do programa habitacional pelo governo, agora com mais subsídios e taxas de juros reduzidas, tem contribuído para a recuperação do setor. 

Além disso, a companhia está promovendo um plano de desinvestimento em sua operação americana, que vinha pressionando os resultados financeiros. Há a expectativa de que a MRV volte a apresentar lucros robustos, com projeções que indicam até R$ 1,5 bilhão de lucro acumulado até 2027 ou 2028. 

Bemobi (BMOB3): rentabilidade elevada e crescimento digital

A terceira empresa mencionada é a Bemobi (BMOB3), um nome menos comentado no mercado, mas que tem ganhado destaque no setor de tecnologia e pagamentos digitais. 

A companhia opera com margens EBITDA elevadas, em torno de 34% conforme dados do primeiro trimestre de 2025, além de manter uma sólida geração de caixa e um caixa líquido superior a R$ 500 milhões — resultado do IPO recente e da eficiência do seu modelo de negócio. 

A Bemobi tem acelerado sua expansão nas áreas de pagamentos e assinaturas digitais, aproveitando tendências como a inteligência artificial. Um exemplo é a plataforma Grace, que, em apenas 60 dias, gerou mais de R$ 100 milhões em pagamentos via WhatsApp. 

A tese de investimento da empresa se apoia no crescimento acelerado, alta rentabilidade e na distribuição generosa de proventos, com um payout que pode chegar a 100% dos lucros nos próximos anos.

Avaliar regularmente os resultados trimestrais e manter a disciplina na alocação de capital são atitudes fundamentais para quem busca capturar valor nesses cases promissores. 

Para entender a fundo a tese de crescimento dessas empresas e por que este pode ser o momento ideal para investir em ações com alto potencial, convidamos você a assistir ao vídeo preparado por Rafael Ragazi. 

Nele, nosso analista explica todos os detalhes, fundamentos e cenários que embasam essa análise.