10 FIIs abaixo de R$ 10 em 2025. Veja quais são recomendados pela Nord
Conheça os 10 FIIs mais negociados com cotas de R$ 10 e saiba por que são ideais para renda passiva

Investir em Fundos Imobiliários (FIIs) com cotas acessíveis é uma estratégia cada vez mais popular entre investidores que buscam renda passiva com baixo capital inicial. Em 2025, diversos FIIs estão sendo negociados na faixa de R$ 10, oferecendo oportunidades atrativas para iniciar ou diversificar sua carteira de investimentos.
O que são FIIs e por que investir neles
FIIs são fundos que investem em ativos do setor imobiliário, como imóveis físicos (tijolo) ou títulos de crédito imobiliário (CRI). Eles permitem que investidores adquiram cotas e recebam rendimentos periódicos, geralmente mensais, provenientes de aluguéis ou juros.
Além disso, os rendimentos distribuídos por FIIs são, em muitos casos, isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, tornando-os uma opção atrativa para quem busca renda passiva.
10 FIIs abaixo de R$ 10 em 2025
Com base em dados atualizados do mercado, destacamos os 10 FIIs mais negociados com cotas na faixa de R$ 10 em 2025:
Fundo | Valor da cota |
MXRF11 – Maxi Renda | R$ 9,56 |
BTCI11 – BTG Pactual Crédito Imobiliário | R$ 9,22 |
VGIR11 – Valora CRI | R$ 9,55 |
PORD11 – Polo Crédito Imobiliário | R$ 8,47 |
GARE11 – Guardian Real Estate | R$ 8,82 |
KCRE11 – Kinea Creditas | R$ 9,03 |
SPXS11 – SPX Syn Multiestratégia | R$ 8,83 |
CPTS11 – Capitania Securities II | R$ 7,39 |
VSLH11 – Versalhes Recebíveis Imobiliários | R$ 2,98 |
KNSC11 – Kinea Securities | R$ 9,01 |
Valor da cota com base no fechamento do dia 30 de junho. Fonte: Clube FII

Vantagens de investir em FIIs de R$ 10
Investir em FIIs com cotas na faixa de R$ 10 oferece diversas vantagens:
- Acessibilidade: permite que investidores com menor capital entrem no mercado imobiliário.
- Diversificação: possibilita a alocação de recursos em diferentes tipos de ativos e setores.
- Renda passiva: distribuição periódica de rendimentos, muitas vezes isentos de IR para pessoas físicas.
- Liquidez: cotas negociadas na B3, facilitando a compra e venda.
2 melhores FIIs de R$ 10 recomendados pela Nord para investir em 2025
Para quem deseja começar a investir em fundos imobiliários ou diversificar a carteira sem precisar desembolsar muito por cota, revelamos duas boas oportunidades. Mesmo com recursos limitados, é possível acessar portfólios robustos e estratégias sofisticadas por menos de R$ 10 por cota.
VGIR11 (Valora CRI)
O Valora CRI (VGIR11) é um fundo de papel da Valora focado em CRIs indexados ao CDI, o que o torna especialmente atrativo em um cenário de alta da Selic. Atualmente, 84,4% do seu patrimônio já está alocado em 61 operações, com foco principal no segmento residencial (77,4%) e garantias robustas, como alienação fiduciária de imóveis e cotas de SPEs.
Um dos indicadores importantes de segurança na carteira é o Loan-To-Value (LTV), que está em torno de 65%. Em termos simples, o LTV mostra a relação entre o valor da dívida e o valor do bem dado como garantia.
Outro diferencial do VGIR11 é que a maioria dos seus CRIs é estruturada de forma exclusiva pela própria gestora, o que permite maior controle na originação, precificação e acompanhamento das operações.
Como ponto de atenção, existe uma concentração relevante em alguns devedores — com destaque para a Helbor —, o que exige acompanhamento. Ainda assim, o fundo oferece uma carteira bem estruturada com spreads médios de CDI + 4,22% ao ano e duration média de apenas 1,9 anos, além de negociar com desconto em relação ao valor patrimonial.
KNSC11 (Kinea Securities)
O Kinea Securities (KNSC11) é um fundo de CRI gerido pela Kinea, maior gestora do mercado de FIIs, com mandato bastante flexível para ajustar sua carteira conforme as condições de mercado.
Atualmente, o portfólio está alocado em 91 operações de CRIs, com maior exposição aos segmentos de escritórios (24%), residencial (19,3%) e residencial pulverizado (18,9%). Em termos de indexadores, a carteira está dividida entre IPCA (58,4%) e CDI (41,1%), o que dá equilíbrio para o cenário atual de juros elevados.
As operações contam com garantias robustas, como alienação fiduciária de terrenos, SPEs e recebíveis de vendas, além de aval de sócios. O LTV médio da carteira é de 59% — ou seja, o valor dos ativos dados em garantia equivale a 1,69 vezes o saldo devedor.
Mesmo com uma taxa de administração um pouco superior à média (1,20% a.a.), o fundo não cobra taxa de performance.
No preço atual de mercado (R$ 8,11 por cota), a rentabilidade implícita da carteira gira em torno de IPCA + 8,42% ao ano, já líquida de taxas — o que é bastante atrativo considerando o risco assumido.
Quais são os riscos de se investir nesses ativos?
O preço de negociação, em torno de R$ 10, não é sinônimo de maior risco. O verdadeiro risco está relacionado aos fundamentos de cada fundo, como qualidade de crédito e gestão.
No caso do VGIR11, o principal risco está na concentração de alguns devedores — especialmente a Helbor —, o que exige monitoramento contínuo, mesmo com garantias robustas. Já no KNSC11, apesar da boa diversificação e qualidade de garantias, o cuidado recai sobre o mercado de crédito imobiliário.
Além disso, existem riscos estruturais inerentes a fundos de recebíveis:
- Risco de crédito: possibilidade de inadimplência dos devedores dos CRIs, impactando os rendimentos e o patrimônio.
- Risco de pré-pagamento e reinvestimento: caso haja quitação antecipada das operações, o fundo pode precisar reinvestir o capital em novos ativos possivelmente com taxas menores.
- Risco de mercado: oscilações nas taxas de juros e na percepção de risco podem impactar o preço de mercado das cotas, mesmo sem alterações na carteira de crédito.
Por isso, o acompanhamento contínuo da carteira e da qualidade dos ativos segue sendo essencial para o bom desempenho no longo prazo.

