Casas Bahia (BHIA3) reverte lucro e reporta prejuízo no 2T25
Grupo Casas Bahia (BHIA3) reporta prejuízo de R$ 423 mi no 2T25. Veja os destaques, projeções para 2025 e se vale a pena investir no papel
O Grupo Casas Bahia (BHIA3) apresentou resultados piores que o esperado no 2T25, com uma receita de R$ 6,9 bilhões, alta de +6% na comparação anual. O Ebitda foi de R$ 572 milhões, crescimento de +27%. Já o prejuízo aumentou +10%, para R$ 423 milhões em um ano.
Destaques do Grupo Casas Bahia (BHIA3) no 2T25
O GMV total cresceu +8%, alcançando R$ 10,5 bilhões, com destaque para o crescimento de +16% no marketplace (3P), enquanto o digital próprio (1P) cresceu +7%. As vendas nas lojas físicas avançaram +6%.
A margem bruta foi -0,6 p.p. menor em função do maior crescimento do on-line no mix de canais, menor penetração de serviços na receita e a contínua maior participação de celulares no mix de vendas.
A margem Ebitda cresceu +1,3 p.p., com a redução das despesas (mesmo em um cenário de crescimento das vendas e inflação). Contudo, o resultado financeiro ajustado — que teve alta de +39% no campo negativo — fez com que o prejuízo da companhia no 2T25 fosse +10% maior.
Após a chegada da Mapa Capital no controle, por meio da conversão de R$ 1,6 bilhão de dívidas em ações, a companhia encerrou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 2,4 bilhões, o que representa uma alavancagem de 1,1x Ebitda.
Quais as perspectivas para Grupo Casas Bahia (BHIA3) em 2025?
Atualmente, o mercado projeta um crescimento de +6% na receita, +24% no Ebitda e uma queda de -22% no lucro em 2025.
Vale a pena investir no Grupo Casas Bahia (BHIA3)?
O Grupo Casas Bahia espera continuar entregando uma evolução gradual em sua margem Ebitda ao longo de 2025. Contudo, o cenário de competição intensa aliada a juros elevados pressionando suas vendas e resultados financeiros (mesmo com o alívio da conversão de debêntures começando a ajudar nos próximos trimestres), nos leva a uma recomendação de evitar o papel.