Olá, pessoal! Eu sou o Luiz Pedro, responsável pelo Nord Crypto Master, a carteira de criptoativos da Nord.

Por muitos anos, os bancos criticaram o Bitcoin, seja por falta de conhecimento, seja por medo do ativo e da ameaça que ele poderia representar para o modelo de negócio consagrado desses “bancões”.

No entanto, esses grandes bancos já perceberam que o Bitcoin é um ativo que não pode ser parado e mudaram sua postura.

“Se não pode com ele, junte-se a ele”

Esse dizer popular, que não tem um autor definido, é repetido ao longo dos anos nos mais diversos contextos, entretanto, aqui, ele tem uma aplicação muito clara.

Em 2017 e 2018, os grandes bancos do mundo todo temiam o Bitcoin e o “demonizavam” para seus grandes investidores.

O Bitcoin foi criado para descentralizar as relações financeiras, tirando o intermediário de confiança de uma transação. Isto é, tirando os bancos da jogada.

Claramente, os grandes bancos entendiam isso e atacavam o Bitcoin de forma voraz.

Um dos grandes representantes desse ataque coordenado era Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, que por diversas vezes chamou o Bitcoin de “inútil” e chegou até a dizer que demitiria pessoalmente qualquer funcionário que tivesse bitcoin em posse ou realizasse trades com o ativo.

No entanto, essas declarações parecem ser águas passadas. Não é, Jamie?

O crescente entendimento da classe de ativos associado à demanda pelos clientes levou bancos como Goldman Sachs e JP Morgan, que já haviam criticado no passado o Bitcoin como ativo, a oferecer fundos aos seus clientes com exposição no ativo.

A grande captação que esses fundos tiveram e os grandes lucros provenientes disso fizeram os grandes bancos “mudarem de opinião” quanto ao Bitcoin.

Na última semana de 2021, vimos tanto os analistas do Goldman Sachs quanto os do JP Morgan se pronunciando sobre o Bitcoin e concordando no potencial do ativo como uma nova reserva de valor, que ainda vai se comparar ao ouro em termos de relevância no mercado.

O Goldman ainda cravou que “Bitcoin a 100 mil dólares é uma questão de tempo”.

Independentemente da ótica ou do motivo que leva a isso, ter grandes instituições favorecendo o racional de diversificação do portfólio com inclusão de Bitcoin nas carteiras é um fato positivo.

Apesar das quedas nesta semana devido à divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve em dezembro de 2021, o racional de investimento no Bitcoin como reserva de valor permanece forte a longo prazo.

As quedas são bons pontos de compra para ativos que têm bons fundamentos. A longo prazo, a disciplina de aportar periodicamente, aliada ao aproveitamento de boas oportunidades, pode trazer bons frutos para os investidores.

Vamos parar de ter medo das quedas e direcionar o nosso foco para onde ele deve estar: no longo prazo.