Nas últimas 72 horas, o mercado de criptomoedas foi atingido por uma onda de liquidações sem precedentes: mais de 1,6 milhão de traders viram suas posições encerradas automaticamente — totalizando perdas de cerca de US$ 19,4 bilhões. 

O que causou a liquidação em massa?

A liquidação histórica ocorreu entre sexta e sábado, dias 10 e 11 de outubro, após um anúncio surpresa de tarifa de 100% sobre produtos de origem chinesa, que desencadeou uma onda de volatilidade global e liquidações em pânico nas principais bolsas. 

Já no domingo, 12, o bitcoin e outras criptomoedas líderes tentam se estabilizar, com traders retornando de forma cautelosa ao mercado após a forte correção.

O que aconteceu: liquidações recordes

Dados da Coinglass apontam que 1.618.240 traders foram liquidados, com um volume total de US$ 19,13 bilhões em posições encerradas forçosamente. A própria Coinglass alerta que esse valor real pode ser ainda maior, já que algumas exchanges — como a Binance — só reportam uma ordem de liquidação por segundo.

A maior perda individual reportada foi de US$ 203,4 milhões, em uma posição comprada de Ethereum na corretora descentralizada Hyperliquid. 

 Além disso, a Lookonchain identificou que 205 carteiras perderam mais de US$ 1 milhão e mais de mil perderam mais de US$ 100 mil. 

E agora? O que os investidores devem fazer?

O momento parece bom para alocação, principalmente em criptoativos alternativos ao bitcoin, que foram os que tiveram maiores quedas no evento específico. O bitcoin apresenta um upside limitado até onde nossas projeções enxergam, porém, as altcoins tem um potencial maior, dados os cenários positivos de médio e longo prazo.

O ideal é manter uma alocação reduzida em criptoativos, limitada a, no máximo, 5% do patrimônio investido. Dessa forma, a elevada volatilidade dessa classe de ativos não compromete significativamente o capital no curto e médio prazo.