Lucro da Telefônica (VIVT3) sobe para R$ 1,9 bilhão
A dona da Vivo reportou um crescimento de +13% no lucro líquido no 3T25. Veja os destaques financeiros e se vale a pena investir após os resultados
A Telefônica Brasil (VIVT3) reportou resultados em linha com o consenso de mercado no 3T25, com uma receita líquida de R$ 14,9 bilhões, um crescimento de +7%, um Ebitda de R$ 6,5 bilhões, +9% de alta e um lucro líquido de R$ 1,9 bilhão, subindo +13%. Todos os resultados foram comparados com o mesmo período em relação ao ano anterior.

Solidez operacional e financeira
A operadora de telefonia apresentou uma receita líquida de R$ 14,9 bilhões no 3T25, aumento de +7% na comparação anual. No negócio móvel, a receita atingiu R$ 9,7 bilhões (65% da receita total), alta de +6%, impulsionada pelo crescimento de +8% na receita de pós-pago, após aumento de +7% na base de clientes (atingiu 69,8 milhões) e reajustes anuais de preço.
Representando os 35% restantes da receita total, a receita do negócio fixo foi de R$ 4,4 bilhões, crescimento de +10%. Os destaques ficaram por conta da receita de dados corporativos, TIC e serviços digitais (+23%) e de fibra óptica (+11%). Vale destacar que sua rede de fibra atingiu 30,5 milhões (+8%) de casas passadas, além de ter atingido 7,6 milhões de casas conectadas (+13%).
Com os custos totais subindo abaixo da receita, o Ebitda da companhia cresceu +9%, totalizando R$ 6,5 bilhões, com margem de 43,4%. Mesmo com a linha de depreciação e amortização subindo +2% e a do resultado financeiro (negativo), +26%, devido a uma base comparativa atípica (impacto positivo com reversão de atualizações monetárias de provisões no 3T24), o lucro líquido cresceu +13%, alcançando R$ 1,9 bilhão no 3T25.
No período, a Telefônica Brasil investiu R$ 2,6 bilhões (+4%), com os recursos direcionados principalmente para a expansão da rede 5G, além da ampliação da rede de fibra. Devido, em grande parte, ao menor desembolso com aluguéis somado ao Ebitda mais elevado, o fluxo de caixa livre foi +9% maior.
Quais as perspectivas para a Telefônica Brasil em 2025?
Com um crescimento sustentável de suas operações e receitas, além das despesas e dos investimentos controlados, a Telefônica Brasil entregou, novamente, um bom resultado no 3T25. Cabe destacar o seu compromisso de remunerar seus acionistas.
A companhia tem a intenção de distribuir um valor igual ou superior a 100% de seu lucro líquido (payout) em forma de proventos até 2026. No ano, os valores distribuídos já somam R$ 5,7 bilhões.

O dividend yield dos últimos 12 meses é de 3,8%.
Vale a pena comprar Telefônica Brasil após o 3T25?
Com as altas recentes das ações da Telefônica Brasil (quase +50% em 2025), o rendimento de seus dividendos foi comprimido para níveis (bem) abaixo dos nossos parâmetros mínimos, atingindo um dividend yield atual abaixo de 4% (mesmo com uma política de distribuir 100% de seu lucro líquido em proventos).
Assim, encerramos a nossa posição em VIVT3 no Nord Dividendos.
Para investir nas ações da Telefônica Brasil é necessário ter uma conta em uma corretora de valores. A empresa é negociada na B3 sob o ticker VIVT3.

