Nord Insider

Nesta segunda-feira, 30, as bolsas europeias e os contratos futuros de índices nos EUA apresentam leve alta. Os demais mercados americanos, NYSE e Nasdaq estarão fechados por conta do feriado Memorial Day, o que deve retirar boa parte da liquidez dos negócios globais.

Na agenda econômica, a FGV divulgará o Índice Geral de Preços-Mercado de maio.

Principais assuntos de hoje:

  • Análise MGLU3 (Magazine Luiza);
  • O que é um FOF, como funcionam e suas vantagens.

Análise MGLU3: entenda o que está acontecendo com a ação


A performance do Magazine Luiza (MGLU3) no mercado de capitais tem decepcionado os investidores. Nos últimos 12 meses, os papéis desvalorizaram -81,21 por cento, com as perdas se estendendo no fechamento da última sexta-feira, 27. As ações da varejista caíram -1,47 por cento, a 4 reais.

E o que provocou essa virada de trajetória em um dos cases mais famosos da bolsa brasileira?

O analista Rafael Ragazi atribui a queda do ativo a um combo de situação fiscal frágil + efeitos da Covid-19 na economia + incertezas em relação às eleições, além da expectativa para a inflação e, consequentemente, para os juros brasileiros, que já não era positiva. Depois do conflito entre Rússia e Ucrânia, a situação ficou ainda mais complicada.

Além disso, aspectos intrínsecos ao seu negócio, como o elevado nível de competição no varejo generalista brasileiro, principalmente no online, devido à entrada das companhias asiáticas no mercado (Shopee, AliExpress e Shein), e também o erro pontual na gestão de estoques (que está obrigando a empresa a realizar relevantes liquidações), elevam os gastos com marketing e pressionam a receita da empresa.

Aquisições ainda não estão na conta

No 1º trimestre de 2022, a loja da empresária Luiza Trajano reportou um prejuízo líquido de 161 milhões de reais, contra lucro de 258 milhões de reais no mesmo período do ano passado.

Embora a companhia tenha reportado números melhores do que os esperados pelo mercado, a empresa vem perdendo fôlego na Bolsa.

Na visão do nosso analista, os últimos resultados do Magalu demonstram que a companhia está entregando um excelente trabalho em relação aos seus cinco pilares fundamentais de crescimento: o crescimento exponencial do 3P (marketplace), as novas categorias (de produtos vendidos), o Super App, a Entrega mais rápida e o MaaS (Magalu as a Service, no qual a empresa vende serviços financeiros, logísticos, de marketing etc. para os sellers em sua plataforma).

Ecossistema Magalu.
Ecossistema Magalu. Fonte: Magazine Luiza

Ao todo, foram 20 aquisições em apenas dois anos. Agora, vemos que a empresa está focada em integrar tudo isso em sua estrutura e principalmente em seu aplicativo, capturando os ganhos com as sinergias e potencializando o crescimento dos negócios incorporados ao seu ecossistema.

Principais riscos

O Magalu está valendo 27,5 bilhões de reais na bolsa atualmente, o que representa 241x seu lucro ajustado. Isso pode parecer muito, mas é preciso levar em consideração que a margem de lucro da empresa está extremamente comprimida.

Para você ter uma ideia, em 2021, a margem líquida foi de apenas 0,32 por cento. Como referência, em 2019, antes do cenário começar a virar, a companhia entregou uma rentabilidade líquida de 2,54 por cento.

Com a receita atual e a margem de 2019, o lucro da companhia já seria de 900 milhões de reais. Multiplicando sua receita por 2x, avaliamos que o Magalu seria capaz de entregar 1,8 bilhão de reais de lucro, o que a faria negociar com um múltiplo de Preço/Lucro de 15x (média histórica da nossa bolsa).

Considerações finais

Em nossa opinião, dado tudo que a empresa tem feito em relação ao seu planejamento estratégico, pensando no longo prazo, daqui a 5-10 anos, o crescimento esperado implícito nos múltiplos atuais da empresa não é algo tão fora da realidade  assim.

Contudo, por enquanto, faz mais sentido esperar por sinalizações concretas de mudança desse cenário antes de montar uma posição na empresa, mesmo que às custas de abrir mão de parte do movimento inicial de alta quando o humor do mercado em relação ao Magalu mudar.

À medida que o preço da ação cai, consideramos que essa empresa espetacular vai se tornando uma oportunidade de investimento cada vez mais interessante. Porém, essa oportunidade pode ficar ainda mais interessante se o cenário atual for mantido.

Recomendação: Fique de fora de MGLU3.


Fundos de ações e multimercados: um caminho para obter retornos mais balanceados

Quem é investidor de fundos sabe o quanto é valoroso estar investido nas melhores cabeças do mercado.

Ainda que o curto prazo seja mais delicado – como foi 2021 para os gestores de multimercado e 2022 para os gestores de ações –, para quem tem paciência para esperar o longo prazo, vemos bastante valor.

Os gráficos abaixo mostram justamente isso. Vemos que, analisando um histórico longo, tanto os gestores de ações quanto os de multimercados geram valor aos cotistas (os donos dos fundos), tendo superado os índices Ibovespa e CDI ao longo do tempo.

Performance fundos de ações (gráfico esquerdo) e fundos multimercados (gráfico direito).
Performance fundos de ações (gráfico esquerdo) e fundos multimercados (gráfico direito). Fonte: Anbima

Entretanto, como em qualquer classe de ativo, a história é somente contada por quem vence a batalha contra o tempo.

Mas isso não significa que os mortos não têm muito a te dizer.

Os mortos têm muito a dizer

Engana-se quem acha que a indústria de fundos é feita somente por vencedores. A verdade inconveniente que ninguém vai te contar é que a taxa de mortalidade na indústria de multimercados, por exemplo, é altíssima.

O analista Luiz Felippo fez um estudo que mostra que 6 em cada 10 fundos deixaram de existir nos últimos 11 anos de mercado.

Você pode achar que esses dados envolvem fundos nascidos recentemente. Na verdade, o nosso analista utilizou os principais fundos da indústria em 2010, todos aqueles expressos no IHFA (Índice de Hedge Funds da Anbima).

Desse modo, não há peixe pequeno nessa análise. Na verdade, ela envolve os fundos que eram os grandes gestores-estrela da época.

Dos 103 gestores cadastrados em 2010, 67 deles já não estão mais operacionais hoje. Logo, ao escolher um fundo ao acaso, você tinha 65 por cento de chance de errar.

A dúvida que fica é: por que tantos fundos morreram? O que os levou a descontinuar as operações?

Avaliando os resultados dos mortos, vimos que dos 67 que fecharam, 45 entregaram um resultado positivo, mas inferior ao CDI e 4 tiveram performances negativas (ou seja, 73 por cento dos fundos).

Como investidores, não queremos somente os fundos que sobreviveram, mas os que são cavalos vencedores — os que são uma fração ainda menor da amostra.

Dentre os fundos que sobreviveram, os outros 35 por cento da amostra, 56 por cento tiveram um retorno de até 120 por cento do CDI e só 19 por cento acima de 150 por cento do CDI.

A indústria de fundos é ótima para ajudar você a construir patrimônio, mas é preciso ser certeiro nas escolhas.

O processo de escolha

A questão, então, passa a ser como escolher um bom fundo de investimento e evitar as cascas de banana?

Essa é a chave para ter sucesso nos seus investimentos.

Para isso, o nosso analista leva em consideração uma série de aspectos quantitativos (retorno em janelas diferentes, risco versus retorno, atribuição de performance, geração de alfa, resultado em tempos de crise etc.) e também qualitativos (time de gestão, modelo de gestão, processo de investimento, alinhamento e sociedade etc.).

É dessa junção que temos os resultados que nascem das recomendações do investimento do time.

Mas sabemos que há dificuldades, e a Nord Asset veio para resolver isso.

Nord Asset

Nós sabemos que o dia a dia é complexo, uma correria para a maior parte de nós. Ao longo dos anos, percebemos uma demanda frequente de quem nos acompanhava em querer uma solução única para investir em uma boa e diversificada carteira de fundos.

Pensando em uma maneira simples e descomplicada para você investir em fundos, a Nord Asset montou dois fundos inspirados na carteira do Nord Fundos, que tem como analista responsável o Luiz Felippo.

Assim, é possível comprar vários fundos por meio de um único veículo. Esses fundos são Nord Melhores Fundos FoF Ações e o Nord Melhores Fundos FoF Multimercado.

Quais são as vantagens? Vou citar algumas:

  • Você consegue investir em uma cesta de fundos selecionados por nós.
  • Alterações da carteira são feitas inteiramente pela Nord Asset, conforme a necessidade (balanceamento, adição ou retirada de novos fundos etc.).
  • Investir em fundos pouco acessíveis no mercado e que são reservados somente para clientes de alta renda.

Achou interessante? Para investir conosco, basta clicar aqui e preencher o formulário de interesse nos nossos FoFs.

O restante é conosco.


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