A Brava (BRAV3) divulgou seus dados de produção referentes ao mês de junho/25 e consolidados do 2T25. A produção mensal atingiu 87,3 mil barris diários, alta de +70% na comparação anual, mas uma queda de -2% em relação ao mês anterior. Já a produção no trimestre totalizou 85,9 mil barris diários, alta de +44% vs. 2T24 e de +21% vs. 1T25.

A leve queda no mês pode ser explicada, principalmente, por uma menor produção em Atlanta (-9%), possivelmente por conta da preparação do FPSO para o recebimento dos dois novos poços, cuja conexão está prevista para a primeira semana de julho. A queda mensal, porém, foi parcialmente compensada por Manati, que ainda segue em processo de estabilização. 

O desempenho positivo (principalmente na comparação anual) é explicado pelo avanço em Atlanta, que, no 2T24, produzia menos de 14 mil barris diários de óleo equivalente (vs. quase 29 mil no 2T25). A Brava ainda anunciou a venda de 3,9 milhões de barris de óleo dos ativos offshore no trimestre, sendo 2,4 milhões apenas em Atlanta. 

Apesar do crescimento da produção, o desempenho financeiro da petroleira no 2T25 deverá ser limitado por um Brent médio -21% menor no período. Mesmo com a melhora operacional (e de confiança) em 2025, o mercado ainda parece esperar que a performance das operações da Brava seja convertida em resultados para precificar suas ações de forma mais adequada.

Mantemos recomendação de compra para BRAV3 na carteira Nord Small Caps.