O ETF RICO11, que busca replicar as estratégias de investimento dos bilionários globais, estreia nesta quarta-feira, 3, na B3. Lançado pela gestora Buena Vista Capital, o fundo visa facilitar o acesso a carteiras de ações semelhantes às dos mais ricos dos Estados Unidos.

Como funciona o ETF RICO11

O RICO11 segue o índice "Bloomberg US Billionaires Investment Select Index", que seleciona as 50 principais ações presentes nas carteiras de bilionários americanos. 

Existem três etapas para a montagem das posições: elegibilidade, ponderamento e rebalanceamento.

Na primeira etapa, de elegibilidade, as empresas elegíveis para participar do índice deve estar listada nos EUA e se enquadrar nos segmentos de large, mid ou small cap; ser investida por bilionários americanos com alta pontuação de confiança na análise de patrimônio (pontuação de confiança publicada pela Bloomberg News — empresas elegíveis têm pelo menos um bilionário com pontuação superior ou igual a 3); além disso, a ação deve ter uma média de negociação em bolsa de pelo menos 5 milhões de dólares por dia.

Na segunda etapa, de ponderamento, o valor da ação é ajustado pelo número de bilionários que possuem a ação (se a empresa tiver um valor de mercado menor, mas com múltiplos membros da lista investindo, ganha destaque na alocação). Após os cálculos, são selecionadas as 50 ações com maior valor. Vale destacar que há um limite de concentração máxima de 8% por ação, além de limite mínimo de 0,3%.

Na terceira e última etapa, de rebalanceamento, o índice é rebalanceado trimestralmente (na segunda quarta-feira dos meses de março, junho, setembro e dezembro), substituindo as empresas que perderam relevância por outras. Ações não são excluídas ou adicionadas fora da janela de reconstituição, exceto em casos de deslistagem ou outros eventos corporativos significativos.

Segundo o Terminal Bloomberg, as principais posições atualmente presentes na carteira do índice são: NVIDIA (8,90%), Broadcom (8,76%), Amazon (8,15%), Microsoft (809%) e Alphabet (7,90%).

Fonte: Bloomberg

Desempenho histórico do índice

Desde 2010, o índice teria acumulado uma alta, em dólar, de 1.192,3%, contra o S&P 500 de 455,8%. Nos últimos 10 anos, o índice teria acumulado alta de 426,2%, contra o S&P 500 de 200,4%.

Fonte: Bloomberg

Custos e acessibilidade

O RICO11 possui uma taxa de administração de 0,55% ao ano e irá estrear com aplicação mínima de R$ 30 (valor de uma cota). Os ganhos estão sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda sobre o ganho de capital.

Vale a pena investir no RICO11?

Conforme apresentado, a proposta do fundo é bastante simples: “copiar” a carteira dos bilionários americanos.

Dentro dessa carteira, podem entrar empresas que a carteira Nord Global gosta, por exemplo, assim como podem ter empresas que não vemos como uma boa assimetria, seja por questão de preço ou por questões qualitativas da empresa.

Dessa forma, no momento não há recomendação para o ETF RICO11. 

Caso o investidor deseje replicar a carteira de bilionários norte-americanos, esse fundo pode ser uma alternativa viável.

No entanto, entendemos que uma abordagem com gestão ativa, pautada na análise de cada empresa, tende a oferecer melhores oportunidades de construção de uma carteira sustentável e lucrativa no longo prazo — estratégia adotada por Henrique Vasconcelos no Nord Global.

A título de comparação, apenas em 2025, o Nord Global acumula valorização de +21,1% em dólares, enquanto o índice de referência do RICO11 sobe +5,14% e o S&P 500 apresenta alta de +5,38% no mesmo período.

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