Boletim dos FIIs: BROF11 anuncia novo contrato com a Vale (VALE3)
O novo contrato tem duração de dez anos, com início em julho de 202. O aluguel mensal será de R$ 612,5 mil.
O IFIX fechou a semana (entre 04/07 e 11/07) com uma baixa de -0,35%, aos 3.483,22 pontos. Contudo, no acumulado dos últimos 12 meses, o índice sobe +3,36%. Acompanhe, a seguir, as principais divulgações de fatos relevantes e comunicados ao mercado.
Maiores altas
Fundo | Variação |
PATL11 | +9,31% |
FATN11 | +6,19% |
VCJR11 | +2,85% |
HCTR11 | +2,42% |
LVBI11 | +2,35% |
Fonte: Economatica
Maiores baixas
Fundo | Variação |
BLMG11 | -2,89% |
HFOF11 | -2,50% |
TGAR11 | -2,41% |
RBRF11 | -2,19% |
CACR11 | -2,11% |
Fonte: Economatica
Atualizações do mercado
BROF11 celebra novo contrato com a Vale e antecipa recebíveis do imóvel Águas Claras
O BRPR Corporate Offices (BROF11), fundo de lajes corporativas, comunicou a celebração de um novo contrato atípico de locação com a Vale (VALE3) para o imóvel Águas Claras, em Nova Lima (MG), com prazo de 10 anos (jun/25 a jun/35), incluindo cláusulas de opção de compra pela Vale e de venda pelo Fundo.
Como desdobramento, o Fundo antecipou os recebíveis do contrato por meio da cessão de crédito, recebendo R$ 44 milhões à vista — valor próximo ao registrado contabilmente (R$ 45 milhões).
A operação, que implica a baixa contábil do imóvel, deve ter efeito neutro no resultado, já que os aluguéis que deixaram de ser recebidos serão compensados pela redução da despesa financeira com a amortização da dívida.
Após a transação, o BROF11 passa a deter dois imóveis no portfólio, localizados em São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ).
XPML11 vende participação indireta no Shopping D por R$ 22,4 milhões
O XP Malls (XPML11) anunciou a assinatura de um contrato para a venda da totalidade de sua participação indireta de 23% no Shopping D, realizada por meio da alienação das quotas da SYN Laranjeira Empreendimentos Imobiliários Ltda., empresa que detém 35,87% do ativo. O valor acordado foi de R$ 22,4 milhões, com pagamento previsto na data de conclusão da operação, ainda sujeita à aprovação do CADE.
A gestora estima um ganho de capital de R$ 5,6 milhões, equivalente a R$ 0,10 por cota, que poderá ser distribuído aos cotistas. A operação apresenta uma TIR real estimada de IPCA + 22,8% a.a., considerando o período desde a aquisição em junho de 2024.
Do ponto de vista financeiro, o impacto no caixa é marginal, com entrada líquida de aproximadamente R$ 17 milhões, o que reduz a necessidade adicional de recursos do Fundo de R$ 305 milhões para R$ 288 milhões até o fim de 2025.