A Azul (AZUL4) enfrenta um dos piores momentos na bolsa de valores. As ações da companhia aérea desvalorizam quase -50% somente em abril, refletindo preocupações do mercado sobre sua situação financeira e operacional.

A companhia realizou uma oferta de ações com o objetivo de fortalecer sua estrutura financeira e avançar em seu plano de reestruturação, porém, o montante arrecadado no valor de de R$ 1,6 bilhão parece insuficiente para colocar a dívida de R$ 11 bilhões em trajetória sustentável.

Azul (AZUL4) vai quebrar? 

O tombo de quase metade do valor de mercado da companhia em apenas um mês gerou alerta no mercado. 

 Evolução dos preços de AZUL4 (linha verde) e lucro e prejuízo (linha branca) desde o início de 2020. Fonte: Bloomberg

Entre os fatores que pesaram na desvalorização estão o aumento dos custos operacionais, a elevada alavancagem da empresa e a percepção de risco em relação à capacidade de honrar seus compromissos financeiros.

No nosso entendimento, a companhia não irá quebrar, mas certamente precisará de apoio externo ou Governamental para atravessar o momento.

Oferta de ação testa o interesse do investidor

Para enfrentar o momento delicado de sua reestruturação, a Azul realizou uma oferta primária de ações que movimentou cerca de R$ 1,6 bilhão.

A oferta, precificada a R$ 3,58 por ação, incluiu um incentivo de 1 bônus de subscrição para cada nova ação adquirida. No entanto, o lote adicional foi equivalente a apenas 3% da oferta inicial, o que indica um menor apetite do investidor, mesmo com os incentivos ofertados.

A fata de apetite junto ao cenário desafiador de seus resultados endossam nosso posicionamento de não investir em empresas aéreas.

Desafios da Azul em 2025

Apesar do crescimento operacional e da expansão das margens no 4T24, a Azul ainda enfrenta riscos elevados no curto e médio prazo. O principal ponto de atenção é o elevado nível de endividamento, que, mesmo após reestruturações, permanece em 4,9x dívida líquida/Ebitda, muito acima dos níveis considerados saudáveis para o setor aéreo. 

Esse grau de alavancagem deixa a companhia vulnerável à volatilidade cambial em sua estrutura de despesas financeiras e à necessidade constante de refinanciamento, o que pode pressionar seus resultados nos próximos trimestres.

Outro fator crítico é a forte exposição da Azul ao câmbio, uma vez que grande parte de sua dívida e de seus custos operacionais, como leasing de aeronaves e combustível, estão atrelados ao dólar.

Além disso, a Azul ainda não gera lucro consistente. O prejuízo líquido de R$ 3,95 bilhões no 4T24 evidencia que, apesar do crescimento operacional, a empresa não consegue transformar sua receita em ganhos para os acionistas, pressionada pelo alto custo financeiro e pela necessidade contínua de investimentos na modernização da frota e na expansão da capacidade.

O cenário macroeconômico também apresenta obstáculos, com a taxa de juros em 14,25% no Brasil dificultando o refinanciamento da dívida e pressionando ainda mais a estrutura de capital da empresa.

AZUL4: hora de comprar na baixa?

Mesmo com a injeção de capital, os desafios continuam. A Azul ainda precisa lidar com um cenário competitivo no setor de aviação, volatilidade cambial, preços elevados de combustíveis e a recuperação gradual da demanda.

A retomada do valor das ações dependerá da execução efetiva do plano de reestruturação e de uma melhora no ambiente macroeconômico. 

Embora uma possível fusão entre Azul e Gol possa trazer sinergias operacionais e fortalecer a posição no mercado, os riscos financeiros e regulatórios são significativos. Até mesmo um movimento como esse pode enfraquecer a fusão, e até mesmo a confiança do mercado na união das duas grandes aéreas.

Não faça aposta de alto risco

Se você chegou até aqui entendeu que, no momento, Azul é um investimento arriscado, especialmente para quem busca previsibilidade de resultados.

Com a Selic em alta, inflação acima do teto da meta e dólar em patamares próximos a R$ 6, apostar nas ações da Azul agora é um movimento de alto risco. 

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