A Cosan (CSAN3) anunciou a precificação da sua 1ª oferta, levantando R$ 9,05 bilhões. A operação teve como foco os investidores âncoras, sendo R$ 4,5 bilhões do BTG Pactual, R$ 2 bilhões da Perfin e R$ 750 milhões do controlador. 

Além dos R$ 7,5 bilhões dos três investidores, ainda teve um hot issue (oferta adicional) de R$ 1,8 bilhão. A operação teve uma demanda bastante elevada — cerca de 10x o book.

A oferta foi precificada em R$ 5 por ação e os investidores âncoras se comprometeram com um lock-up de quatro anos

Segunda oferta da Cosan (CSAN3)

Paralelamente, a Cosan lançou a 2ª oferta de ações, voltada aos acionistas minoritários, com valor total estimado em até R$ 1,44 bilhão, elevando o montante geral captado para pouco mais de R$ 10 bilhões.

A data de corte para garantir o direito de subscrição será 19 de setembro de 2025. Nessa operação, cada acionista poderá subscrever, no mínimo, 0,100849 ação e, no máximo, 0,154635 ação para cada papel detido até a segunda data de corte, estabelecida para 07 de novembro de 2025 (sexta-feira).

O preço por ação permanece o mesmo da 1ª oferta (R$ 5), contudo, o período de lock-up será reduzido para 90 dias.

Cosan reduz dívida com captação bilionária

Com uma injeção de R$ 10 bilhões, a Cosan deverá reduzir a sua dívida líquida em cerca de 65%. Com uma estrutura de capital mais confortável, a companhia terá a capacidade de auxiliar, principalmente, na reestruturação da Raízen.